Terça-feira, dia 09 de Fevereiro de 2016
Terça-feira da 5ª semana do Tempo Comum
Festa da Igreja : Oração de Jesus no Horto
Santo do dia : S. Miguel Febres Cordero Muñoz, religioso, +1910, Santa Apolónia, virgem, mártir, + 249, S. Maron, monge, + cerca de 410
Terça-feira, dia 09 de Fevereiro de 2016
S. Miguel Febres Cordero Muñoz, religioso, +1910
S. Miguel Febres Cordero
Irmão das Escolas Cristãs, Cordero é considerado o maior educador cristão do Equador. Nasceu em Quito em 1854, foi o primeiro irmão latino-americano dos irmãos de La Salle. Por mais de quarenta anos, lecionou no colégio de Quito e viu passar como alunos seus muitos jovens que mais tarde ocuparam postos relevantes no governo daquele país ou em instituições da nação. Foi um grande pedagogo, tanto na escrita quanto na palavra. Seus textos escolares foram mais tarde adotados em todas as escolas do Equador.
A partir de 1907, fez viagens de estudo e experiência pedagógica na Bélgica e na Espanha. Adoentado, retirou-se para Premiá de Bar [Barcelona - Espanha], onde veio a falecer em 9 de fevereiro de 1910. Seu corpo foi repatriado em 1936 onde foi recebido calorosamente pela nação. Repousa no colégio da Magdalena. Miguel Febres Cordero foi canonizado por João Paulo II.
Terça-feira, dia 09 de Fevereiro de 2016
Santa Apolónia, virgem, mártir, + 249
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Santa Apolónia
Durante os reinados do Imperador Filipe I, o Árabe, (244-249) e de Trajano Décio (249-251), multidões ferozes na cidade de Alexandria (Egipto) saíam às ruas à caça de cristãos. Apolónia, uma Diaconisa, foi apanhada pela turba e, como se recusava a renunciar a Jesus e à sua fé, foi cruelmente torturada. Os seus dentes foram arrancados com uma torquês (uma espécie de alicate). Quebraram os seus maxilares e ela foi levada para uma pira onde veio a morrer queimada. Apolonia não era jovem, mas Dionysio, que presenciou a sua morte, descreveu-a numa carta para Fabius, que foi preservada pelo historiador Eusébio, bispo de Antioquia: "Eles amarraram esta preciosa virgem, quebraram todos os seu dentes com socos nos maxilares, fizeram uma fogueira e ameaçaram queimá-la viva, mas ela continuava recusando-se a recitar as blasfémias que eles queriam que recitasse. Então, de repente, ela mesma entrou na pira e foi logo envolvida de um fogo do "Espirito Santo" pois, lá de dentro, ela nos olhava com o rosto de uma cristã sem nenhum medo."
Os anais de seus martírios contêm outras crueldades, mas na liturgia católica ela é mostrada com a pinça usada nos seus dentes. É a padroeira oficial dos dentistas e é invocada contra a dor de dentes.
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Terça-feira, dia 09 de Fevereiro de 2016
S. Maron, monge, + cerca de 410
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S. Maron, monge
A vida deste monge sírio, amigo de S. João Crisóstomo, é muito pouco conhecida, embora ele tenha deixado uma marca indelével na história das Igrejas do Oriente - ainda hoje uma delas guarda no nome a sua memória.
Sabe-se que era eremita e que passou toda a sua vida exposto a intempéries e totalmente entregue à oração, tendo tido uma grande influência no movimento monástico. Foi um verdadeiro mestre da vida espiritual, graças à sua fidelidade inquebrantável ao Senhor, e ensinava quantos lhe pediam conselho a combaterem as suas misérias espirituais, antes de tudo pelo recurso à oração.
Um século depois da sua morte, um grande número de cristãos, fugindo à invasão árabe, reuniram-se no mosteiro de S. Maron e criaram uma Igreja autónoma que tomou o nome de Igreja Maronita.
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