terça-feira, 15 de setembro de 2015

Nossa Senhora das Dores




Santo do dia I
Terça-feira, dia 15 de Setembro de 2015

Nossa Senhora das Dores

A festa de hoje liga-se a uma antiga tradição cristã. Contam que, na Sexta-feira da Paixão, Maria Santíssima voltou a encontrar-se com Jesus, seu filho. Foi um encontro triste e muito doloroso, pois Jesus havia sido açoitado, torturado e exposto à humilhação pública. Coroado de espinhos, Jesus arrastava até ao Calvário a pesada cruz, para aí ser crucificado. Sua Mãe, ao vê-lo tão mal tratado, com a coroa de espinhos, sofre de dor. Perdendo as forças, caiu por terra, vergada pela dor e pelo sofrimento de ver Jesus prestes a morrer suspenso na cruz. Recobrando os sentidos, reuniu todas as suas forças, acompanhou o filho e permaneceu ao pé da Cruz até o fim.
Inicialmente, esta festa foi celebrada com o título de "Nossa Senhora da Piedade" e "Compaixão de Nossa Senhora". Depois, Bento XIII (1724-1730) promulgou a festa com o título de "Nossa Senhora das Dores".
Somos convidados, hoje, a meditar os episódios mais importantes que os Evangelhos nos apresentam sobre a participação de Maria na paixão, morte e ressurreição de Jesus: a profecia do velho Simeão (Lucas 2,33ss.); a fuga para o Egipto (Mateus 2,13ss.); a perda de Jesus aos doze anos, em Jerusalém (Lucas 2,41ss.); o caminho de Jesus para o Calvário (João 19:12ss.); a crucificação (João 19,17ss.); a deposição da cruz e o sepultamento (Lucas 23,50ss.).
Ilustração: DURER ALBRECHT / The Seven Sorrows Of The Virgin

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Santo do dia II
Santa Catarina de Génova, viúva, +1510

Nasceu em 1447 filha de Giacopo Fieschi e Francesca di Negro em Genova, Itália a caçula de 5 filhos. Embora ela desejasse uma vida religiosa foi obrigada a se casar com Juliano Adorno quando seu pai morreu. O estilo de vida de Juliano resultou em grande desgosto e no final eles ficaram reduzidos a miséria. Ela conseguiu converte-lo e ele se tornou um irmão da Ordem Terceira de São Francisco e concordou em viver com ela como irmãos e em estrita continência. Ela logo ficou famosa pelos seus trabalhos em hospitais e nos setores pobres da cidade. Em 1479 o casal foi trabalhar no hospital de Pammetone e Catarina se tornou diretora da instituição em 1490. Ela quase morreu na praga de 1493, mas se recuperou milagrosamente apesar da praga ter matado três quartos dos habitantes da cidade. Era mística e segundo a tradição curava apenas com sua benção e orações. Dois anos mais tarde ela esta muito cansada, mas continuou seu trabalho no hospital. Naquele mesmo ano Dom Cattanneio Marabatto passou a seu o seu conselheiro espiritual .
Ela escreveu o famoso "Dialogo entre Alma e Corpo" e o "Tratado sobre o Purgatório" ambos reverenciados como notáveis livros sobre misticismo.
Ela veio a falecer em 14 de setembro de 1510 e logo seu túmulo passou a ser local de peregrinação e vários milagres foram creditados a sua intercessão.
Ela foi canonizada em 1737 pelo Papa Clemente XII.


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Santo do dia III
Antonio (Anton) Maria Schwartz

Anton, para nós Antonio, nasceu na humilde e cristã família Schwartz, no dia 28 de fevereiro de 1852, em Baden, Áustria, quarto de 13 filhos. Seu pai era um simples operário, sem profissão definida, enquanto sua mãe cuidava da casa e dos filhos, que estudavam na escola paroquial daquela cidade.
Aos 15 anos, ficou órfão de pai, vivendo uma grave crise pessoal, que durou dois anos. Em 1869, recuperado, foi estudar na escola popular gratuita dos padres piaristas. Lá, conheceu a obra do fundador, são José Calazans, tornando-se um devoto extremado.
Entretanto, três anos depois, as atividades das escolas pias e da própria Ordem foram suspensas na Áustria. Para completar sua formação, ingressou no seminário diocesano, pois queria seguir a vida religiosa. Nessa época, passou por duas graves enfermidades, ambas curadas, segundo ele, por intercessão de Nossa Senhora.
Em 1875, ordenou-se sacerdote e assumiu o segundo nome. Padre Antônio Maria Schwartz foi capelão por quatro anos. Depois, viajou para Viena a fim de promover assistência espiritual aos doentes nos hospitais das Irmãs da Misericórdia de Schshaus. Além disso, começou a dar orientação religiosa a operários e jovens aprendizes em formação profissional. Tomando como base suas raízes humildes, percebeu as necessidades desses operários.
Para proporcionar-lhes apoio e orientação, fundou a "União dos Aprendizes Católicos sob a Proteção de São José Calasanz", empreendendo uma intensa atividade pastoral sem, contudo, abandonar a assistência que prestava aos doentes nos hospitais.
Após quatro anos, pediu ao cardeal de Viena que apoiasse essa Obra, mas este mostrou que não tinha recursos para financiá-la. Isso fez com que o padre Antônio Maria adoecesse, recorrendo aos cuidados das irmãs da Misericórdia. Dois anos foi o tempo necessário para o cardeal dar seu apoio e sua ajuda, permitindo que ele ficasse apenas com o apostolado junto aos operários e aprendizes.
Padre Antônio Maria recuperou o entusiasmo e, com total dedicação, em 1888, fundou o "Artesanato cristão", um jornal para os artesãos e operários, que escreveu sozinho durante um longo tempo. Também buscou e conseguiu os meios para construir a primeira "igreja para os operários de Viena", um templo humilde e escondido pelas casas populares. Foi nessa igreja que, para melhor assisti-los, fundou a "Congregação dos Pios Operários", adotando as Regras de são José de Calasanz, ainda hoje florescente.
Ele vivificou sua Obra com valentia cristã durante 40 anos. O "Apóstolo Operário de Viena", que dividia opiniões, permaneceu sempre fiel a si mesmo e à Igreja de Cristo. Seus passos foram corajosos e chegaram ao Parlamento, para conseguir lugares de formação profissional para os jovens e o justo repouso dominical dos operários.
Morreu em 15 de setembro de 1929, em Viena, Áustria. O papa João Paulo II proclamou-o bem-aventurado Antônio Maria Schwartz em 1998, designando a data da sua morte para a homenagem litúrgica.

Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br/diafeliz/…

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