terça-feira, 3 de novembro de 2015

Papa Francisco

Não a violências e divisões

· No Angelus da solenidade de Todos os Santos o apelo do Papa Francisco a favor da paz na República Centro-Africana e a esperança de poder abrir a porta santa na catedral de Bangui no próximo dia 29 de Novembro ·

O Papa Francisco segue com «viva preocupação os dolorosos episódios que nestes dias agravaram a delicada situação da República Centro-Africana». E no próximo dia 29 de Novembro «tenho a esperança de poder abrir a porta santa da catedral de Bangui, durante a viagem apostólica» que espera «realizar àquela nação». O Pontífice anunciou-o durante o Angelus de domingo, 1 de Novembro, solenidade de Todos os Santos, fazendo apelo «às partes envolvidas para que ponham fim» às violências.
No final da oração mariana com os fiéis presentes na praça de São Pedro, Francisco expressou também proximidade espiritual aos padres combonianos da paróquia de Nossa Senhora de Fátima, que na capital «acolhem numerosos desabrigados», e «solidariedade à Igreja» e «às demais confissões religiosas duramente provadas». Manifestou a intenção de visitar «aquela nação assolada e atormentada» para «exortar todos os centro-africanos a ser testemunhas de reconciliação», precisamente nas vésperas da abertura do jubileu da misericórdia.
Precedentemente o Papa tinha dedicado a sua reflexão à festa litúrgica do dia, falando em particular sobre o tema da comunhão dos santos: «Todos – explicou a propósito – somos filhos de Deus. Temos o sobrenome de Deus, o nosso sobrenome é Deus». Nisto, acrescentou, consiste «a raiz da vocação para a santidade. E os santos são precisamente os que viveram na graça do próprio baptismo». Disto brota uma segunda característica dos santos: «são exemplos a imitar». A tal propósito o Pontífice frisou que isto é válido «não só para os canonizados» mas também para os santos “da porta ao lado”, que se esforçaram em praticar o Evangelho na normalidade da sua vida».
Na parte da tarde o Papa foi ao cemitério romano do «Verano» para celebrar a missa em sufrágio dos fiéis defuntos. Na homilia comentou o evangelho das bem-aventuranças, definindo-as como «o caminho da santidade» e, ao mesmo tempo, «da felicidade», porque «foi o caminho que Jesus percorreu, aliás, ele mesmo é este caminho: quem caminha com ele e passa através dele entra na vida eterna». Então, eis o convite a pedir «ao Senhor a graça de ser pessoas simples e humildes, que sabem chorar, ser mansos, trabalhar em prol da justiça e da paz e, sobretudo, de se deixar perdoar por Deus a fim de se tornar instrumentos da sua misericórdia».
Na tarde de segunda-feira, 2 de Novembro, comemoração de todos os fiéis defuntos, o Papa irá às Grutas do Vaticano para um momento de oração em particular, e na parte da manhã de terça-feira, 3 de Novembro, celebrará na basílica de São Pedro a missa pelos cardeais e bispos falecidos durante o ano.
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