Terça-feira, dia 09 de Junho de 2015
Terça-feira da 10ª semana do Tempo Comum
Santo do dia : Santo Efrém, diácono, Doutor da Igreja, +373, S. José de Anchieta, presbítero, +1597
Santo Efrém
Era um diácono simples e nunca quis ser ordenado sacerdote.
Escreveu a maior parte de sua obra teológica em versos.
Muito devoto da Virgem, parecia dotado de talento profético, pois quase todos os desenvolvimentos que a ciência mariológica viria a ter ao longo dos séculos, Efrém já os tinha antecipadamente previsto e cantado.
Lutou contra as heresias do tempo. Foi denominado "Cítara do Espírito" e "Cantor da Virgem".
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São José de Anchieta
São José de Anchieta nasceu em São Cristóvão da Laguna, na ilha de Tenerife, Canárias. Convivera com estudantes jesuítas, em Coimbra e, em 1551, ingressou na Companhia de Jesus.
Em 1553, fez sua profissão perpétua. No mesmo ano, partiu para o Brasil. Estabeleceu-se no Colégio de São Paulo, no planalto de Piratininga, contribuindo para a fundação daquela que se tornaria a grande metrópole de São Paulo. Isto ocorreu no dia 25 de janeiro de 1554. A sua actividade apostólica foi intensa: professor de latim, catequista, dramaturgo, escritor, poeta, gramático, estudioso da fauna e da flora, adiantou-se no conhecimento de medicina, da música ...
Esteve sempre ao lado dos índios, defendendo os seus interesses e mediando a paz entre as tribos. Em 1565, participou da expedição de Estácio de Sá contra os franceses que invadiram o Rio de Janeiro. Viajou pela Bahia e em Salvador, finalmente, foi ordenado sacerdote. Retornando ao Rio de Janeiro, fundou a Santa Casa de Misericórdia, o primeiro e único hospital por muito tempo no Brasil. Foi eleito Superior dos Jesuítas de São Vicente e de São Paulo. Mais tarde, dirigiu a Província da Companhia de Jesus no Brasil (1577-1587).
Embora escrito em latim, legou-nos o "Poema à Virgem", o primeiro texto literário produzido em terras brasileiras.
Morreu no dia 9 de junho de 1597.
O Presidente da Academia de Ciências de Portugal, Dr. Júlio Dantas, descreveu-o como "o mais franciscano dos jesuítas, o mais artista dos filantropos... um milagre de poesia, de bondade e de amor".
Beatificado a 22 de junho de 1980, pelo Papa João Paulo II.
Canonizado a 2 de abril de 2014 pelo Papa Francisco.
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