Mais
de
25%
da população mundial
possui crenças antissemitas
possui crenças antissemitas
Texto adaptado de
Uri Politis
/
Fórum 18
A Liga Antidifamação (ADL) divulgou
os resultados da pesquisa “ADL Global 100” em que 53.100
adultos em 102 países foram questionados sobre 11 estereótipos
antissemitas. O resultado demonstrou que 26% dos entrevistados,
cerca de 1.09 bilhão de pessoas, estão profundamente infectados
com opiniões antissemitas. No Brasil, o número foi de 16%,
cerca de 22 milhões de pessoas.
A
maior concentração de entrevistados com estes pensamentos
foi encontrada no Oriente Médio e em
países do Norte Africano, onde quase três quartos dos entrevistados,
74%, concordaram com a maioria dos estereótipos antissemitas.
Por outro lado, na maioria dos países de língua inglesa,
a percentagem de pessoas com crenças antissemitas é de
13%, muito inferior à média geral. Países de maioria protestante
têm as mais baixas avaliações de crenças antissemitas,
em
comparação com qualquer outro país de maioria religiosa.
A respeito do tema Holocausto: a pesquisa aponta que apenas 54% de todos os entrevistados já ouviram falar, e que duas em cada três pessoas entrevistadas ou nunca ouviram o termo ou não acreditam que os relatos históricos sejam exatos. Entre os entrevistados brasileiros, estes números são, respectivamente, de 79% e 61%.
Sabemos que o antissemitismo é um fenômeno quase inexplicável, e a pesquisa da ADL está aí para provar. Por exemplo, por que, nos EUA, as opiniões antissemitas são indiferentes ao gênero, isto é, homens e mulheres possuem o mesmo índice, mas na Nova Zelândia os homens possuem um percentual bem maior do que as mulheres? Por que o Panamá ultrapassa em muito todos os outros países das Américas, com um índice de 52%? Por que há um índice tão baixo nas Filipinas, apenas 3%? Por que a Malásia, um país em que a presença judaica chega a ser quase nula, possui um alto índice de 61%? Seria possível identificar as causas do grau de antissemitismo dos países?
Este artigo foi elaborado antes dos trágicos acontecimentos em Bruxelas e Paris. Então logo fui checar o índice de antissemitismo da Bélgica, cujo valor é 27%. O da França é 37%. O índice da ADL serve para comparar e analisar os países, porém, não é possível concluir se o Brasil é muito ou pouco antissemita, se países com índices acima dos 26% serão, necessariamente, mencionados em notícias, ao redor do mundo, como local de atos antissemitas, e países com índices bem abaixo dos 26% estarão livres desse mal. A pesquisa traz uma única certeza: o antissemitismo ainda está presente e precisa ser combatido. A Liga Antidifamação, fundada em 1913, é a organização líder mundial de combate ao antissemitismo por meio de programas e serviços que neutralizam o ódio, o preconceito e a intolerância.
A respeito do tema Holocausto: a pesquisa aponta que apenas 54% de todos os entrevistados já ouviram falar, e que duas em cada três pessoas entrevistadas ou nunca ouviram o termo ou não acreditam que os relatos históricos sejam exatos. Entre os entrevistados brasileiros, estes números são, respectivamente, de 79% e 61%.
Sabemos que o antissemitismo é um fenômeno quase inexplicável, e a pesquisa da ADL está aí para provar. Por exemplo, por que, nos EUA, as opiniões antissemitas são indiferentes ao gênero, isto é, homens e mulheres possuem o mesmo índice, mas na Nova Zelândia os homens possuem um percentual bem maior do que as mulheres? Por que o Panamá ultrapassa em muito todos os outros países das Américas, com um índice de 52%? Por que há um índice tão baixo nas Filipinas, apenas 3%? Por que a Malásia, um país em que a presença judaica chega a ser quase nula, possui um alto índice de 61%? Seria possível identificar as causas do grau de antissemitismo dos países?
Este artigo foi elaborado antes dos trágicos acontecimentos em Bruxelas e Paris. Então logo fui checar o índice de antissemitismo da Bélgica, cujo valor é 27%. O da França é 37%. O índice da ADL serve para comparar e analisar os países, porém, não é possível concluir se o Brasil é muito ou pouco antissemita, se países com índices acima dos 26% serão, necessariamente, mencionados em notícias, ao redor do mundo, como local de atos antissemitas, e países com índices bem abaixo dos 26% estarão livres desse mal. A pesquisa traz uma única certeza: o antissemitismo ainda está presente e precisa ser combatido. A Liga Antidifamação, fundada em 1913, é a organização líder mundial de combate ao antissemitismo por meio de programas e serviços que neutralizam o ódio, o preconceito e a intolerância.
Nenhum comentário:
Postar um comentário