JULGAMENTO
Já não vou mais olhar os erros dos outros.
Antes verei a trave nos olhos meus
e chegarei aos amigos não mais
como um julgador.
Chegarei doce como um conselheiro
e falarei sempre através
da linguagem do amor.
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Comentário: Ninguém é melhor juiz que nós. Estamos sempre prontos a julgar o próximo. Alimentamos o hábito da fofoca de nos intrometermos na vida dos outros, de envolvermos na vida dos casais, metendo a nossa colher aonde não deveríamos estar. Somos críticos veementes de nossos chefes, do nosso ambiente de trabalho, de nossos vizinhos, de nossas ruas e de nossos governantes. Não que não devamos nos omitir do exercício da crítica. No entanto, devemos saber distinguir entre a crítica produtiva que nos conduza a uma sociedade, a uma vida e a um mundo melhor do que daquela que, por vezes, ajuda a tornar as coisas ainda pior do que estão. A única maneira de fazer as coisas melhorarem é usar a linguagem do amor.
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