Em fila com os pecadores
«Jesus pôs-se em fila com os pecadores. Não teve vergonha», mas «desde o início do seu ministério manifestou-se como Messias que assume sobre si a condição humana, movido pela solidariedade e compaixão», recordou o Papa Francisco iniciando na audiência geral de quarta-feira 6 de abril uma série de reflexões sobre o tema do jubileu lido à luz do Evangelho.

Depois de ter falado nas semanas precedentes aos fiéis presentes na praça de São Pedro acerca dos fundamentos bíblicos da misericórdia, a partir desta semana o Pontífice explica «como o próprio Jesus a levou ao seu pleno cumprimento». E acrescentando, como de costume, considerações pessoais ao texto escrito, frisou que «Jesus nos trouxe o amor! Um amor grande, um coração aberto a todos, a todos nós! Um amor que salva». Por conseguinte, é necessário evitar a tentação de julgar os outros. «Quantas vezes – explicou – nós dizemos: “Mas, este é um pecador, fez isso ou aquilo...”, e julgamos». Ao passo que «cada um de nós deveria questionar-se: “Sim, aquele é um pecador. E eu?”». Com efeito, «todos somos pecadores, mas todos somos perdoados: todos temos a possibilidade de receber este perdão que é a misericórdia de Deus». Portanto, acrescentou, «não devemos ter medo de nos reconhecermos pecadores, de nos confessarmos pecadores». Também porque, concluiu, «o poder do amor do Crucificado não conhece obstáculos e nunca se esgota. E esta misericórdia cancela as nossas misérias». No final da audiência o Papa recordou também o terceiro dia mundial do desporto, proclamado pelas Nações Unidas, encorajando «a viver a dimensão desportiva como escola de virtude».
Nenhum comentário:
Postar um comentário