sábado, 9 de abril de 2016

Grandes pregadores

SMITH WIGGLESWORTH


Smith Wigglesworth (Menston, 8 de junho de 1859 - Wakefield, 12 de março de 1947) foi uma importante 
figura religiosa britânica, do fim do Século XIX, importante para a história do início do pentecostalismo.
Smith Wigglesworth um inglês, nasceu em uma família pobre. Sua esposa, Polly, o ensinou a ler depois de 
casados em 1882, e ele nunca leu outro livro senão a Bíblia. Assim como no caso de outras pessoas que 
experimentaram milagres de cura, uma cura pessoal (peritonites) voltou a sua atenção à cura divina. Até 
que recebeu o batismo com o Espírito Santo, em 1907, ele tinha um negócio secular e ajudava sua esposa 
em uma missão. Ela era uma pregadora, e estava constantemente dando testemunho a outras pessoas, 
ganhando almas para o reino.
Anos depois, se tornou um homem de tal magnitude, que o evangelista de cura Oral Roberts, disse uma 
vez diante de outros companheiros evangelistas, “devemos a este homem uma dívida impossível de calcular.”
Durante seus cultos, Polly Wigglesworth pedia seu esposo para pregar, mas ele se desconcertava e 
desconcertava também aos que assistiam por seu medo de falar. Uma vez, os homens da congregação 
sentiram de impor as mãos sobre ele e orar. Apesar de seus melhores esforços e dos esforços que outros 
faziam, continuou sendo um fracassado orador. Finalmente, declarou que nunca falaria em público outra vez.
Entretanto, quando recebeu o batismo no Espírito Santo, sua vida foi transformada. Naquela época, sua 
esposa não cria no falar em línguas, e ela o desafiou a pregar no domingo seguinte, conhecendo a sua falta 
de habilidade lingüística. A unção caiu e ele falou com grande clareza e coragem. Polly estava tão 
surpreendida, que repetia gritando: “Esse não é o meu Smith… O que aconteceu com esse homem?” 
Rapidamente um simples trabalhador sem instrução foi transformado em um pregador de fé impressionante.
Wigglesworth entendia que a enfermidade e as doenças eram do diabo, de modo que foi conhecido pela 
maneira com que tratava as pessoas enfermas, em demonstrações físicas surpreendentes e emocionantes.
O evangelista Lester Sumrall lembra a primeira vez que foi testemunha de Smith Wigglesworth em ação. 
“Certa vez (Wigglesworth) conduzia um culto de cura na Califórnia, quando lhe trouxeram um homem 
com câncer, em estado terminal. Ele estava tão perto da morte que o médico que o ajudava foi com ele 
para monitorar seus sinais vitais. Wigglesworth, com sua natureza rude, disse ao médico: “Que está 
acontecendo?”O doutor lhe respondeu: “Ele está morrendo de câncer.” Sem dar tempo de nada, Smith 
bateu no estômago do homem com tal força que ele desmaiou. O médico rapidamente o atendeu e gritou: 
“Ele está morto! Você o matou! A família exigirá explicações!”
Smith Wigglesworth não se moveu. Ele simplesmente respondeu: “Ele está curado.” E sem preocupar-se, 
seguiu orando por outras pessoas no culto.
Dez minutos mais tarde, o homem – com sua roupa de hospital – chegou pelo corredor, procurando 
a Wigglesworth, totalmente curado. Isto não impressionou nem um pouco a Smith Wigglesworth, pois era 
o que ele esperava. E continuou orando pelos outros que necessitavam.”
Em outra ocasião, no Colégio Sião, uma mulher paralítica, frágil, chegou para que orassem por ela. 
Smith Wigglesworth orou quase com impaciência. Como era habitual, imediatamente, ordenou que 
caminhasse. Ela, duvidando, começou a olhar ao redor. Sem nenhum tipo de aviso, Wigglesworth 
foi por detrás dela e a empurrou.
Quando ela, tropeçando, começou a correr, ele a seguia pelo corredor gritando: “Corra, senhora, corra!” 
Ela correu bastante para sair do alcance dele. Eventualmente, conseguiu alcançar a saída e correu pelas 
ruas, aparentemente tão assustada quanto curada. Quando o evangelista começou a orar pela próxima 
pessoa, o homem mudou rapidamente o seu pedido – de uma úlcera no estômago para uma suave 
dor de cabeça.
Albert Hibbert, o amigo mais próximo de Smith Wigglesworth, cita o evangelista dizendo: “Eu não 
maltrato as pessoas, eu maltrato o diabo. E se as pessoas se põem no caminho, não posso fazer nada… 
Não se pode tratar gentilmente com o diabo, nem dar a ele conforto; porque ele gosta muito da 
comodidade.”
Smith Wigglesworth também passou por tempos de sofrimento: perdeu sua amada esposa seis anos 
depois de sua transformação em um grande homem de fé, com uma unção especial. Em 1913, sua 
esposa Polly morreu sem nenhuma razão aparente, quando estava a caminho de uma reunião em 
que ela iria pregar.
Quando voltou a sua casa, Wigglesworth foi ao quarto onde se encontrava, na cama, o corpo de sua 
esposa morta. Ele repreendeu o espírito de morte, e ordenou à vida, que regressasse.
Polly abriu os seus olhos e disse: “Por que você fez isso, Smith?” Ela não desejava voltar à terra. 
E depois de uma conversa carinhosa, ele a deixou ir para o céu.
Catorze pessoas foram documentadas como ressuscitadas, voltando à vida de entre os mortos, 
através do ministério de Wigglesworth. Ainda que, de forma não oficial, esse registro poderia 
chegar a vinte e três pessoas. Não existia nada tão grande para a sua fé. Desde dores de cabeça a 
cânceres, era tudo o mesmo para ele. Há algo demasiadamente difícil para Deus?





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