sexta-feira, 11 de março de 2016

Santo do dia

Sexta-feira, dia 11 de Março de 2016

Sexta-feira da 4ª semana da Quaresma


Santo do dia : Beato João Batista de Fabriano, presbítero, +1539S. Ramiro, abade, mártir, +555S. Constantino, rei, mártir, +598 



Sexta-feira, dia 11 de Março de 2016

Beato João Batista de Fabriano, presbítero, +1539





 Beato João Baptista de Fabriano
Nasceu em Fabriano, na nobre famíla Righi, por volta de 1470. João viveu a espiritualidade cristã no seio da família, num ambiente verdadeiramente medieval. Professou na ordem franciscana e viveu no convento de Forano; mais tarde, para alcançar maior perfeição, fez-se eremita numa gruta chamada «La Romita», em Massaccio. Viveu na penitência e na austeridade, rezando, lendo os Padres da Igreja e entregando-se às pessoas com quem contactava. Morreu em 1539 e está sepultado na igreja franciscana de S. Tiago della Romita em Ancona, onde é venerado.

S. Ramiro, abade, mártir, +555




S. Ramiro
Mártir da Espanha . Viveu no século sexto. Serviu como Prior no Monastério de São Cláudio em Leon, onde todos os monges foram massacrados pelos Visigodos enquanto cantavam o Credo de Niceia no coro da igreja da Abadia.  São Ramiro foi martirizado dois dias depois de seu abade, São Vicente, ter sido martirizado, no ano de 555.

S. Constantino, rei, mártir, +598




S. Constantino
Constantino faz parte da heróica história do cristianismo na Escócia. Ele era rei da Cornualha, pequena região da Inglaterra e casou-se com a filha do rei da Bretanha. Depois  tornou-se o maior evangelizador da sua pátria e o responsável pela conversão do país.
O rei Constantino não foi um governante justo, até sua conversão. No início da vida cometeu sacrilégios e até assassinatos, na sua terra natal. Para ficar livre de cobranças na vida particular, divorciou-se da esposa. Foram muitos anos de vida mundana, envolvido em crimes e pecados. Mas quando soube da morte de sua ex-esposa, foi tocado pela graça tão profundamente que decidiu transformar sua vida. Primeiro abriu mão do trono em favor de seu filho, depois converteu-se , recebendo o batismo. Em seguida isolou-se no mosteiro de São Mócuda, na Irlanda, onde trabalhou por sete anos, executando as tarefas mais difíceis, no mais absoluto silêncio.
Os ensinamentos de Columbano, que também é celebrado pela Igreja, e que nesse período estava na região em missão apostólica, o levaram a ordenar-se sacerdote. Assim, partiu para evangelizar junto com Columbano, e empregou a coragem que possuía, desde a época em que era rei, para a conversão do seu povo. As atitudes de Constantino passaram a significar um pouco de luz no período obscuro da Idade Média.
A Inglaterra e a Irlanda, naquela época, viviam já seus dias de conversão, graças ao trabalho missionário de Patrício, que se tornou mártir e santo pela Igreja, e outros religiosos. Constantino, que recebera orientação espiritual de Columbano, não usava os mantos ricos dos reis e sim o hábito simples e humilde dos padres. Lutou bravamente pelo cristianismo, pregou, converteu, fundou vários conventos, construiu igrejas e, assim, seu trabalho deu muitos frutos. Sua terra, antes conhecida como "o país dos Pitti", assumiu o nome de Escócia, que até então pertencia a Irlanda.
Porém, antes de se tornar um estado católico, a Escócia viu Constantino ser martirizado. Foi justamente lá que, quando pregava em uma praça pública, um pagão o atacou brutalmente, amputando-lhe o braço direito, o que causou uma hemorragia tão profunda que o sacerdote esvaiu-se em sangue até morrer, não sem antes abraçar e abençoar a cada um de seus seguidores. Morreu no dia 11 de Março de 598, e tornou-se o primeiro mártir escocês.
O seu culto correu rápido entre os cristãos de língua anglo-saxónica, atingiu a Europa e propagou-se por todo o mundo cristão, ocidental e oriental. Sua veneração litúrgica foi marcada para o dia de seu martírio.





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