sábado, 31 de janeiro de 2015

Alguém me tocou

Canção do dia 31 de Janeiro... " Alguém Me Tocou " Cassiane & Jairinho gospe "Seguia Jesus por entre os caminhos E ao seu redor, uma multidão E nos seus olhos, era tanto brilho Que contagiava quem ali estava De repente uma mulher se aproxima Tem o coração cheio de fé E tocou na vestidura do Mestre Pois sabia que Ele pode curar Alguém me tocou, pois de mim saiu virtude, Eu senti... Não foi comum, pois foi um toque especial Que aniquila todo mal, senti... Fui eu, Senhor, quem tocou na orla do Teu vestido Para...

A Mensagem da Cruz

Hino do dia 31 de Janeiro... " A Mensagem da Cruz " Harpa Cristã Rude cruz se erigiu Dela o dia fugiu Como emblema de vergonha e dor Mas contemplo esta cruz Porque nela Jesus Deu a vida por mim, pecador Sim, eu amo a mensagem da cruz Até morrer eu a vou proclamar Levarei eu também minha cruz Até por uma coroa trocar Desde a glória dos céus O Cordeiro de Deus Ao Calvário humilhante baixou Essa cruz tem pra mim Atrativos sem fim Porque nela Jesus me salvou Nesta cruz padeceu E por mim já morreu Meu Jesus, para dar-me ...

O Senhor nos deu um Salvador poderoso

Evangelho segundo S. Lucas 1,69-70.71-72.73-75. O Senhor nos deu um Salvador poderoso, na casa de David, seu servo, como prometeu pela boca dos seus santos, os profetas dos tempos antigos; Para nos libertar dos nossos inimigos e das mãos daqueles que nos odeiam; para mostrar a sua misericórdia a favor dos nossos pais, recordando a sua sagrada aliança: O juramento que fizera a Abraão, nosso pai, que nos havia de conceder esta graça: de O servirmos um dia, sem temor, livres das mãos dos nossos inimigos, em santidade e justiça na sua presença, todos os dias da nossa vida.

Por que sois tão medroso?

São Bonifácio (675-764), monge, missionário na Germânia, mártir Carta a Cuthbert; PL 89, 765 (trad. Breviário, rev.) «Porque sois tão medrosos?» A Igreja é como um grande navio que navega pelo mar deste mundo. Sacudida pelas diversas ondas da adversidade nesta vida, não deve ser abandonada a si mesma, mas tem de ser governada. Na primitiva Igreja, temos o exemplo de Clemente e Cornélio e muitos outros na cidade de Roma, de Cipriano em Cartago, de Atanásio em Alexandria, os quais, sob o reinado dos imperadores pagãos, governaram a barca de Cristo – melhor, a sua diletíssima esposa, que é a Igreja – ensinando-a, defendendo-a, passando trabalhos e sofrimentos até ao derramamento do sangue. Ao pensar nestas figuras e noutras semelhantes, estremeço de receio; o temor e o terror apoderam-se de mim e quase me submergem as trevas dos meus pecados (cf Sl 54,6); e muito me agradaria abandonar de todo o leme da Igreja, se encontrasse precedentes semelhantes nos Padres ou na Sagrada Escritura. Mas sendo assim, e dado que a verdade pode ser contestada, mas não vencida […], a nossa alma fatigada refugia-se naquele que nos diz pela boca de Salomão: «Tem confiança no Senhor com todo o teu coração e não confies na tua prudência. Em todos os teus caminhos, pensa no Senhor e Ele dirigirá os teus passos» (Pr 3,5-6). […] Permaneçamos firmes na justiça e preparemos a nossa alma para a provação; suportemos a dilação de Deus e digamos-Lhe: «Senhor, Vós Vos tornastes o nosso refúgio de geração em geração» (Sl 89,1). Confiemos naquele que colocou sobre nós este fardo. Como o não podemos levar sozinhos, levemo-lo com o auxílio daquele que é omnipotente e nos diz: «O meu jugo é suave e a minha carga é leve» (Mt 11, 30).

A fé de Abraão

Carta aos Hebreus 11,1-2.8-19. Irmãos: A fé é a garantia dos bens que se esperam e a certeza das realidades que não se vêm. Ela valeu aos antigos um bom testemunho. Pela fé, Abraão obedeceu ao chamamento e partiu para uma terra que viria a receber como herança; e partiu sem saber para onde ia. Pela fé, morou como estrangeiro na terra prometida, habitando em tendas, com Isaac e Jacob, herdeiros, como ele, da mesma promessa, porque esperava a cidade de sólidos fundamentos, cujo arquiteto e construtor é Deus. Pela fé, também Sara recebeu o poder de ser mãe já depois de passada a idade, porque acreditou na fidelidade d'Aquele que lho prometeu. É por isso também que de um só homem __ um homem que a morte já espreitava __ nasceram descendentes tão numerosos como as estrelas do céu e como a areia que há na praia do mar. Todos eles morreram na fé, sem terem obtido a realização das promessas. Mas vendo-as e saudando-as de longe, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra. Aqueles que assim falam mostram claramente que procuram uma pátria. Se pensassem na pátria de onde tinham saído, teriam tempo de voltar para lá. Mas eles aspiravam a uma pátria melhor, que era a pátria celeste. E como Deus lhes tinha preparado uma cidade, não Se envergonha de Se chamar seu Deus. Pela fé, Abraão, submetido à prova, ofereceu o seu filho único Isaac, que era o depositário das promessas, como lhe tinha sido dito: "Por Isaac será assegurada a tua descendência". Ele considerava que Deus pode ressuscitar os mortos; por isso, numa espécie de prefiguração, ele recuperou o seu filho.

Santo do dia

Sabado, dia 31 de Janeiro de 2015 S. João Bosco, presb., +1888 São João Bosco - presbítero "Vinde benditos de meu Pai, recebei por herança o Reino preparado para vós desde a fundação do mundo" Mt 25,34 São João Bosco foi o fundador dos padres salesianos e das irmãs salesianas, muito aceites pelos seus trabalhos junto dos jovens de todo o mundo. A oração da missa revela o conteúdo da vida deste santo: "Deus suscitou Dom Bosco para dar à juventude um mestre e um pai". Pouca gente se lembra que São João Bosco viveu no século XIX, na Itália, numa época religiosamente confusa, marcada pela luta entre conservadores e liberais. Marcada também pelo afastamento dos operários, que da Igreja passaram para o socialismo. E marcada ainda pelo afastamento dos intelectuais, que debandaram para o Modernismo. Com a fundação de Oratórios Festivos, Dom Bosco, reuniu os filhos desses operários abandonados, e levou as salesianas, também chamadas de "Filhas de Maria Auxiliadora", a cuidar das meninas deixadas ao abandono. Esquecemos, por vezes, que o nosso Santo foi escritor e que marcou, como tal, o seu tempo e o nosso. De sua iniciativa surgiram as Leituras Católicas, em fascículos mensais, e uma Biblioteca da Juventude. A máxima do Santo, é bem conhecida: "Mais vale prevenir do que remediar". Morreu aos 73 anos, em 1888.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Comentário do Dia

São Gregório Magno (c. 540-604), papa, doutor da Igreja Homilias sobre Mateus, cap. 13 «Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto» (Jo 12,24) «O Reino do Céu é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo. É a mais pequena de todas as sementes; mas, depois de crescer, torna-se a maior planta do horto e transforma-se numa árvore, a ponto de virem as aves do céu abrigar-se nos seus ramos.» (Mt 13,31) Esta pequena semente é, para nós, símbolo de Jesus Cristo que, colocado na terra, no jardim onde foi sepultado, de lá saiu pouco depois pela sua ressurreição, erguido como árvore de grande porte. Podemos dizer que, quando Ele morreu, foi como uma pequena semente: foi uma semente pela humilhação da sua carne e uma grande árvore pela glorificação da sua majestade; uma semente quando apareceu aos nossos olhos inteiramente desfigurado e uma grande árvore quando ressuscitou como mais belo dos filhos dos homens (Sl 44,3). Os ramos desta árvore misteriosa são os santos pregadores do Evangelho, cujo alcance é notado neste salmo: «O seu eco ressoou por toda a terra e a sua palavra até aos confins do mundo.» (Sl 19,5; cf Rom 10,18) Os pássaros descansam nos seus ramos quando as almas justas, que são elevadas dos atractivos da terra nas asas da santidade, encontram nas palavras desses pregadores do Evangelho a consolação de que precisam para as suas penas e as fadigas desta vida.

É como um grão de mostarda

Evangelho segundo S. Marcos 4,26-34. Naquele tempo, disse Jesus à multidão: "O reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra. Dorme e levanta-se, noite e dia, enquanto a semente germina e cresce, sem ele saber como. A terra produz por si, primeiro a planta, depois a espiga, por fim o trigo maduro na espiga. E quando o trigo o permite, logo se mete a foice, porque já chegou o tempo da colheita". Jesus dizia ainda: "A que havemos de comparar o reino de Deus? Em que parábola o havemos de apresentar? É como um grão de mostarda, que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes que há sobre a terra; mas, depois de semeado, começa a crescer e torna-se a maior de todas as plantas da horta, estendendo de tal forma os seus ramos que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra". Jesus pregava-lhes a palavra de Deus com muitas parábolas como estas, conforme eram capazes de entender. E não lhes falava senão em parábolas; mas, em particular, tudo explicava aos seus discípulos. Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Se cair não ficará por terra

Livro de Salmos 37(36),3-4.5-6.23-24.39-40. Confia no Senhor e pratica o bem, possuirás a terra e viverás tranquilo. Põe no Senhor as tuas delícias e Ele satisfará os anseios do teu coração. Confia ao Senhor o teu destino e tem confiança, que Ele atuará. Fará brilhar a tua luz como a justiça e como o sol do meio dia os teus direitos. O Senhor consolida os passos do homem e aprova os seus caminhos. Se cair, não ficará por terra, porque o Senhor o tomará pela mão. A salvação dos justos vem do Senhor, Ele é o seu refúgio no tempo da tribulação. O Senhor os ajuda e defende, porque n'Ele procuraram refúgio.

Santo do Dia I

Sexta-feira, dia 30 de Janeiro de 2015 Santa Jacinta Mariscotti, v., +1640 Santa Jacinta Mariscotti Religiosa franciscana, durante dez anos não deu bom exemplo a suas irmãs de hábito, pois não quis observar o espírito de pobreza e viveu num quarto decorado com luxo. Quando adoeceu gravemente, desejou confessar-se, mas o capelão do convento recusou-se a atendê-la naquele quarto, dizendo que o Céu não fora feito para pessoas orgulhosas e frívolas como ela. Dando-se conta do escândalo que causara, Jacinta arrependeu-se sinceramente e pediu perdão a toda a comunidade, passando a partir daí a ser exemplo heróico de mortificação e pobreza, até atingir os cumes da mais alta santidade.

Santo do Dia II

Sexta-feira, dia 30 de Janeiro de 2015 Santa Batilde, viúva, +680 Santa Batilde Inglesa de nascimento, levada para França, encantou Clóvis II por sua virtude e prudência. Este a fez sua esposa. Mãe de três reis - Clotário III, Childerico II e Thierry III - tornou-se regente à morte do esposo, governando o reino com rara habilidade.

Aquele que há de vir não tardará

Carta aos Hebreus 10,32-39. Irmãos: Lembrai-vos dos primeiros dias, em que, depois de terdes sido iluminados, suportastes tão grandes e dolorosos combates, ora expostos publicamente aos insultos e tribulações, ora tornando-vos solidários com os que eram assim tratados. De facto, compartilhastes o sofrimento dos prisioneiros e aceitastes com alegria a espoliação dos vossos bens, sabendo que possuís riqueza melhor e duradoira. Não queirais, portanto, perder a vossa confiança, que terá uma grande recompensa. Vós tendes necessidade de perseverança, para cumprir a vontade de Deus e alcançar os bens prometidos. Porque "ainda um pouco e bem pouco tempo, e Aquele que há-de vir não tardará". Ora "o meu justo viverá pela fé, mas se retroceder, não agradará à minha alma". Nós não somos daqueles que retrocedem para a sua perdição, mas daqueles que perseveram na fé para salvar a sua alma.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Comentário do dia

Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade «Something Beautiful for God» «Com a medida que empregardes para medir é que sereis medidos» Uma vez que Cristo é invisível, não podemos mostrar-Lhe o nosso amor; mas o nosso próximo não é invisível, por isso podemos fazer por ele aquilo que gostaríamos de fazer por Cristo, se Ele fosse visível. Hoje em dia, o próprio Cristo está presente em todos aqueles que são dispensáveis, naqueles a quem não damos emprego, nos que deixamos de tratar, nos que têm fome, nos que não têm roupa ou habitação. Todos eles parecem inúteis aos olhos da sociedade e do Estado. Ninguém tem tempo para eles. É por isso a nós, cristãos como tu e eu, se o nosso amor for verdadeiro e digno do amor de Cristo, que cabe a tarefa de os encontrar e ajudar. Eles existem para que nós os encontremos. Trabalhar por trabalhar é o perigo que nos ameaça de todos os lados. É então que entram em campo o respeito, o amor, a devoção, para que possamos oferecer a Cristo, e por Ele a Deus, o fruto do nosso trabalho, que nos esforçamos por fazer da melhor maneira possível.

Prestai atenção ao que ouvis

Evangelho segundo S. Marcos 4,21-25. Naquele tempo, disse Jesus à multidão: "Quem traz uma lâmpada para a pôr debaixo do alqueire ou debaixo da cama? Não se traz para ser posta no candelabro? Porque nada há escondido que não venha a descobrir-se, nem oculto que não apareça à luz do dia. Se alguém tem ouvidos para ouvir, oiça". Disse-lhes também: "Prestai atenção ao que ouvis: Com a medida com que medirdes vos será medido e ainda vos será acrescentado. Pois àquele que tem dar-se-lhe-á, mas àquele que não tem até o que tem lhe será tirado".

Quem poderá subir a montanha do Senhor?

Livro de Salmos 24(23),1-2.3-4ab.5-6. Do Senhor é a terra e o que nela existe, o mundo e quantos nele habitam. Ele a fundou sobre os mares e a consolidou sobre as águas. Quem poderá subir à montanha do Senhor? Quem habitará no seu santuário? O que tem as mãos inocentes e o coração puro, que não invocou o seu nome em vão nem jurou falso. Este será abençoado pelo Senhor e recompensado por Deus, seu Salvador. Esta é a geração dos que O procuram, que procuram a face do Deus de Jacob.

Santo do dia I

Quinta-feira, dia 29 de Janeiro de 2015 S. Constâncio, b., m., + 178 S. Constâncio Notável pelo espírito de mortificação e generosidade para com os pobres, aos 30 anos foi eleito bispo de Perúgia. Não querendo sacrificar aos ídolos, foi posto numas termas aquecidas a alta temperatura, mas nada lhe aconteceu. Na prisão, converteu os seus carcereiros. Foi finalmente decapitado.

Santo do dia II

Quinta-feira, dia 29 de Janeiro de 2015 S. José Freinademetz, presb., +1908 São José Freinademetz Giuseppe (José) Freinademetz nasceu a 15 de abril de 1852, em Oies, um povoado de cinco casas entre os Alpes dolomitas do norte da Itália. Batizado no mesmo dia do nascimento, herdou da família uma fé simples, porém tenaz e uma grande capacidade de trabalho. Quando ainda cursava seus estudos teológicos, começou a pensar seriamente nas "missões estrangeiras" como uma possibilidade para a sua vida. Ordenado sacerdote em 25 de julho de 1875, foi destinado à comunidade de São Martino di Badia, bem perto de sua terra natal, onde logo conquistou o coração de seus conterrâneos. Entretanto, a inquietação missionária não o havia abandonado. Apenas dois anos depois de sua ordenação, pôs-se em contacto com padre Arnaldo Janssen, fundador da casa missionária que logo se converteria oficialmente na "Sociedade do Verbo Divino". Em 2 de março de 1879 recebeu a cruz missionária e partiu rumo à China, junto com outro missionário verbita, padre João Batista Anzer. Foram anos duros, marcados por viagens longas e difíceis, sujeitas a assaltos de bandoleiros, e por árduo trabalho para formar as primeiras comunidades cristãs. Assim que conseguia formar uma comunidade, chegava a ordem do bispo para deixar tudo e recomeçar em outro lugar. Toda sua vida esteve marcada pelo esforço de fazer-se chinês entre os chineses, a ponto de escrever aos seus familiares: "Amo a China e os chineses; entre eles quero morrer, entre eles quero ser sepultado". Cada vez que o bispo tinha que viajar fora da China, Freinademetz devia assumir a administração da diocese. No final de 1907, enquanto administrava a diocese pela sexta vez, surgiu uma epidemia de tifo. José, como bom pastor, prestou assistência incansável aos enfermos, até que ele próprio contraiu a doença. Voltou imediatamente a Taikia, sede da diocese, onde morreu em 28 de janeiro de 1908. Ali mesmo o sepultaram, sob a décima segunda estação da Via Sacra do cemitério e a sua tumba logo se transformou em um ponto de referência e peregrinação para os cristãos. Freinademetz soube descobrir e amar profundamente a grandeza da cultura do povo ao qual havia sido enviado. Dedicou sua vida a anunciar o Evangelho, mensagem do amor de Deus à humanidade e a encarnar esse amor na comunhão das comunidades cristãs chinesas. Entusiasmou muitos chineses para que fossem missionários de seus compatriotas como catequistas, religiosos, religiosas e sacerdotes. Sua vida inteira foi expressão do que foi seu lema: "O idioma que todos entendem é o amor".

Aquele que fez a promessa é fiel

Carta aos Hebreus 10,19-25. Tendo nós plena confiança de entrar no santuário por meio do sangue de Jesus, por este caminho novo e vivo que Ele nos inaugurou através do véu, isto é, o caminho da sua carne, e tendo tão grande sacerdote à frente da casa de Deus, aproximemo-nos de coração sincero, na plenitude da fé, tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado na água pura. Conservemos firmemente a esperança que professamos, pois Aquele que fez a promessa é fiel. Velemos uns pelos outros, para nos estimularmos à caridade e às boas obras, sem abandonarmos a nossa assembleia, como é costume de alguns, mas exortando-nos mutuamente, tanto mais quanto vedes que se aproxima o dia do Senhor.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Santo do dia

Quarta-feira, dia 28 de Janeiro de 2015 S. Tomás de Aquino, presb., Doutor da Igreja, +1274 São Tomás de Aquino - sacerdote e doutor da Igreja "Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e arruinar a sua vida? Pois o que daria o homem em troca de sua vida?" Mc 8,36-37 Hoje a Igreja celebra um dos maiores santos da História: São Tomás de Aquino. É o autor da Suma Teológica. Pertenceu à Ordem dos padres dominicanos. Costuma ser indicado como o maior teólogo da Idade Média, como também, mestre dos teólogos até aos dias de hoje. Declarado "Doutor da Igreja", em 1567, e Padroeiro das Universidades, Academias e Colégios católicos, em 1880. Foi de facto um génio, que poderia ter-se perdido, não fora ter-se libertado das atrações mundanas da sua classe, pois era rico, nobre e cerceado em seu desenvolvimento pela própria família. Foi em Paris - o maior centro de estudos teológicos do seu tempo - que ele pôde compor a sua gigantesca obra a Suma Teológica, verdadeira síntese do passado e intuição do futuro. Até hoje, essa obra não encontrou similar, nem em matéria de Filosofia nem em matéria de Teologia. Por vezes, esquecemos, atrás do sábio, a grandeza do santo. E São Tomás soube desapegar-se das grandezas do mundo, para revelar o amor mais profundo à oração e à contemplação. Tornou-se, assim, o modelo de todos os que buscam a Deus, vivendo segundo o plano divino.

Comentário do dia

São Cesário de Arles (470-543), monge, bispo Sermões ao povo, n.º 6; CCL 103, 32 Dar fruto e produzir a trinta, a sessenta e a cem por um Há duas espécies de campos, irmãos: um é o campo de Deus, o outro o dos homens. Tal como tu tens os teus domínios, também Deus tem os seus. Os teus domínios são a tua terra; os de Deus são a tua alma. Seria porventura justo que cultivasses o teu terreno e deixasses em pousio o de Deus? Se pões a tua terra em cultivo mas não fazes o mesmo com a tua alma, é porque pretendes pôr a tua propriedade a render, mas não a de Deus? Achas isso justo? Porventura Deus merecerá da nossa parte tamanha negligência em relação à nossa alma, que Ele tanto ama? Se te regozijas por veres o teu terreno bem cultivado, porque não choras ao ver a tua alma em pousio? A colheita do teu terreno assegurar-te-á a sobrevivência por uns dias neste mundo, mas o cuidado da tua alma dar-te-á a vida eterna no céu. […] Deus dignou-Se confiar-nos a nossa alma como seu domínio; portanto, por intermédio do seu auxílio ponhamos mãos à obra com todas as nossas forças para que, no momento em que visitar o seu terreno, Ele o encontre bem cultivado e em perfeita ordem: que Ele possa encontrar um pomar em vez dum silvado, vinho em vez de vinagre e trigo em vez de joio. Pois se lá encontrar tudo o que é agradável a seus olhos, dar-nos-á como recompensa as alegrias eternas, ao mesmo tempo que lançará as silvas ao fogo.

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça

Evangelho segundo S. Marcos 4,1-20. Naquele tempo, Jesus começou a ensinar de novo à beira mar. Veio reunir-se junto d'Ele tão grande multidão que teve de subir para um barco e sentar-Se, enquanto a multidão ficava em terra, junto ao mar. Ensinou-lhes então muitas coisas em parábolas. E dizia-lhes no seu ensino: Escutai: Saiu o semeador a semear. Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; vieram as aves e comeram-na. Outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; logo brotou, porque a terra não era funda. Mas, quando o sol nasceu, queimou-se e, como não tinha raiz, secou. Outra parte caiu entre espinhos; os espinhos cresceram e sufocaram-na e não deu fruto. Outras sementes caíram em boa terra e começaram a dar fruto, que vingou e cresceu, produzindo trinta, sessenta e cem por um. E Jesus acrescentava: Quem tem ouvidos para ouvir, oiça". Quando ficou só, os que O seguiam e os Doze começaram a interrogá-l'O acerca das parábolas. Jesus respondeu-lhes: "A vós foi dado a conhecer o mistério do reino de Deus, mas aos de fora tudo se lhes propõe em parábolas, para que, ao olhar, olhem e não vejam, ao ouvir, oiçam e não compreendam; senão, convertiam-se e seriam perdoados". Disse-lhes ainda: "Se não compreendeis esta parábola, como haveis de compreender as outras parábolas? O semeador semeia a palavra. Os que estão à beira do caminho, onde a palavra foi semeada, são aqueles que a ouvem, mas logo vem Satanás e tira a palavra semeada neles. Os que recebem a semente em terreno pedregoso são aqueles que, ao ouvirem a palavra, logo a recebem com alegria; mas não têm raiz em si próprios, são inconstantes, e, ao chegar a tribulação ou a perseguição por causa da palavra, sucumbem imediatamente. Outros há que recebem a semente entre espinhos. Esses ouvem a palavra, mas os cuidados do mundo, a sedução das riquezas e todas as outras ambições entram neles e sufocam a palavra, que fica sem dar fruto. E os que receberam a palavra em boa terra são aqueles que ouvem a palavra, a aceitam e frutificam, dando trinta, sessenta ou cem por um". Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

A ti pertence a realeza

Livro de Salmos 110(109),1.2.3.4. Disse o Senhor ao meu Senhor: "Senta-te à minha direita, até que Eu faça de teus inimigos escabelo de teus pés. O Senhor estenderá de Sião o cetro do teu poder e tu dominarás no meio dos teus inimigos. A ti pertence a realeza desde o dia em que nasceste nos esplendores da santidade, antes da aurora, como orvalho, Eu te gerei". O Senhor jurou e não Se arrependerá: "Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec".

Esta é a aliança

Carta aos Hebreus 10,11-18. Todo o sacerdote da antiga aliança se apresenta cada dia para exercer o seu ministério e oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca poderão perdoar os pecados. Cristo, ao contrário, tendo oferecido pelos pecados um único sacrifício, sentou-Se para sempre à direita de Deus, esperando desde então que os seus inimigos sejam postos como escabelo dos seus pés. Porque, com uma única oblação, tornou perfeitos para sempre os que Ele santifica. O Espírito Santo também no-lo confirma, porque, depois de ter declarado: Esta é a aliança que estabelecerei com eles, depois daqueles dias, o Senhor acrescenta: "Hei-de imprimir as minhas leis no seu coração e gravá-las no seu espírito e não Me recordarei mais dos seus pecados e iniquidades". Ora, onde há remissão dos pecados, já não há necessidade de oblação pelo pecado.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Recado

Que a paz esteja na sua casa que ela seja um pedacinho do Reino de Deus na Terra Que no seu lar o amor esteja presente, sem lugar para o ódio e desarmonia Que o alimento seja consumido em comunhão com todos e além do que for bebido haja espaço para a água viva que mata a sede do medo, da desesperança e de tudo o que há de ruim A água que se bebe para que nunca mais tenhamos sede de justiça, paz e amor E que nos garanta a vida eterna

Comentário do dia

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja Sermão 25 sobre São Mateus; PL 46, 937 (trad. breviário) «Esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe.» Peço-vos que repareis no que diz o Senhor ao estender a mão para os seus discípulos: «Aí estão minha mãe e meus irmãos. Aquele que fizer a vontade de Deus, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe.» Porventura não fez vontade do Pai a Virgem Maria, que acreditou pela fé e concebeu pela fé, que foi escolhida para que dela nascesse a salvação entre os homens e que foi criada por Cristo antes de Cristo ter sido criado nela? Maria cumpriu, e cumpriu perfeitamente, a vontade do Pai; e por isso Maria tem mais mérito por ter sido discípula de Cristo do que por ter sido Mãe de Cristo; mais ditosa é Maria por ter sido discípula de Cristo do que por ter sido Mãe de Cristo. Portanto, Maria era bem-aventurada porque, antes de dar à luz o Mestre, O trouxe no seio. […] Maria é santa, Maria é bem-aventurada. Mas é mais importante a Igreja do que a Virgem Maria. Porquê? Porque Maria é uma parte da Igreja, membro santo, membro excelente, membro supereminente, mas apesar disso membro do corpo total. […] Reparai portanto em vós mesmos, irmãos caríssimos. Também vós sois membros de Cristo, também vós sois corpo de Cristo. Vede como o sois quando Ele diz: «Aí estão minha mãe e meus irmãos.» Como sereis mãe de Cristo? «Aquele que fizer a vontade de Deus, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe.»

Eis minha Mãe e meus irmãos

Evangelho segundo S. Marcos 3,31-35. Naquele tempo, chegaram à casa onde estava Jesus, sua Mãe e seus irmãos, que, ficando fora, O mandaram chamar. A multidão estava sentada em volta d'Ele, quando Lhe disseram: "Tua Mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura". Mas Jesus respondeu-lhes: "Quem é minha Mãe e meus irmãos?". E, olhando para aqueles que estavam à sua volta, disse: "Eis minha Mãe e meus irmãos. Quem fizer a vontade de Deus esse é meu irmão, minha irmã e minha Mãe". Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Não vos agradaram sacrifícios nem oblações

Livro de Salmos 40(39),2.4ab.7-8a.10.11. Esperei no Senhor com toda a confiança e Ele atendeu-me. Pôs em meus lábios um cântico novo, um hino de louvor ao nosso Deus. Não Vos agradaram sacrifícios nem oblações, mas abristes-me os ouvidos; não pedistes holocaustos nem expiações, então clamei: "Aqui estou". Proclamei a justiça na grande assembleia, não fechei os meus lábios, Senhor, bem o sabeis. Não escondi a justiça no fundo do coração, proclamei a vossa bondade e fidelidade.

Eis-me aqui

Carta aos Hebreus 10,1-10. Irmãos: A Lei de Moisés contém apenas a sombra dos bens futuros e não a expressão das realidades. Por isso nunca pode levar à perfeição aqueles que se aproximam do altar com os mesmos sacrifícios que indefinidamente se oferecem ano após ano. De outro modo, não teriam deixado de os oferecer, se os que prestam esse culto, purificados de uma vez para sempre, já não tivessem consciência de qualquer pecado? Ao contrário, por tais sacrifícios se evoca anualmente a lembrança dos pecados, porque é impossível que o sangue de touros e cabritos perdoe os pecados. Por isso, ao entrar no mundo, Cristo disse: "Não quiseste sacrifícios nem oblações, mas formaste-Me um corpo. Não Te agradaram holocaustos nem imolações pelo pecado. Então Eu disse: 'Eis-Me aqui; no livro sagrado está escrito a meu respeito: Eu venho, ó Deus, para fazer a tua vontade'". Primeiro disse: "Não quiseste sacrifícios nem oblações, não Te agradaram holocaustos nem imolações pelo pecado". E no entanto, eles são oferecidos segundo a Lei. Depois acrescenta: "Eis-Me aqui: Eu venho para fazer a tua vontade". Assim aboliu o primeiro culto para estabelecer segundo. É em virtude dessa vontade que nós fomos santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita de uma vez para sempre.

Santo do dia I

Santa Ângela Mérici, v., fundadora, +1540 Santa Ângela Mérici "Não vim chamar os justos, mas os pecadores" (Mt 9,13b). Hoje vamos apresentar como modelo uma mulher nascida no Norte da Itália, em plena era do Renascimento, em 1474. Trata-se de Santa Ângela de Merici. Desde pequena, foi muito provada pela vida. Órfã de pai, logo depois perdeu também a mãe e a irmãzinha, com quem se identificava tanto. Após a morte do tio que a havia adotado, teve de deixar a sua cidade por causa da guerra. O que a confortava, nessas horas dramáticas, quase insuportáveis, era a leitura da vida dos santos. A sua piedade fortalecia-se e consolidava-se pela comunicação constante com Deus-Pai. A miséria e o sofrimento não a abateram jamais. Antes, tornaram-na criativa. Com um grupo de jovens da sua idade, começou a visitar as prisões e os hospitais, cuidando dos pobres, dos doentes e dos abandonados. Para preservar a saúde moral das famílias, concentrou ela, mais tarde, os seus cuidados, sobre a educação das meninas. Para tanto, chegou a fundar uma família religiosa, chamada de "Servas de Santa Úrsula": uma congregação, bem poderíamos chamar de moderna e profundamente religiosa. Ela queria pouca estrutura para o seu grupo, poucas regras e o mínimo de vida em comum, mas uma união confiante em Deus e nas co-irmãs. Todo cristão deve tornar-se sensível aos problemas que agitam a sociedade. E para tanto, receberá força e ajuda de Deus.

Santo do Dia II

Terça-feira, dia 27 de Janeiro de 2015 Santo Henrique Ossó e Cervelló, presb., fundador, +1896 Santo Henrique de Ossó e Cervello Enrique nasceu em Vinebre, Espanha, no dia 15 de Outubro de 1840. Aos 14 anos, perdeu sua querida mãe, vitima do cólera. Esta perda prematura, despertou no jovem Enrique o desejo de ser sacerdote: “Serei sempre de Jesus, seu ministro, seu apóstolo, seu missionário de paz e de amor”. Foi ordenado sacerdote aos 27 anos. Teve uma vida curta, pois morreu antes de completar 56 anos, mas nem por isso foi menos intensa na entrega a Deus e no serviço aos irmãos. Profundamente movido pela experiência de ser criatura amada e acompanhada por Deus e pelo desejo de fazer com que outras pessoas também “Conhecessem e amassem a Jesus” desenvolveu uma série de atividades, atingindo especialmente as crianças e a mulher. Sua vida toda foi a confirmação do desejo de ser ministro, apóstolo e missionário de Jesus. Desde muito jovem aproximou-se de Santa Teresa de Ávila, através da leitura de seus escritos. Cativado pelos ensinamentos e pela vida de Teresa, tornou-se um incansável propagador de sua doutrina, despertando nos seus leitores e seguidores admiração e amor. Quem se aproxima de Enrique, inevitavelmente chega a Teresa. Santo Enrique foi o fundador da Companhia de Santa Teresa de Jesus, Congregação das irmãs teresianas e também do MTA. É importante conhecê-lo para compreender melhor qual o papel da educação teresiana na sociedade de hoje.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Hino do dia 26 de janeiro

" Alvo Mais Que a Neve " Harpa Cristã Bendito seja o Cordeiro Que na cruz por nós padeceu Bendito seja o Seu sangue Que por nós ali Ele verteu Eis nesse sangue lavados Com roupas que tão alvas são Os pecadores remidos Que perante seu Deus já estão Alvo mais que a neve Alvo mais que a neve Se nesse sangue lavado Mais alvo que a neve serei Quão espinhosa a coroa Que Jesus por nós suportou Oh! Quão profundas as chagas Que nos provam o quanto Ele amou Eis nessas chagas pureza Para o maior pecador...

Comentário do dia

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja Sermão 101; PL 38, 605ss O dono da messe O evangelho convida-nos a procurar a messe sobre a qual o Senhor diz: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe.» Foi então que Ele enviou, para além dos doze discípulos a quem chamou apóstolos («enviados»), mais setenta e dois. E mandou-os a todos, como se depreende das suas palavras, trabalhar numa messe já preparada. E que messe era essa? Eles não iam trabalhar entre os pagãos, onde nada fora semeado. Temos de supor, pois, que iriam trabalhar entre os judeus, pois foi para isso que o dono da messe veio; com efeito, aos outros povos Ele não envia trabalhadores para a messe, mas semeadores. Deste modo, entre os judeus trabalha-se na messe, entre os outros povos semeia-se. E foi nitidamente trabalhando na messe entre os judeus que Ele escolheu os apóstolos: era o tempo da colheita, a messe estava loura depois de os profetas terem semeado entre eles. […] Pois não é verdade que o Senhor declarou aos seus discípulos : «Não dizes vós que o Verão ainda vem longe? Pois bem, Eu vos digo: erguei os olhos e vede os campos, estão brancos para a colheita» (Jo 4,35). E ainda: «Outros trabalharam e vós aproveitais o trabalho deles» (v. 38). Abraão, Isaac, Jacob, Moisés e os profetas trabalharam, penando para semear o grão. Ao chegar, o Senhor encontra a messe madura, e envia os seus trabalhadores com a foice do evangelho.

Está perto de vós o reino de Deus

Evangelho segundo S. Lucas 10,1-9. Naquele tempo, designou o Senhor setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois à sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir. E dizia-lhes: "A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi ao dono da seara que mande trabalhadores para a sua seara. Ide: Eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa nem alforge nem sandálias, nem vos demoreis a saudar alguém pelo caminho. Quando entrardes nalguma casa, dizei primeiro: 'Paz a esta casa'. E se lá houver gente de paz, a vossa paz repousará sobre eles; senão, ficará convosco. Ficai nessa casa, comei e bebei do que tiverem, que o trabalhador merece o seu salário. Não andeis de casa em casa. Quando entrardes nalguma cidade e vos receberem, comei do que vos servirem, curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: 'Está perto de vós o reino de Deus'. Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

O Senhor é Rei

Livro de Salmos 96(95),1-2a.2b-3.7-8a.10. Cantai ao Senhor um cântico novo, cantai ao Senhor, terra inteira, cantai ao Senhor, bendizei o seu nome. Anunciai dia a dia a sua salvação, publicai entre as nações a sua glória, em todos os povos as suas maravilhas. Dai ao Senhor, ó família dos povos, dai ao Senhor glória e poder, dai ao Senhor a glória do seu nome. Dizei entre as nações: "O Senhor é Rei", sustenta o mundo e ele não vacila, governa os povos com equidade.

Santo do Dia I

Segunda-feira, dia 26 de Janeiro de 2015 S. Tito, b., séc. I S. Tito São Tito, exímio colaborador de São Paulo, recebeu uma carta preciosa, em que se lê: "Exorta os jovens a serem equilibrados em tudo, mostrando-te como modelo de boa conduta, correcção e ensino, dignidade, palavra sã e irrepreensível". São Tito foi o chefe da comunidade cristã de Creta, onde deve ter sofrido muitos dissabores, apesar de sua grande habilidade.

Santo do Dia II

Segunda-feira, dia 26 de Janeiro de 2015 S. Timóteo, b., séc. I S. Timóteo Sobre São Timóteo, São Paulo diz: "Lembro-me de ti, noite e dia, em minhas orações. Conserva a lembrança da fé sincera que há em ti; fé que habitou primeiro em tua avó Lóide e em tua mãe, Eunice". E o Apóstolo dá ainda, a São Timóteo o excelente conselho de se empenhar inteiramente na sua missão de velar sobre sua pessoa, bem como sobre o seu ensino. E termina, dizendo: "Perseverando nessas duas missões, salvar-te-ás e aos que te escutam". Nas duas epístolas que São Paulo escreveu a Timóteo, os sacerdotes de todos os tempos puderam encontrar conforto e incentivo para a sua missão e sua vida. 2ª Carta a Timóteo 1,1-8. Paulo, apóstolo de Jesus Cristo por vontade de Deus, para anunciar a promessa da vida que está em Cristo Jesus, a Timóteo, meu filho caríssimo: a graça, a misericórdia e a paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, Nosso Senhor. Dou graças a Deus, a quem sirvo com pura consciência, a exemplo dos meus antepassados, quando, noite e dia, sem cessar, me recordo de ti nas minhas orações. Ao lembrar-me das tuas lágrimas, sinto grande desejo de voltar a ver-te, para me encher de alegria. Evoco a lembrança da tua fé sincera, que também foi a da tua avó Lóide e da tua mãe Eunice e não duvido que é a tua também. Por isso te exorto a que reanimes o dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos. Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de caridade e moderação. Não te envergonhes de dar testemunho de Nosso Senhor, nem te envergonhes de mim, seu prisioneiro; mas sofre comigo pelo Evangelho, confiando no poder de Deus.

domingo, 25 de janeiro de 2015

Tempo Comum

Domingo, dia 25 de Janeiro de 2015 Terceiro Domingo do Tempo Comum (semana III do saltério) TERCEIRO DOMINGO DO TEMPO COMUM A liturgia do 3º domingo Comum propõe-nos a continuação da reflexão iniciada no passado Domingo. Recorda, uma vez mais, que Deus ama cada homem e cada mulher e chama-o à vida plena e verdadeira. A resposta do homem ao chamamento de Deus, passa por um caminho de conversão pessoal e de identificação com Jesus. A primeira leitura diz-nos - através da história do envio do profeta Jonas a pregar a conversão aos habitantes de Nínive - que Deus ama todos os homens e a todos chama à salvação. A disponibilidade dos ninivitas em escutar os apelos de Deus e em percorrer um caminho imediato de conversão, constitui um modelo de resposta adequada ao chamamento de Deus. No Evangelho aparece o convite que Jesus faz a todos os homens para se tornarem seus discípulos e para integrarem a sua comunidade. Marcos avisa, contudo, que a entrada para a comunidade do Reino pressupõe um caminho de "conversão" e de adesão a Jesus e ao Evangelho. A segunda leitura convida o cristão a ter consciência de que "o tempo é breve" - isto é, que as realidades e valores deste mundo são passageiros e não devem ser absolutizados. Deus convida cada cristão, em marcha pela história, a viver de olhos postos no mundo futuro - quer dizer, a dar prioridade aos valores eternos, a converter-se aos valores do "Reino".

Comentário do dia

Santo Efrém (c. 306-373), diácono da Síria, doutor da Igreja Comentário ao Evangelho concordante, 4, 20; SC 121 «Vinde comigo e farei de vós pescadores de homens» Quando vieram a Ele, eram pescadores de peixe, e tornaram-se pescadores de homens, como está dito: «Eis que agora mandarei chamar muitos pescadores e eles os pescarão; depois disso lhes enviarei muitos caçadores, e eles os caçarão em cada monte e colina e nas cavernas dos penhascos» (Jer 16,16). Se tivesse enviado sábios, dir-se-ia que tinham persuadido o povo e o tinham ganhado, ou que o tinham enganado e aprisionado. Se tivesse enviado ricos, dir-se-ia que tinham enganado o povo, alimentando-o, ou que o haviam corrompido com dinheiro e subjugado. Se tivesse enviado homens fortes, dir-se-ia que tinham atraído o povo pela força ou forçado pela violência. Mas os apóstolos não tinham nada disso. O Senhor mostrou-o a todos através do exemplo de Simão Pedro, a quem faltou a coragem e que teve medo da voz de uma criada; que era pobre, porque não podia sequer pagar a sua quota do imposto (Mt 17,24ss): «não tenho ouro nem prata», disse ele (Act 3,6); e que era inculto, uma vez que, quando negou o Senhor, não soube encontrar um estratagema inteligente para o fazer. Estes pescadores de peixes partiram pois pelo mundo, e alcançaram a vitória sobre os fortes, os ricos e os sábios. Que grande milagre! Fracos como eram, atraíram sem violência os fortes para a sua doutrina; pobres, ensinaram os ricos; ignorantes, fizeram discípulos entre os sábios e os prudentes. A sabedoria do mundo deu lugar a esta sabedoria que é a sabedoria das sabedorias.

Hino do Dia

Hino do dia 25 de Janeiro... " Mais Perto Quero Estar " Harpa Cristã Mais perto quero estar Meu Deus, de ti Ainda que seja a dor Que me una a ti, Sempre hei de suplicar Mais perto quero estar Mais perto quero estar Meu Deus, de ti! Andando triste Aqui na solidão Paz e descanso a mim Teus braços dão Nas trevas vou sonhar Mais perto quero estar Mais perto quero estar Meu Deus, de ti Minh'alma cantará a ti, Senhor! E em Betel alçará Padrão de amor Eu sempre hei de rogar Mais perto quero estar Mais perto quero estar Meu Deus...

Arrependei-vos e acreditai no Evangelho

Evangelho segundo S. Marcos 1,14-20. Depois de João ter sido preso, Jesus partiu para a Galileia e começou a proclamar o Evangelho de Deus, dizendo: Cumpriu-se o tempo e está próximo o reino de Deus. Arrependei-vos e acreditai no Evangelho. Caminhando junto ao mar da Galileia, viu Simão e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores. Disse-lhes Jesus: "Vinde comigo e farei de vós pescadores de homens". Eles deixaram logo as redes e seguiram Jesus. Um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, que estavam no barco a consertar as redes; e chamou-os. Eles deixaram logo seu pai Zebedeu no barco com os assalariados e seguiram Jesus. Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

O tempo é breve

1ª Carta aos Coríntios 7,29-31. O que tenho a dizer-vos, irmãos, é que o tempo é breve. Doravante, os que têm esposas procedam como se as não tivessem; os que choram, como se não chorassem; os que andam alegres, como se não andassem; os que compram, como se não possuíssem; os que utilizam este mundo, como se realmente não o utilizassem. De facto, o cenário deste mundo é passageiro.

O Senhor é bom e reto

Livro de Salmos 25(24),4bc-5ab.6-7bc.8-9. Mostrai-me, Senhor, os vossos caminhos, ensinai-me as vossas veredas. Guiai-me na vossa verdade e ensinai-me, porque Vós sois Deus, meu Salvador. Lembrai-Vos, Senhor, das vossas misericórdias e das vossas graças, que são eternas. Lembrai-Vos de mim segundo a vossa clemência, por causa da vossa bondade, Senhor. O Senhor é bom e reto, ensina o caminho aos pecadores. Orienta os humildes na justiça e dá-lhes a conhecer os seus caminhos.

Levanta-te vai à grande cidade de Nínive

Livro de Jonas 3,1-5.10. A palavra do Senhor foi dirigida a Jonas nos seguintes termos: Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e apregoa nela a mensagem que Eu te direi. Jonas levantou-se e foi a Nínive, conforme a palavra do Senhor. Nínive era uma grande cidade aos olhos de Deus; levava três dias a atravessar. Jonas entrou na cidade, caminhou durante um dia e começou a pregar, dizendo: "Daqui a quarenta dias, Nínive será destruída". Os habitantes de Nínive acreditaram em Deus, proclamaram um jejum e revestiram-se de saco, desde o maior ao mais pequeno. Quando Deus viu as suas obras e como se convertiam do seu mau caminho, desistiu do castigo com que os ameaçara e não o executou.

sábado, 24 de janeiro de 2015

Santo dos Santos

Carta aos Hebreus 9,2-3.11-14. Irmãos: Na primeira aliança, tinha-se construído um tabernáculo, o primeiro tabernáculo, chamado o "Santo", no qual estavam o lampadário, a mesa e os pães da proposição. Por detrás do segundo véu, havia outro tabernáculo, chamado "Santo dos Santos". Mas Cristo veio como sumo sacerdote dos bens futuros. Atravessou o tabernáculo maior e mais perfeito, que não foi feito por mãos humanas, nem pertence a este mundo, e entrou de uma vez para sempre no Santuário. Não derramou sangue de cabritos e novilhos, mas o seu próprio Sangue, e alcançou-nos uma redenção eterna. Na verdade, o sangue de cabritos e de toiros e a cinza de vitela, aspergidos sobre os que estão impuros, santificam-nos em ordem à pureza legal. Mas o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a Deus como vítima sem mancha, faz muito mais: purificará a nossa consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo.

Santo do dia

Sabado, dia 24 de Janeiro de 2015 S. Francisco de Sales, b., Doutor da Igreja, +1622
"Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi" Jo 15,16a A festa do Santo de hoje é-nos muito querida. Trata-se de São Francisco de Sales. Esse santo oferece-nos a mais perfeita lição do quanto se pode conseguir pela bondade e pela doçura. Foi Bispo de Genebra, na Suíça, tendo vivido entre 1567 e 1622. Viu-se logo cercado pelos calvinistas que, naquele tempo, eram tomados por uma grande aversão contra tudo o que fosse católico. Ao invés de brigar e de se entregar à oposição, S. Francisco de Sales preferiu seguir o caminho de um humanismo suave. Fez valer esta máxima: "Mais moscas se caçam com um pingo de mel do que com um barril de vinagre". Mas não é só isso que nos ensina o santo que lembramos nesta data. Ele passou a vida escrevendo. E hoje, é patrono dos jornalistas. Seus dois livros - "Tratado do Amor de Deus" e "Introdução à Vida Devota" lêem-se em nossos dias com a mesma facilidade e interesse como no tempo em que foram escritos. Fundou a Ordem da Visitação e foi capaz de interpretar o que Deus deseja e o que está no íntimo de cada coração humano. Ao lembrarmos a figura dos santos de hoje sentimo-nos convidados a integrar o mundo de Deus e o mundo dos homens num único grande amor: Cristo, que é o Caminho, a Verdade e a Vida.

Comentário do dia

São Tomás de Aquino (1225-1274), teólogo dominicano, doutor da Igreja Leituras para a festa do Corpo de Deus Jesus dá-Se completamente no seu corpo e seu sangue Os dons imensos com que o Senhor cumulou o povo cristão elevam-no a uma inestimável dignidade. Não há, e nunca houve, com efeito, nação alguma cujos deuses estivessem tão próximos de nós como o está o nosso Deus (cf Dt 4,7). O Filho unigénito de Deus, no propósito de nos tornar participantes da sua divindade, assumiu a nossa natureza e fez-Se homem para divinizar os homens. Tudo o que tomou de nós, pô-lo ao serviço da nossa salvação. Porque, para nossa reconciliação, Ele ofereceu o seu corpo a Deus Pai no altar da cruz; e verteu o seu sangue como penhor para nos resgatar da condição de escravos e nos purificar de todos os pecados pelo banho da regeneração. Para que permaneça junto de nós a contínua lembrança de tão grande dom, deixou aos crentes o seu corpo como alimento e o seu sangue como bebida, nas espécies do pão e do vinho. Ó admirável e precioso festim que nos dá a salvação e tem a doçura em plenitude! Que poderíamos encontrar de mais precioso que esta refeição, onde o que nos é oferecido não é carne de vitelo nem de cabrito, mas Cristo, o verdadeiro Deus?

Está fora de Si

Evangelho segundo S. Marcos 3,20-21. Naquele tempo, Jesus chegou a casa com os seus discípulos. E de novo acorreu tanta gente, que eles nem sequer podiam comer. Ao saberem disto, os parentes de Jesus puseram-se a caminho para O deter, pois diziam: "Está fora de Si". Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Deus é Rei do universo

Livro de Salmos 47(46),2-3.6-7.8-9. Povos todos, batei palmas, aclamai a Deus com brados de alegria, Porque o Senhor, o Altíssimo, é temível; Ele é o grande rei de toda a terra. Deus subiu entre aclamações, o Senhor subiu ao som da trombeta. Cantai hinos a Deus, cantai, cantai hinos ao nosso Rei, cantai. Deus é Rei do universo: cantai os hinos mais belos. Deus reina sobre os povos, Deus está sentado no seu trono sagrado.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Comentário do Dia

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja Sermão 311, 2 «Estabeleceu doze para andarem com Ele e para os enviar a pregar» Os bem-aventurados apóstolos […] foram os primeiros a ver Cristo suspenso na cruz; choraram a sua morte, ficaram atemorizados face ao prodígio da sua ressurreição mas, logo a seguir, transportados de amor por esta manifestação do seu poder, não hesitaram em derramar o seu sangue para atestar a verdade do que tinham visto. Pensai, irmãos no que era pedido a esses homens: ir por todo o mundo pregar que um morto tinha ressuscitado e subido ao céu; e sofrer, devido à pregação dessa verdade, tudo o que aprouvesse a um mundo insensato: privações, exílio, cadeias, tormentos, carrascos, feras ferozes, a cruz e morte. Teriam sofrido tudo isso por um desconhecido? Teria Pedro morrido para sua própria glória? Teria pregado em proveito próprio? Ele morria e Outro, que não ele, era glorificado por essa morte; ele foi morto e Outro foi adorado. Só a chama ardente da caridade, unida à convicção da verdade, pode explicar semelhante audácia! Eles pregavam o que tinham visto. Ninguém morre por uma verdade da qual não está seguro. Ou deveriam eles negar o que tinham visto? Mas não negaram, antes pregaram esse Morto que sabiam estar perfeitamente vivo. Eles sabiam por que vida desprezavam a vida presente, sabiam por que felicidade suportavam provas passageiras, por que recompensa espezinhavam todos esses sofrimentos. A sua fé pesava mais na balança que o mundo inteiro.

Escolheu estes doze

Evangelho segundo S. Marcos 3,13-19. Naquele tempo, Jesus subiu a um monte. Chamou à sua presença aqueles que entendeu e eles aproximaram-se. Escolheu doze, para andarem com Ele e para os enviar a pregar, com poder de expulsar demónios. Escolheu estes doze: Simão, a quem pôs o nome de Pedro; Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, isto é, "Filhos do trovão"; André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago de Alfeu, Tadeu, Simão o Cananeu e Judas Iscariotes, que depois O traiu. Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

O Senhor dará ainda o que é bom

Livro de Salmos 85(84),8.10.11-12.13-14. Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia e dai-nos a vossa salvação. A sua salvação está perto dos que O temem e a sua glória habitará na nossa terra. Encontraram-se a misericórdia e a fidelidade, abraçaram-se a paz e a justiça. A fidelidade vai germinar da terra e a justiça descerá do Céu. O Senhor dará ainda o que é bom e a nossa terra produzirá os seus frutos. A justiça caminhará à sua frente e a paz seguirá os seus passos.

Uma nova aliança

Carta aos Hebreus 8,6-13. Irmãos: Jesus obteve um ministério tanto mais elevado, quanto mais perfeita é a aliança de que Ele é mediador, a qual foi estabelecida sobre melhores promessas. De facto, se a primeira aliança fosse irrepreensível, não haveria lugar para uma segunda. É em tom de censura que Deus lhes declara: "Dias virão - diz o Senhor - em que Eu estabelecerei uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não será como a aliança que fiz com os seus pais, no dia em que os tomei pela mão para os tirar da terra do Egipto. Como eles não permaneceram na minha aliança, também Eu Me desinteressei deles - diz o Senhor - . Esta é a aliança que estabelecerei com a casa de Israel depois daqueles dias - diz o Senhor - : Hei-de imprimir as minhas leis no seu espírito e gravá-las no seu coração; Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Ninguém terá de instruir o seu próximo nem o seu irmão, dizendo: 'Conhece o Senhor'. Porque todos Me conhecerão, desde o maior ao mais pequeno. Serei indulgente para com as suas faltas e não mais recordarei os seus pecados". Assim, ao falar de nova aliança, Deus declara antiquada a primeira. Ora aquilo que se torna antigo e envelhece está prestes a desaparecer.

Santo do Dia I

Sexta-feira, dia 23 de Janeiro de 2015 Santo Ildefonso, b., +667 Pertencia a uma família de sangue real. Aplicou sua imensa fortuna na edificação de um mosteiro para religiosas. Foi monge e mais tarde bispo de Toledo. Escreveu uma obra famosa contra os hereges que negavam a virgindade de Maria Santíssima, sustentando que a Mãe de Deus foi Virgem antes, durante e depois do parto.

Santo do Dia II

Sexta-feira, dia 23 de Janeiro de 2015 S. João Esmoler, b., +616 São João Esmoler Nasceu em Amathus (Antigo Limasol), em Chipre em 550 DC. João, filho de um nobre de nome Epiphanius, governador de Chipre, casou-se ainda muito novo, mas quando sua esposa e seus dois filhos morreram (provavelmente da peste ou talvez varíola) ele entrou para a vida religiosa, deu seus bens para os pobres e ficou famoso pela sua santidade e caridade. Quando João tinha 50 anos e era ainda um leigo, foi escolhido para Patriarca de Alexandria pelo seu irmão adotivo Nicetas, que havia ajudado o Imperador Heraclius a subir ao poder. A Igreja havia sido muito reduzida pela heresia monofisita e João empenhou-e em recomendar a ortodoxia, dando exemplos de vida virtuosa e santa. Logo que assumiu o cargo, o Patriarca João ordenou que se fizesse uma lista dos pobres. A lista tinha 7500 nomes dos pobres da Diocese os quais ele alimentava todos os dias. Uma das primeiras ações de seu episcopado foi a distribuição de 80.000 peças de ouro para hospitais e mosteiros. Quando alguns protestaram, ele respondeu que havia tido uma visão. Contou que uma linda mulher lhe apareceu representando a Caridade e lhe disse : "Eu sou a filha mais velha do Senhor Rei. Se você for meu amigo eu o levarei a Ele". Assim ele seguiu sistematicamente a política de "Esmoler" (aquele que dá esmolas) até à sua morte em 11 de novembro de 619. Diz a tradição que as suas ações influenciavam outros a seguirem os seus exemplos. Era inspirado pelo pensamento de que, ajudando aos pobres, estava dizendo obrigado a Jesus, que se havia sacrificado para nos salvar. Quando alguém em particular lhe tentava agradecer, João abrutamente dizia: "Irmão, eu não derramei meu sangue por você. Foi Jesus Cristo meu Senhor e meu Deus e é Ele quem me comanda". Todas as quartas e sextas feiras, sentava-se no banco do lado de fora da igreja, arbitrando disputas, dando conselhos, ouvindo as reclamações dos necessitados e imediatamente procurava corrigir os erros que estavam prejudicando aquelas pessoas. Ninguém era insignificante para não ter a sua atenção. As funções de seu ofício, orações e leituras ocupavam muito do seu tempo, mas ele nunca pronunciou uma palavra de reclamação. Bravo, ele expulsava da sua igreja aqueles que tomavam o que era devido aos pobres e não permitia aos detratores entrarem em sua igreja. Por outro lado sempre desarmava os seus inimigos pela sua humildade e às vezes até se ajoelhava a seus pés pedindo perdão. João proibiu todos os que trabalhavam para ele de receberem presentes, que considerava uma forma de suborno e acabou com a corrupção em sua diocese. João, o esmoler, é o padroeiro da Ordem de São João em Jerusalém mais tarde convertida na Ordem dos Cavaleiros de Malta. As suas relíquias foram levadas para Constantinopla e lá ficaram até que o Imperador as presenteou ao Rei Matthias da Hungria. Elas então foram levadas para Tall (perto de Presbourg/Bratislava –Hungria) e em 1632 foram trasladadas para um lindo santuário na Catedral de Presbourg, onde estão até hoje. Na arte litúrgica da Igreja, ele é mostrado com uma carteira ou com um rosário em suas mãos. Algumas vezes é mostrado dando esmolas a um aleijado.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Comentário do Dia

Santo Atanásio (295-373), bispo de Alexandria, doutor da Igreja Sobre a encarnação do Verbo, 8 (trad. breviário, rev.) Uma grande multidão veio ter com Ele, ao ouvir dizer o que Ele fazia O Verbo de Deus, incorpóreo, incorruptível e imaterial, veio habitar no meio de nós, se bem que antes não estivesse ausente. De facto, nenhuma região do universo esteve jamais privada da sua presença porque, pela união com seu Pai, Ele estava em todas as coisas e em toda a parte. Por amor de nós veio a este mundo. […] Compadecido da fragilidade do género humano, comovido pelo nosso estado de corrupção, não suportando que fôssemos vítimas da morte, tomou um corpo, um corpo semelhante ao nosso, para que não perecesse o que tinha sido criado, nem se inutilizasse a obra de seu Pai. […] No seio da Virgem, construiu para Si um templo, isto é, um corpo, e, habitando nele, fê-lo instrumento da sua manifestação. Tomou um corpo semelhante ao nosso e, porque toda a humanidade estava sujeita à corrupção da morte, Ele, no seu imenso amor, ofereceu-o ao Pai, aceitando a morte por todos os homens.

"Tu és o Filho de Deus".

Evangelho segundo S. Marcos 3,7-12. Naquele tempo, Jesus retirou-Se com os seus discípulos a caminho do mar e acompanhou-O uma numerosa multidão que tinha vindo da Galileia. Também da Judeia e de Jerusalém, da Idumeia e da Transjordânia e dos arredores de Tiro e de Sidónia, veio ter com Jesus uma grande multidão, por ouvir contar tudo o que Ele fazia. Disse então aos seus discípulos que Lhe preparassem uma barca, para que a multidão não O apertasse. Como tinha curado muita gente, todos os que sofriam de algum padecimento corriam para Ele, a fim de Lhe tocarem. Os espíritos impuros, quando viam Jesus, caíam a seus pés e gritavam: "Tu és o Filho de Deus". Ele, porém, proibia-lhes severamente que o dessem a conhecer. Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Grande é o Senhor

Livro de Salmos 40(39),7-8a.8b-9.10.17. Não Vos agradaram sacrifícios nem oblações, mas abristes-me os ouvidos; não pedistes holocaustos nem expiações, então clamei: "Aqui estou". De mim está escrito no livro da Lei que faça a vossa vontade. Assim o quero, ó meu Deus, a vossa lei está no meu coração. Proclamei a justiça na grande assembleia, não fechei os meus lábios, Senhor, bem o sabeis. Alegrem-se e exultem em Vós todos os que Vos procuram. Digam sempre: "Grande é o Senhor" os que desejam a vossa salvação.

Jesus pode salvar para sempre

Carta aos Hebreus 7,25-28.8,1-6. Irmãos: Jesus pode salvar para sempre aqueles que por seu intermédio se aproximam de Deus, porque vive perpetuamente para interceder por eles. Tal era, na verdade, o sumo sacerdote que nos convinha: santo, inocente, sem mancha, separado dos pecadores e elevado acima dos Céus. Ele não tem necessidade, como os outros sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiro pelos seus pecados, depois pelos pecados do povo, porque o fez de uma vez para sempre quando Se ofereceu a Si mesmo. A Lei constitui sumos sacerdotes homens revestidos de fraqueza; mas a palavra do juramento, posterior à Lei, estabeleceu o Filho sumo sacerdote perfeito para sempre. O ponto principal de tudo quanto acabamos de dizer é este: Nós temos um sumo sacerdote que está sentado nos Céus, à direita do trono da divina majestade. Ele é ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo, que foi construído pelo Senhor e não pelo homem. Na verdade, todo o sumo sacerdote é constituído para oferecer oblações e sacrifícios; por isso era necessário que Jesus tivesse também alguma coisa para oferecer. Ora, se Ele estivesse na terra, nem sequer seria sacerdote, porque há outros que oferecem as oblações segundo a Lei. Estes exercem um culto que é apenas imagem e sombra das realidades celestes, conforme foi divinamente revelado a Moisés, quando estava para construir o tabernáculo: "Olha - disse-lhe o Senhor - farás tudo segundo o modelo que te foi mostrado no monte". Mas Jesus obteve um ministério tanto mais elevado, quanto mais perfeita é a aliança de que Ele é mediador, a qual foi estabelecida sobre melhores promessas.

Santo do Dia I

Quinta-feira, dia 22 de Janeiro de 2015 S. Vicente, diác., m., +304 S. Vicente - diácono e mártir Vicente de Saragoça foi um mártir do início do século IV que sofreu o martírio em Valência (Espanha). É o santo padroeiro de Lisboa, em cuja Sé se encontram algumas das suas relíquias. Durante o Império de Diocleciano, o delegado imperial Daciano moveu na Ibéria uma perseguição aos cristãos. Vicente recusou oferecer sacrifícios aos deuses e foi cruelmente martirizado até à morte, que terá ocorrido em 304. Em Portugal é representado de modos diversos: com palma e evangeliário ou, mais habitualmente, com uma barca e um corvo, porque, de acordo com a tradição, quando, em 1173, o rei Afonso Henriques ordenou que as relíquias do santo fossem trazidas do Cabo de S. Vicente (o então «Promontorium Sacrum»), junto a Sagres, para a cidade de Lisboa, duas daquelas aves velaram o corpo do santo que seguia a bordo da barca – facto a que ainda hoje aludem as armas de Lisboa e de muitas outras povoações portuguesas. Em França, S. Vicente é padroeiro dos vinhateiros e profissões afins, e tem como insígnias um cacho de uvas, para além da palma do martírio.

Santo do Dia II

Quinta-feira, dia 22 de Janeiro de 2015 S. Vicente Pallotti, presb., fundador, +1850 S. Vicente Pallotti Vicente Pallotti nasceu em Roma a 21 de abril de 1795 e foi ordenado padre em 1818.Viveu num tempo em que foram impostos os fundamentos do mundo moderno e de uma nova ordem sócio-política. As idéias do iluminismo, as turbulências do período napoleónico, o surgimento da questão operária, as tendências liberais, os movimentos nacionalistas na Europa e o desenvolvimento da imprensa são algumas vozes que caracterizaram os tempos de São Vicente Pallotti. Pallotti confrontava-se com os problemas que dificultavam a vivência da fé e o crescimento das tarefas ligadas ao anúncio do Evangelho nas terras de missão. Diante de tais problemas que a Igreja devia afrontar, Pallotti voltava sua atenção sobre a necessidade urgente de reavivar a fé e de reacender a caridade entre os católicos para anunciar a todos os homens a boa notícia da salvação. No território da cidade de Roma, ele, com um grupo de colaboradores, desenvolveu uma notável célula de atividades apostólicas e ao mesmo tempo ocupou-se em unir e coordenar tais atividades. Disto nasceu a idéia de fundar uma nova instituição, ou seja, a União do Apostolado Católico, funda em 1835, para unir todas as iniciativas apostólicas. Nos múltiplos escritos Pallotti desenvolveu a visão global da obra na Igreja, a fim que a boa notícia pudesse ser levada a todos os homens de maneira ordenada e sistemática. São Vicente Pallotti morreu no dia 22 de janeiro de 1850 sem ter visto o pleno desenvolvimento da sua obra. Seus colaboradores mais próximos continuaram sua missão, assegurando à Sociedade um posterior desenvolvimento.

Santo do Dia III

Quinta-feira, dia 22 de Janeiro de 2015 Beata Laura Vicunha, v., +1904 image Saber mais sobre os Santos do dia Beata Laura Vicuña Laura Carmen Vicuña nasceu em Santiago do Chile em 1891. Com a morte inesparada do pai, a mãe buscou abrigo com as duas filhas na Argentina. Em 1900, Laura foi recebida no Colégio das Filhas de Maria Auxiliadora; no ano seguinte fez a primeira comunhão e, como são Domingos Sávio, fez o propósito de amar a Deus com todo seu ser, mortificando-se e morrer, mas não pecar; tornar conhecido Jesus e reparar as ofensas contra Ele. Depois de ter percebido que a mãe vivia em situação de pecado, ofereceu-se a Deus pela conversão dela; acentuou a ascese e, com o consentimento do confessor, abraçou com voto os conselhos evangélicos. Consumida pelos sacrifícios e pela doença, confiou na última noite: "Mãe, eu estou morrendo! Pedi a Jesus faz tempo, oferecendo-lhe a minha vida por ti, para obter a tua volta a Deus... Mamã, antes da morte não terei a alegria de ver-te arrependida?". Com esta alegria morreu na noite de 22 de janeiro de 1904. Seus restos mortais encontram-se na capela das Filhas de Maria Auxiliadora em Bahia Blanca (Argentina). Laura, poema de candura, de amor filial, de sacrifício, foi beatificada por João Paulo II a 3 de setembro de 1988 no Cole das Bem-Aventuranças Juvenis, junto a Castelnuovo Dom Bosco (Asti - Itália). http://professorjoaocesar.sites.uol.com.br/dombosco/vicuna.htm

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Comentário do Dia

Sexta-feira da 1a semana do Tempo Comum Comentário do dia Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja Discursos sobre os Salmos, Sl 36, nº 3, §3 «Vieram, então, trazer-Lhe um paralítico» Não poderemos nós levar um homem cujas forças interiores estão enfraquecidas, como o paralítico do Evangelho, e abrir-lhe o tecto das Escrituras para o fazer descer até aos pés do Senhor? Vede bem, tal homem é um paralítico espiritual. Vejo esse tecto (da Escritura) e sei que Cristo Se esconde sob esse tecto. Farei portanto, na medida do possível, aquilo que o Senhor aprovou em relação aos que abriram o tecto da casa e desceram o paralítico. Na verdade, Ele disse-lhe: «Filho, os teus pecados estão perdoados.» E Jesus curou esse homem da sua paralisia interior: perdoou-lhe os pecados e firmou a sua fé. Mas ali havia pessoas cujos olhos não conseguiam ver a cura da paralisia interior e que tomaram o Médico que a tinha operado por blasfemo. «Porque fala este assim? Blasfema! Quem pode perdoar pecados senão Deus?» Mas, como esse Médico era Deus, ouviu esses pensamentos dos seus corações. Eles acreditavam que Deus tinha verdadeiramente esse poder, mas não conseguiam ver que era Deus que estava diante deles. Então, o Médico agiu também sobre o corpo do paralítico, para curar a paralisia interior dos que assim falavam. Fez uma coisa que lhes permitisse ver e acreditar. Tem pois coragem, tu que tens um coração frágil, tu que estás doente a ponto de seres incapaz de melhorar o mundo. Coragem, tu que estás paralisado interiormente! Juntos, abramos o tecto das Escrituras, para descermos até junto dos pés do Senhor.

Santo do Dia 1

Sexta-feira, dia 16 de Janeiro de 2015 S. Marcelo I, papa mártir ,+309 Saber mais sobre os Santos do dia -------------------------------------------------------------------------------- S. Marcelo I Nasceu em Roma. Foi eleito aproximadamente 4 anos depois da morte de Marcelino, devido às terríveis condições em que viviam os cristãos perseguidos por Diocleciano. Durante o brevíssimo tempo do seu pontificado ditou alguma normas importantes. A primeira proibia a convocação de qualquer concílio geral sem a autorização do papa de Roma. A segunda estabelecia as modalidades a respeitar nos casos em que se concedia o perdão aos cristãos que tinham abjurado por medo durante as perseguições. Marcelo negou-se a oferecer sacrifícios aos ídolos. O novo imperador, Magêncio, mandou prendê-lo e condenou-o a servir nos estábulos imperiais com o objectivo de o humilhar. Morreu de privações e humilhações. Sepultaram-no no cemitério de Priscila.

Santo do Dia 2

Sexta-feira, dia 16 de Janeiro de 2015 S. Berardo, presb., e comp., mm., +1220 -------------------------------------------------------------------------------- S. Bernardo Em 1219, S. Francisco de Assis enviou em missão para Marrocos seis dos seus mais destemidos frades menores, apaixonados do Evangelho, precursores de todos os missionários portugueses, lançados ao mar tenebroso e à conquista dos povos para Cristo obedecendo ao mandato do Infante de Assis em serviço do Rei dos reis, Jesus Cristo. E lá foram os obedientes frades de origem italiana: Vital, Berardo, Otão (sacerdotes), Pedro (Diácono), Acúrsio e Adjuto (Leigos). Foram recebidos em Coimbra pela rainha D. Urraca, mulher de Afonso II que então reinava em Portugal. Continuaram para Alenquer onde se apresentaram à infanta D. Sancha, filha de D. Sancho primeiro e irmã do rei D. Afonso II, fundadora do primeiro convento franciscano em Portugal. Seguiram viagem e depois de passarem em Lisboa, chegaram a Sevilha. Aí ficaram uma semana, finda a qual foram à mesquita, precisamente no dia em que os mouros festejavam Maomé e começaram a pregar a doutrina de Jesus e denunciando que o profeta Maomé não passava de uma idolatria. Corridos à pancada para fora da mesquita, passaram a Marrocos, onde começam a percorrer as ruas pregando o nome de Jesus e, quando vêem aproximar-se o Miramolim Aboidil, com mais ânimo continuaram a proclamar a mensagem cristã. O Miramolim mandou-os prender e ficaram numas masmorras vinte dias sem comer nem beber. Uma vez libertos, apressaram-se em retomar a sua missão. Decretada mais uma vez a sua morte, o Sultão encarrega o seu filho Abosaide de os prender e decapitar. É chegado então, e definitivamente o momento tão desejado por estes frades, finalmente o martírio pelo nome de Jesus iria por fim acontecer. Foi realmente uma morte violenta a destes cinco frades. São açoitados e, atados de mãos e pés, arrastam-nos de um lado para o outro com cavalos e em seguida, sobre seus corpos descarnados deixam cair azeite a ferver, continuando depois a arrastá-los pelo chão mas desta vez sobre vidros e cacos espalhados pelo chão. O Miramolim ainda os tentou com dinheiro e mulheres. Mas não havia nada a fazer e o Miramolim dizia então que só a espada poderia calar aqueles homens decididos e firmes no que diziam. “O nossos corpos miseráveis estão nas tuas mãos sob a tua autoridade, mas as nossas almas estão nas mãos de Deus. Com a sua ira no limite, o Miramolim pegou na sua cimitarra a acabou com a vida daqueles cinco frades, rachando-lhes o crânio ao meio e depois decepando-lhes as cabeças. Era o ano de 1220. Cedo acabou a tarefa missionária daqueles cinco frades, mas a sua voz continua a ecoar por toda a terra e a sua mensagem até aos confins do mundo. Os Mártires de Marrocos foram canonizados pelo Papa Sisto IV em 1481.

"Nunca vimos cois assim"

Evangelho segundo S. Marcos 2,1-1 Quando Jesus entrou de novo em Cafarnaum e se soube que Ele estava em casa, juntaram-se tantas pessoas que já não cabiam sequer em frente da porta; e Jesus começou a pregar-lhes a palavra. Trouxeram-Lhe um paralítico, transportado por quatro homens; e, como não podiam levá-lo até junto d'Ele, devido à multidão, descobriram o teto, por cima do lugar onde Ele Se encontrava e, feita assim uma abertura, desceram a enxerga em que jazia o paralítico. Ao ver a fé daquela gente, Jesus disse ao paralítico: "Filho, os teus pecados estão perdoados". Estavam ali sentados alguns escribas, que assim discorriam em seus corações: Porque fala Ele deste modo? Está a blasfemar. Não é só Deus que pode perdoar os pecados?. Jesus, percebendo o que eles estavam a pensar, perguntou-lhes: "Porque pensais assim nos vossos corações? Que é mais fácil? Dizer ao paralítico 'Os teus pecados estão perdoados' ou dizer 'Levanta-te, toma a tua enxerga e anda'? Pois bem. Para saberdes que o Filho do homem tem na terra o poder de perdoar os pecados, 'Eu te ordeno - disse Ele ao paralítico - levanta-te, toma a tua enxerga e vai para casa'". O homem levantou-se, tomou a enxerga e saiu diante de toda a gente, de modo que todos ficaram maravilhados e glorificavam a Deus, dizendo: "Nunca vimos coisa assim".

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Santo do dia 4

Quinta-feira, dia 15 de Janeiro de 2015

Santo Amaro ou Mauro, rel., +584




Santo Amaro
Santo Amaro (no Brasil conhecido por São Mauro) é um monge do século VI que desde menino serviu à ordem dos Beneditinos. Foi confiado a São Bento, juntamente com o seu amigo Plácido, que também foi canonizado. Os meninos entraram para o mosteiro de Subiaco para estudarem e aprofundarem a sua fé em Deus.

Certo dia, São Bento estava a rezar enquanto Amaro se ocupava com as tarefas do mosteiro, e São Bento teve uma visão do menino Plácido, que tinha ido buscar água no riacho, a afogar-se. São Bento então chamou Amaro e avisou que o seu amigo estava a afogar-se e pediu-lhe que corresse até lá e tentasse salvá-lo de qualquer forma. Santo Amaro apressou-se para salvar Plácido, e chegando ao riacho pronto para cumprir a tarefa que lhe havia pedido São Bento, caminhou sobre as águas e retirou de lá o amigo. Este foi seu primeiro milagre.

Pela sua prova de humildade e paciência, São Bento pediu que fosse a França e abrisse um mosteiro beneditino. O seu nome foi dado à Congregação Beneditina Francesa de Saint Maur, uma das mais importantes instituições católicas pela formação de seus monges. Santo Amaro faleceu no mosteiro francês aos setenta e dois anos, a 15 de janeiro de 567, depois de uma peste que também levou à morte muitos de seus monges.




Santo do dia 3

Quinta-feira, dia 15 de Janeiro de 2015

Santo Arnaldo Janssen, presbítero, fundador, +1909




 Santo Arnaldo Jansenn
Arnaldo Janssen (Goch, 5 de novembro de 183715 de janeiro de 1909) foi um sacerdote alemão, fundador da Sociedade do Verbo Divino, uma ordem religiosa missionária que se faz presente hoje em todos os continentes. Arnaldo Janssen foi ordenado sacerdote em 15 de Agosto de 1861 na Diocese de Münster. Fundou ainda duas congregações femininas: a Congregação das Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo (SSpS) e a Congregação das Irmãs Servas do Espírito Santo da Adoração Perpétua (SSpSAP).
Foi canonizado pelo papa João Paulo II em 5 de outubro de 2003.

Santo do Dia 2

Quinta-feira, dia 15 de Janeiro de 2015

S. Franc. Fernandes de Capillas, presb., m., +1648




S. Francisco Fernandez de Capillas
Nasceu na Espanha e estudou no Convento de Valladolid, onde recebeu, como dominicano, as ordens sacras. Em 1642, foi enviado como missionário para evangelizar as Filipinas e a China
Em virtude de seu exemplo de vida e pobreza evangélicas, a semente da Palavra de Deus foi semeada e produziu abundantes frutos. Desencadeou-se, então, a perseguição movida pelos poderosos de Fogan.
São Francisco Fernandes foi preso e submetido a cruéis torturas, sendo supliciado a seguir até à morte.
Foi canonizado por João Paulo II no dia 1 de Outubro de 2000, como um dos mártires da China.

Santo do Dia

Quinta-feira, dia 15 de Janeiro de 2015

S. Franc. Fernandes de Capillas, presb., m., +1648




S. Francisco Fernandez de Capillas
Nasceu na Espanha e estudou no Convento de Valladolid, onde recebeu, como dominicano, as ordens sacras. Em 1642, foi enviado como missionário para evangelizar as Filipinas e a China
Em virtude de seu exemplo de vida e pobreza evangélicas, a semente da Palavra de Deus foi semeada e produziu abundantes frutos. Desencadeou-se, então, a perseguição movida pelos poderosos de Fogan.
São Francisco Fernandes foi preso e submetido a cruéis torturas, sendo supliciado a seguir até à morte.
Foi canonizado por João Paulo II no dia 1 de Outubro de 2000, como um dos mártires da China.

Ele é o nosso Deus


Livro de Salmos 95(94),6-7.8-9.10-11.

Vinde, prostremo-nos em terra,
adoremos o Senhor que nos criou.
Pois Ele é o nosso Deus
e nós o seu povo, as ovelhas do seu rebanho.

Quem dera ouvísseis hoje a sua voz:

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Comentário do Dia



Balduíno de Ford (?-c. 1190), abade cisterciense, depois bispo
Homilia sobre Heb 4,12; PL 204, 451

«Jesus repreendeu-o, dizendo: "Cala-te e sai desse homem"»

«A Palavra de Deus é viva e eficaz, mais penetrante que uma espada de dois gumes» (Heb 4,12). Com estas palavras, o apóstolo mostra toda a grandeza, força e sabedoria da Palavra de Deus aos que procuram a Cristo – a Ele que é a palavra, a força e a sabedoria de Deus. [...] Quando pregamos esta Palavra de Deus, essa pregação dá à palavra exteriormente perceptível a força da Palavra interiormente percebida. Assim, os mortos ressuscitam (Lc 7,22) e este testemunho faz surgir novos filhos de Abraão (Mt 3,9). Esta Palavra é, por conseguinte, viva. É viva no coração do Pai, viva nos lábios do pregador, e viva nos corações cheios de fé e de amor. E, porque é uma Palavra viva, não há nenhuma dúvida de que também é eficaz.


Ela age com eficácia na criação do mundo, na sua governação e na sua redenção; pois nada há mais eficaz ou mais forte do que ela. «Quem poderá contar as obras do Senhor e apregoar todos os seus louvores?» (Sl 106,2) A eficácia desta Palavra manifesta-se nas suas obras, e também na pregação. Porque ela «não volta sem ter produzido o seu efeito» (Is 55,11), mas aproveita a todos a quem foi enviada.


A Palavra é, por conseguinte, eficaz e mais penetrante que uma espada de dois gumes, quando é recebida com fé e amor. Com efeito, nada é impossível para quem crê (Mc 9,23), e nada é duro para quem ama.



"Cala-te e sai desse homem".

Evangelho segundo S. Marcos 1,21b-28.
Jesus chegou a Cafarnaúm e no sábado seguinte, entrou na sinagoga e começou a ensinar.
todos se maravilhavam com a sua doutrina, porque os ensinava com autoridade e não como os escribas.
Encontrava-se na sinagoga um homem com um espírito impuro, que começou a gritar:
Que tens Tu a ver connosco, Jesus Nazareno? Vieste para nos perder? Sei quem Tu és: o Santo de Deus.
Jesus repreendeu-o, dizendo: "Cala-te e sai desse homem".
O espírito impuro, agitando-o violentamente, soltou um forte grito e saiu dele.
Ficaram todos tão admirados, que perguntavam uns aos outros: "Que vem a ser isto? Uma nova doutrina, com tal autoridade, que até manda nos espíritos impuros e eles obedecem-Lhe!".
E logo a fama de Jesus se divulgou por toda a parte, em toda a região da Galileia.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Senhor, nosso Deus

Livro de Salmos 8,2a.5.6-7.8-9.
Senhor, nosso Deus,
como é admirável o vosso nome em toda a terra!
Que é o homem para que Vos lembreis dele,
o filho do homem para dele Vos ocupardes?

Fizestes dele quase um ser divino,
de honra e glória o coroastes.
Destes-lhe poder sobre a obra das vossas mãos,
tudo submetestes a seus pés:

Ovelhas e bois, todos os rebanhos,
e até os animais selvagens,
as aves do céu e os peixes do mar,
tudo o que se move nos oceanos.


Santo do Dia

Terça-feira, dia 13 de Janeiro de 2015

Santo Hilário, b., Doutor da Igreja, +367





Santo Hilário
Nasceu no paganismo, mas desde cedo procurou as luzes da verdade nas várias filosofias, em particular no neoplatonismo que, mais tarde, muito influenciou o seu pensamento. A procura de um sentido para a vida do homem levou-o à leitura da Bíblia, onde achou a resposta que o levou a que se convertesse ao cristianismo. Nobre proprietário de terras, quando se converteu já era casado e pai de uma menina: Abra, por ele muito querida. Não muito tempo depois do seu baptismo foi proclamado bispo de sua cidade natal. Antes de ir para o exílio teve seis anos de intensos estudos e pregação. Obteve uma grande cultura teológica em defesa da ortodoxia. Humano nas vitórias e ainda mais humano e compreensivo em aceitar os bispo que, arrependidos, voltavam ao catolicismo.
Foi chamado "Atanásio do Ocidente" por se assemelhar ao bispo de Alexandria. São Atanásio. São contemporâneos. Hilário nasceu no começo do século IV em Poitiers, onde morreu em 367. Tanto Hilário como Atanásio tiveram o mesmo adversário: o arianismo (heresia que negava o dogma da Santíssima Trindade). Combateram-no com as polémicas teológicas, discursos e escritos. Também Hilário, por ordem do imperador Constâncio (356), foi exilado para a Frígia.
O contacto com o Oriente foi providencial para o bispo de Poitiers: durante os cinco anos que lá permaneceu aprendeu grego, descobriu Orígenes e a grande produção teológica dos padres orientais, recolheu farta documentação no original para escrever o livro que lhe deu o título de Doutor da Igreja (por Pio IX ): "A Trindade ou a Fé" (contra os arianos). Era o trabalho mais profundo e completo, até então, sobre o dogma principal da fé cristã. No exílio não ficou ocioso. Escreveu o opúsculo Contra Macénico, onde acusa o imperador de se ingerir nas disputas teológicas e nos negócios internos da disciplina eclesiástica. Voltando a Poitiers, o destemido bispo retomou sua obra pastoral agora ajudado pelo futuro São Martinho, bispo de Tours.


Anunciarei o teu nome aos meus irmãos

Carta aos Hebreus 2,5-12.
Não foi aos Anjos que Deus submeteu o mundo futuro de que falamos.
Alguém afirmou numa passagem da Escritura: "Que é o homem para que Vos lembreis dele, o filho do homem para dele Vos ocupardes?
Vós o fizestes um pouco inferior aos Anjos, de glória e honra o coroastes,
tudo submetestes a seus pés". Ao submeter-Lhe todas as coisas, Deus nada deixou fora do seu domínio. Por enquanto, ainda não vemos que tudo Lhe esteja submetido.
Mas aquele Jesus, que, por um pouco, foi inferior aos Anjos, vemo-l'O agora coroado de glória e de honra por causa da morte que sofreu, pois era necessário que, pela graça de Deus, experimentasse a morte em proveito de todos.
Convinha, na verdade, que Deus, origem e fim de todas as coisas, querendo conduzir muitos filhos para a sua glória, levasse à glória perfeita, pelo sofrimento, o Autor da salvação.
Pois Aquele que santifica e os que são santificados procedem todos de um só. Por isso não Se envergonha de lhes chamar irmãos, ao dizer:
Anunciarei o teu nome aos meus irmãos, no meio da assembleia cantarei os teus louvores.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Comentário do dia



Santo António de Lisboa (c. 1195-1231), franciscano, doutor da Igreja 
Sermões para o domingo e as festas dos santos 

«Jesus estendeu a mão e tocou-lhe, dizendo: "Quero, fica purificado".»

Oh, como admiro esta mão! Esta mão do meu amado, de ouro engastado de rubis (Cant 5,14). Esta mão cujo contacto solta a língua do mudo, ressuscita a filha de Jairo (Mc 7,33; 5,41) e purifica o leproso. Esta mão da qual o profeta Isaías nos diz: «Todas estas coisas fez a minha mão» (66,2).


Estender a mão é dar um presente. Ó Senhor, estende a tua mão – essa mão que o carrasco estenderá sobre a cruz –, toca o leproso e concede-lhe essa graça. Tudo aquilo em que a tua mão tocar será purificado e curado: «e tocando na orelha do servo», diz São Lucas, «curou-o» (22,51). Estende a mão para concederes ao leproso o dom da saúde. Ele diz: «Quero, fica purificado» e imediatamente a lepra se cura; «faz tudo o que Lhe apraz» (Sl 113B,3). Nele, nada separa o querer do realizar.


Ora, esta cura instantânea opera-a Deus cada dia na alma do pecador pelo ministério do sacerdote. Este tem um triplo ofício: estender a mão, quer dizer, rezar pelo pecador e ter piedade dele; tocar-lhe, consolá-lo, prometer-lhe o perdão; querer esse perdão e dar-lho através da absolvição. Tal é o triplo ministério pastoral que o Senhor confiou a Pedro, quando lhe disse por três vezes: «Apascenta as minhas ovelhas» (Jo 21,15-17).