sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Santo do dia

Santo do dia : S. João Câncio, presbítero, professor, +1473, Santo Ivo, presbítero, advogado, +1303, Santa Vitória, mártir, séc. III

S. João Câncio, presbítero, professor, +1473



São João Câncio nasceu em Kety, pequena localidade da Polónia, no ano 1390. Em Cracóvia fez os seus estudos, doutorou-se e foi ordenado sacerdote. Obteve a cátedra universitária no momento em que a controvérsia hussita se tornava mais acesa. João discutiu com vários opositores, recebendo nestas disputas mais insultos que argumentações objetivas. Quando a sua humildade e a sua paciência eram postas à prova, sem perder a costumeira serenidade de espírito, limitava-se a responder: "Graças a Deus!"

Durante uma das suas peregrinações a Roma, a diligência em que viajava foi assaltada por um grupo de bandidos, que infestavam os arredores de Roma. Também João foi roubado mas, percebendo que no fundo de um bolso tinha ficado uma moeda de prata, correu atrás dos bandidos, dizendo: "Vocês esqueceram esta". O biógrafo, que conta o episódio, afirma que os bandidos, comovidos, restituíram todo o dinheiro do assalto.

São João Câncio morreu em Cracóvia, com a idade de oitenta e três anos, na noite de Natal de 1473 e foi canonizado em 1767. A memória do santo, celebrada a 20 de Outubro, foi agora trazida para mais perto da data de sua morte.
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Santo Ivo, presbítero, advogado, +1303



Santo Ivo

O Santo Padroeiro dos advogados nasceu na Bretanha, França, e foi em Paria que mostrou o brilho da sua inteligência, no estudo da Filosofia, da teologia e do Direito. Ivo de Kermartin, ao voltar à sua terra natal, aceitou o encargo de ser juiz do tribunal eclesiástico, por onde passavam as questões mais espinhosas. Com sua sabedoria, imparcialidade e espírito conciliador desfazia as inimizades e conquistava o respeito até dos que perdiam a questão. A defesa intransigente dos injustiçados e dos necessitados deu-lhe o título de "advogado dos pobres", um título que continuou merecendo ao tornar-se sacerdote, e ao construir um hospital, onde cuidava dos doentes com as suas próprias mãos.
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Santa Vitória, mártir, séc. III




Santa Vitória

Provavelmente era membro da ilustre família romana dos Anicia, uma família ‘’convertida ao cristianismo já no Iº século e cuja recordação permanece hoje como nome de uma rua romana do Trastevere. Junto com sua amiga Anatólia, Vitória converteu-se ao cristianismo e manifestou a intenção de permanecer "virgem". Como já estava prometida em casamento, o noivo de Vitória, um nobre romano de nome Eugênio, interessado em preservar o dote e procurando ganhar tempo, conseguiu com o favor imperial que Vitória fosse exilada de Roma. A jovem Vitória foi exilada na cidade Trebula Mutuesca, na Sabina.

Conta a "legenda" que, na entrada desta cidade, habitava um dragão que com seu hálito pestífero enfermava e matava homens e animais. O senhor de Trebula dirigiu-se ao local onde estava exilada Vitória e solicitou-lhe que, invocando o seu deus, libertasse a cidade do dragão, prometendo em troca a conversão de toda a cidade ao cristianismo. Através de jejum e orações, o dragão foi exorcizado, desaparecendo da região. Em agradecimento, a comunidade enviou a Vitória várias jovens para serem educadas no credo cristão. No entanto, foi denunciada como cristã pelo noivo inconformado ainda com a negativa de casamento. Negando-se a adorar uma deusa pagã, Vitória foi morta pelo carrasco com um golpe de espada. Martirizada no dia 19 de Dezembro, foi colocada num sarcófago no dia 23 e enterrada no mesmo local onde tinha afugentado o dragão.








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