terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Papa Francisco

Compromisso contra a indiferença

· No Angelus o Papa relança a mensagem do dia mundial da paz ·

Pôr em prática, com a ajuda de Deus, o compromisso assumido no início de ano: vencer a indiferença e conquistar a paz. Foi a exortação que o Papa Francisco repropôs durante o Angelus de 3 de Janeiro em continuidade com o tema da mensagem para o dia mundial. Renovando «a todos os votos de paz e de bem no Senhor» no primeiro domingo do ano, o Papa recitou a oração mariana do meio-dia com os numerosos fieis presentes na praça de São Pedro.
Precedentemente, no habitual comento à liturgia do dia, centrada sobre o prólogo do Evangelho de João, o Pontífice explicou que a Palavra «veio sobre a terra a fim de que o ouvíssemos e pudéssemos conhecer concretamente o amor do Pai». Não obstante tudo – realçou – o próprio evangelista «não esconde a dramaticidade da Encarnação, sublinhando que ao dom de amor de Deus corresponde o não acolhimento por parte dos homens».
A este propósito o Papa chamou a atenção para o «mistério do mal que insidia também a nossa vida e que exige de nós vigilância e atenção para que não prevaleça. Ai de nós – admoestou – se o deixarmos entrar; seria ele então quem fecharia a nossa porta a quem quer que seja». Ao contrário, somos chamados «a escancarar a porta do nosso coração à palavra de Deus, para assim nos tornarmos seus filhos». Com efeito, acrescentou, só se ouvirmos «o convite da santa mãe Igreja a acolher esta palavra de salvação, este mistério de luz, cresceremos no conhecimento e no amor do Senhor», aprendendo a «ser misericordiosos como ele». Daqui a recomendação, «especialmente neste ano santo da misericórdia», a transformar cada vez mais o Evangelho em «carne também na nossa vida». Até porque, prosseguiu o Pontífice, aproximar-se dele, meditando-o e encarnando-o «na vida quotidiana é a forma melhor para conhecer Jesus e levá-lo aos outros».
Aliás, advertiu Francisco, «a vocação e a alegria de cada baptizado» deveria ser precisamente «indicar e doar Jesus aos outros; mas para fazer isto devemos conhecê-lo e tê-lo dentro de nós, como Senhor da nossa vida. E ele – concluiu – defende-nos do mal, do diabo, que está sempre à espreita diante da nossa porta, diante do nosso coração, e quer entrar».
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