Terça-feira, dia 12 de Janeiro de 2016
Terça-feira da 1ª semana do Tempo Comum
Santo do dia : S. Bernardo de Corleone, rel., +1667, S. Bento Biscop, abade, +690

S. Bernardo de Corleone
Nasce a 6 de Fevereiro de 1605 em Corleone (Itália), numa "família de santos", dado que seu pai é tão misericordioso para com os miseráveis que os traz a casa, os lava, veste e alimenta com grande caridade. E também seus irmãos e irmãs são muito virtuosos. Neste terreno fértil, Filipe (este é o seu nome de Baptismo) aprende a exercer a caridade e a amar tanto o Crucificado como a Virgem.
Certo dia, ao ser provocado, fere o malfeitor no braço mas em seguida arrepende-se e pede-lhe perdão, tornando-se depois seu amigo. Este episódio amadurece a sua vocação religiosa, que ele abraça recebendo o hábito dos Frades capuchinhos no dia 13 de Dezembro de 1631, no noviciado de Caltanissetta.
S. Bento Biscop
Na brumosa Inglaterra, e de nobre família cortesã, nasceu Bento Biscop, no ano de 629. Oswy reinava sobre o território de Nortúmbria, e desde o primeiro momento tratou o jovem cortesão com especial solicitude.
Movido por suas precoces inquietudes religiosas, Bento viajou para Roma, desejando aprofundar-se na observância cristã e no estudo das ciências eclesiásticas.
Tempos depois, Bento regressou para a sua pátria, onde recebeu a entusiasta ajuda de Egfrido, herdeiro e sucessor de Oswy.
Bento fundou o mosteiro Wearmouth, colaborou com Teodoro de Tarso, arcebispo de Cantuária, com Adriano, na gigantesca tarefa de evangelizar a Grã-Bretanha.
Depois de fundar o seu segundo mosteiro, o de São Pedro de Jarrow, dedicou-se Bento Biscop ao ensino da música gregoriana e do completo ritual do catolicismo nas práticas religiosas das Ilhas Britânicas. Fomentou a arte em suas diversas expressões, pictórica, escultórica e arquitetônica, e acabou sendo um dos grandes pilares da incorporação inglesa à comunidade cristã do Ocidente.
Durante a vida, S. Bento Biscop foi para todos um exemplo vivo do mais puro amor a Deus e de todas as virtudes religiosas. Mas isso se manifestou de modo especial nos últimos anos de sua vida. Debilitado por várias enfermidades, deu a todos o exemplo de paciência e resignação cristã. Durante sua longa enfermidade, gostava de relatar suas correrias apostólicas e suas viagens a Roma, assim como os fatos que havia testemunhado em um sem-número de casas religiosas. E quando já não mais conseguia dispor de forças para falar ou rezar, pedia que um monge viesse recitar para ele as horas do ofício divino. Assim o fez, sobretudo durante os três últimos anos de sua vida, quando uma paralisia lhe tolheu todo e qualquer movimento.
Particularmente digno de menção é seu constante esforço para manter a presença de Deus, do qual brotavam ardentes exortações, que dirigia a seus discípulos: "Não considereis como minhas as constituições que vos dei. Depois de visitar dezessete mosteiros, que viviam na melhor observância, procurei fazer uma síntese das regras e práticas religiosas que me pareceram as melhores, e isto é que vos dei. Este é o meu testamento".
(Cf PALACÍN S.J., Carlos; PISANESCHI, Nilo. Santo nosso de cada dia, rogai por nós!,São Paulo: Loyola, 1991)
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