Comentário do dia:
«Orai sem cessar» (1Tess 5,17) pelos outros homens. Podemos esperar que eles se arrependam e que venham até Deus. Mas pelo menos que o vosso exemplo lhes indique o caminho. À sua cólera oponde a vossa doçura; à sua arrogância, a vossa humildade; às suas blasfémias, as vossas orações; aos seus erros, a firmeza da vossa fé; à sua violência, a vossa serenidade, sem procurar fazer nada como eles. Mostremos-lhes pela nossa bondade que somos seus irmãos. Tentemos «imitar o Senhor» (1Tess 1,6); pois quem sofreu maiores injustiças do que Ele, que foi despojado e rejeitado? Que não se encontre entre vós a erva do diabo (cf Mt 13,25). Numa pureza e temperança perfeitas, permanecei em Jesus Cristo.
Eis que estão a chegar os últimos tempos. […] Só em Cristo entramos na verdadeira vida; fora dele, nada é válido! […] Nada ultrapassa a paz, que triunfa de todos os ataques infligidos pelos nossos inimigos, sejam eles celestes ou terrestres. […] Actualmente já não basta professarmos a fé; temos de mostrar até ao fim a força que ela nos dá.
Santo Inácio de Antioquia (?-c. 110), bispo, mártir
Carta aos Efésios, 10-14
O blog é aberto a todas as pessoas interessadas em colaborarem no sentido da divulgação da Palavra de Deus, de forma não sectária e com respeito a todas as religiões, conforme as leis vigentes no país.
sábado, 28 de fevereiro de 2015
Evangelho segundo S. Mateus 5,43-48.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Ouvistes que foi dito aos antigos: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo’.
Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem,
para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus; pois Ele faz nascer o sol sobre bons e maus e chover sobre justos e injustos.
Se amardes aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem a mesma coisa os publicanos?
E se saudardes apenas os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não o fazem também os pagãos?
Portanto, sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito».
Livro de Salmos 119(118),1-2.4-5.7-8.
Felizes os que seguem o caminho perfeito
e andam na lei do Senhor.
Felizes os que observam as suas ordens
e O procuram de todo o coração.
Promulgastes os vossos preceitos
para se cumprirem fielmente.
Oxalá meus caminhos sejam firmes
na observância dos vossos decretos.
Na retidão de coração Vos darei graças,
ao aprender os vossos juízos.
Hei-de cumprir os vossos preceitos:
não me desampareis jamais.
Santo do dia
Sabado, dia 28 de Fevereiro de 2015
S. Torcato, bispo, séc. I
São Torcato, bispo
São Torcato é considerado o primeiro dos Varões Apostólicos, bispos enviados ainda no século I para evangelizar a Península Ibérica. A sua história está envolvida em lenda. Aparentemente, terá aportado a Cádis, no sul de Espanha, onde teria morrido e sido sepultado.
O seu corpo terá sido trazido para o norte da Península no século VIII, quando os cristãos de Cádis fugiram da invasão dos mouros, e depositado no mosteiro de Celanova, perto de Ourense. Mais tarde, as suas relíquias foram distribuídas por vários mosteiros da Galiza e do norte de Portugal. No ano de 1059 (cerca de cem anos antes da independência de Portugal), já existia o mosteiro de S. Torcato, perto de Guimarães, o mais célebre centro português da devoção ao santo bispo, o qual veio a dar o nome a muitas aldeias no Minho.
Beato Daniel Brottier, presbítero, +1936
Beato Daniel Brottier
Daniel Brottier era natural da França. Nasceu no dia 7 de setembro de 1876. Ingressou na Congregação do Espírito Santo (Padres Espiritanos) e por sete anos foi missionário no Senegal (Äfrica). Na Primeira Guerra Mundial, alistou-se voluntariamente como capelão militar nas linhas de frente. Por quatros anos, assistiu os moribundos, cuidou dos feridos, deu assistência espiritual a seus compatriotas. No fim da Guerra foi condecorado com a Cruz da Guerra e com a Legião de Honra. Em 1923, tornou-se diretor da Casa dos Órfãos Aprendizes de Auteuil, que chegou a abrigar cerca de mil e quatrocentos jovens abandonados e carentes. Fundou também a União Nacional dos Antigos Combatentes, com cerca de dois milhões de associados. Sua fé, sua oração, sua grande capacidade inventiva e de organização fizeram dele um apóstolo e homem de empresa, empreendedor e contemplativo. Daniel Brottier foi um homem de nosso tempo. Morreu no dia 28 de fevereiro de 1936. Foi beatificado pelo Papa João Paulo II, em 1984, em Roma.
S. Torcato, bispo, séc. I
São Torcato, bispo
São Torcato é considerado o primeiro dos Varões Apostólicos, bispos enviados ainda no século I para evangelizar a Península Ibérica. A sua história está envolvida em lenda. Aparentemente, terá aportado a Cádis, no sul de Espanha, onde teria morrido e sido sepultado.
O seu corpo terá sido trazido para o norte da Península no século VIII, quando os cristãos de Cádis fugiram da invasão dos mouros, e depositado no mosteiro de Celanova, perto de Ourense. Mais tarde, as suas relíquias foram distribuídas por vários mosteiros da Galiza e do norte de Portugal. No ano de 1059 (cerca de cem anos antes da independência de Portugal), já existia o mosteiro de S. Torcato, perto de Guimarães, o mais célebre centro português da devoção ao santo bispo, o qual veio a dar o nome a muitas aldeias no Minho.
Beato Daniel Brottier, presbítero, +1936
Beato Daniel Brottier
Daniel Brottier era natural da França. Nasceu no dia 7 de setembro de 1876. Ingressou na Congregação do Espírito Santo (Padres Espiritanos) e por sete anos foi missionário no Senegal (Äfrica). Na Primeira Guerra Mundial, alistou-se voluntariamente como capelão militar nas linhas de frente. Por quatros anos, assistiu os moribundos, cuidou dos feridos, deu assistência espiritual a seus compatriotas. No fim da Guerra foi condecorado com a Cruz da Guerra e com a Legião de Honra. Em 1923, tornou-se diretor da Casa dos Órfãos Aprendizes de Auteuil, que chegou a abrigar cerca de mil e quatrocentos jovens abandonados e carentes. Fundou também a União Nacional dos Antigos Combatentes, com cerca de dois milhões de associados. Sua fé, sua oração, sua grande capacidade inventiva e de organização fizeram dele um apóstolo e homem de empresa, empreendedor e contemplativo. Daniel Brottier foi um homem de nosso tempo. Morreu no dia 28 de fevereiro de 1936. Foi beatificado pelo Papa João Paulo II, em 1984, em Roma.
Livro de Deuteronómio 26,16-19.
Moisés falou ao povo, dizendo: «O Senhor, teu Deus, ordena-te hoje que cumpras estas leis e mandamentos. Tu os guardarás e cumprirás com todo o teu coração e com toda a tua alma.
Hoje obtiveste a promessa do Senhor de que Ele seria o teu Deus; e tu deves seguir os seus caminhos, cumprindo os seus mandamentos, leis e preceitos, e escutando a sua voz.
E hoje o Senhor obteve de ti a promessa de que serás o seu povo, como Ele tinha declarado, e cumprirás os seus mandamentos.
Ele te elevará pela glória, fama e esplendor, acima de todas as nações que formou, e serás um povo consagrado ao Senhor, teu Deus, como Ele prometeu.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
«Vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão»
Comentário do dia:
Eis o que te proclamo, o que te asseguro, o que te digo com voz tonitruante: Que quem tem inimigos não se aproxime da mesa sagrada nem receba o Corpo do Senhor! Que os que se aproximam não tenham inimigos! Tens algum inimigo? Não te aproximes! Se quiseres fazê-lo, vai primeiro reconciliar-te e depois receberás o sacramento.
Não sou eu que falo assim, é o Senhor quem o diz, Ele que foi crucificado por nós; Ele, para te reconciliar com seu Pai, não recusou ser imolado nem derramar o seu sangue; e tu, para te reconciliares com o teu irmão, nem queres dizer uma palavra e tomar a iniciativa de ir procurá-lo? Escuta o que diz o Senhor a propósito dos que fazem como tu: «Se fores, portanto, apresentar uma oferta sobre o altar e ali te recordares de que o teu irmão tem alguma coisa contra ti…» Ele não diz: «Espera que ele venha procurar-te ou que ele receba a visita de um dos teus amigos na qualidade de reconciliador», nem diz: «Envia-lhe alguém», mas: «Corre tu pessoalmente, vai ter com ele!» «Vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão.»
Incrível! Então se Deus não Se dá por desonrado de ver deixado de parte um dom que Lhe era destinado, havias tu de te considerar desonrado por dares o primeiro passo para te reconciliar com o teu irmão? Que desculpa tem semelhante conduta? Quando vês um dos teus membros cortado, não tentas por todos os meios juntá-lo ao resto do teu corpo? Faz também assim com os teus irmãos: logo que vejas que eles estão separados da tua amizade, vai depressa buscá-los, não esperes que eles sejam os primeiros a apresentar-se: apressa-te tu a tentar a reconciliação.
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilias ao povo de Antioquia, XX, 5 e 6
Eis o que te proclamo, o que te asseguro, o que te digo com voz tonitruante: Que quem tem inimigos não se aproxime da mesa sagrada nem receba o Corpo do Senhor! Que os que se aproximam não tenham inimigos! Tens algum inimigo? Não te aproximes! Se quiseres fazê-lo, vai primeiro reconciliar-te e depois receberás o sacramento.
Não sou eu que falo assim, é o Senhor quem o diz, Ele que foi crucificado por nós; Ele, para te reconciliar com seu Pai, não recusou ser imolado nem derramar o seu sangue; e tu, para te reconciliares com o teu irmão, nem queres dizer uma palavra e tomar a iniciativa de ir procurá-lo? Escuta o que diz o Senhor a propósito dos que fazem como tu: «Se fores, portanto, apresentar uma oferta sobre o altar e ali te recordares de que o teu irmão tem alguma coisa contra ti…» Ele não diz: «Espera que ele venha procurar-te ou que ele receba a visita de um dos teus amigos na qualidade de reconciliador», nem diz: «Envia-lhe alguém», mas: «Corre tu pessoalmente, vai ter com ele!» «Vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão.»
Incrível! Então se Deus não Se dá por desonrado de ver deixado de parte um dom que Lhe era destinado, havias tu de te considerar desonrado por dares o primeiro passo para te reconciliar com o teu irmão? Que desculpa tem semelhante conduta? Quando vês um dos teus membros cortado, não tentas por todos os meios juntá-lo ao resto do teu corpo? Faz também assim com os teus irmãos: logo que vejas que eles estão separados da tua amizade, vai depressa buscá-los, não esperes que eles sejam os primeiros a apresentar-se: apressa-te tu a tentar a reconciliação.
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilias ao povo de Antioquia, XX, 5 e 6
Evangelho segundo S. Mateus 5,20-26.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se a vossa justiça não superar a dos escribas e fariseus, não entrareis no reino dos Céus.
Ouvistes que foi dito aos antigos: ‘Não matarás; quem matar será submetido a julgamento’.
Eu, porém, digo-vos: Todo aquele que se irar contra o seu irmão será submetido a julgamento. Quem chamar imbecil a seu irmão será submetido ao Sinédrio, e quem lhe chamar louco será submetido à geena de fogo.
Portanto, se fores apresentar a tua oferta sobre o altar e ali te recordares que o teu irmão tem alguma coisa contra ti,
deixa lá a tua oferta diante do altar, vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão e vem depois apresentar a tua oferta.
Reconcilia-te com o teu adversário, enquanto vais com ele a caminho, não seja caso que te entregue ao juiz, o juiz ao guarda, e sejas metido na prisão.
Em verdade te digo: Não sairás de lá, enquanto não pagares o último centavo».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Santo do dia I
Sexta-feira, dia 27 de Fevereiro de 2015
S. Leandro, bispo, +600
S. Leandro, bispo
Nasceu em Cartagena e foi para Sevilha em 554. Destacou-se pela sua luta contra o Arianismo.
Foi exilado pelo Rei Visigodo Levegildo para Constantinopla de 579 a 582. Mas retornou a Sevilha quando Recaredo, filho do rei visigodo e que havia sido baptizado por Leandro, ascendeu ao trono.
Presidiu ao terceiro Concilio de Toledo em 589. Converteu novamente os Visigodos à fé cristã ortodoxa. Escreveu várias regras de conduta para as freiras. Introduziu em Niceia o Credo na Missa no Ocidente.
Na Espanha ele é considerado Doutor da Igreja. Faleceu em Sevilha no ano de 600 DC.
S. Leandro, bispo, +600
S. Leandro, bispo
Nasceu em Cartagena e foi para Sevilha em 554. Destacou-se pela sua luta contra o Arianismo.
Foi exilado pelo Rei Visigodo Levegildo para Constantinopla de 579 a 582. Mas retornou a Sevilha quando Recaredo, filho do rei visigodo e que havia sido baptizado por Leandro, ascendeu ao trono.
Presidiu ao terceiro Concilio de Toledo em 589. Converteu novamente os Visigodos à fé cristã ortodoxa. Escreveu várias regras de conduta para as freiras. Introduziu em Niceia o Credo na Missa no Ocidente.
Na Espanha ele é considerado Doutor da Igreja. Faleceu em Sevilha no ano de 600 DC.
Santo do dia II
Sexta-feira, dia 27 de Fevereiro de 2015
S. Gabriel de Nossa Senhora das Dores, confessor, +1862
S. Gabriel de Nossa Senhora das Dores
Data de 1838 o nascimento de São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, na cidade de Assis. Órfão de mãe aos quatro anos, foi para a cidade de Espoleto, onde estudou com os Irmãos das Escolas Cristãs e com os jesuítas.
Eleito ainda muito jovem para o cargo de presidente da Academia de Literatura, em 1856, o santo decidiu ingressar na ordem dos passionistas, na congregação da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Possuidor de uma alma alegre e bem humorada, a todos cativava pela sua simplicidade e humildade.
Morreu muito jovem, com apenas 24 anos, no dia 27 de Fevereiro de 1862. Foi beatificado por Pio X em 1908 e canonizado por Bento XV, em 1920.
S. Gabriel de Nossa Senhora das Dores, confessor, +1862
S. Gabriel de Nossa Senhora das Dores
Data de 1838 o nascimento de São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, na cidade de Assis. Órfão de mãe aos quatro anos, foi para a cidade de Espoleto, onde estudou com os Irmãos das Escolas Cristãs e com os jesuítas.
Eleito ainda muito jovem para o cargo de presidente da Academia de Literatura, em 1856, o santo decidiu ingressar na ordem dos passionistas, na congregação da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Possuidor de uma alma alegre e bem humorada, a todos cativava pela sua simplicidade e humildade.
Morreu muito jovem, com apenas 24 anos, no dia 27 de Fevereiro de 1862. Foi beatificado por Pio X em 1908 e canonizado por Bento XV, em 1920.
Livro de Salmos 130(129),1-2.3-4ab.4c-6.7-8.
Do profundo abismo chamo por Vós, Senhor,
Senhor, escutai a minha voz.
Estejam os vossos ouvidos atentos
à voz da minha súplica.
Se tiverdes em conta as nossas faltas,
Senhor, quem poderá salvar-se?
Mas em Vós está o perdão,
para Vos servirmos
com reverência.
Eu confio no Senhor,
a minha alma espera na sua palavra.
A minha alma espera pelo Senhor
mais do que as sentinelas pela aurora.
Porque no Senhor está a misericórdia
e com Ele abundante redenção.
Ele há-de libertar Israel
de todas as suas faltas.
Livro de Ezequiel 18,21-28.
Assim fala o Senhor Deus: «Se o pecador se arrepender de todas as faltas que cometeu, se observar todos os meus mandamentos e praticar o direito e a justiça, certamente viverá e não morrerá.
Não lhe serão lembrados os pecados que cometeu e viverá por causa da justiça que praticou.
Será porventura a morte do pecador que Me agrada? — diz o Senhor Deus — Não é antes que se converta do seu mau proceder e viva?
Mas se o justo se desviar da justiça e praticar o mal, imitando as abominações dos pecadores, porventura viverá? Não mais será recordada a justiça que praticou; por causa da prevaricação em que caiu e do pecado que cometeu, ele morrerá.
E vós dizeis: ‘O modo de proceder do Senhor não é justo’. Escutai, casa de Israel: Será o meu modo de proceder que não é justo? Não será antes o vosso modo de proceder que é injusto?
Se o justo se afasta da sua justiça para praticar o mal e morre por causa disto, é por causa do mal que praticou que ele morrerá.
Quando o pecador se afastar do mal que tiver realizado, praticar o direito e a justiça, salvará a sua vida.
Se abrir os olhos e renunciar às faltas que tiver cometido, certamente viverá e não morrerá».
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
«Pedi, procurai, batei»
Comentário do dia:
Esforça-te por agradar ao Senhor, espera-O interiormente sem lassidão, procura-O por meio dos teus pensamentos, violenta a tua vontade e as tuas decisões, obriga-as a tender continuamente para Ele. E verás como Ele Se aproxima de ti e em ti estabelece a sua morada (cf Jo 14,23). […] Lá está Ele, observando o teu raciocínio, os teus pensamentos, as tuas reflexões, analisando como O procuras, se é com toda a tua alma, se com moleza e negligência. E quando Ele vir que O procuras com ardor, manifestar-Se-á a ti e aparecer-te-á, virá em teu socorro, dar-te-á a vitória e livrar-te-á dos teus inimigos. Com efeito, quando vir a maneira como O procuras, como colocas continuamente toda a tua esperança nele, instruir-te-á, ensinar-te-á a verdadeira oração, dar-te-á a caridade verdadeira que é Ele mesmo. Então, Ele tornar-Se-á tudo para ti: paraíso, árvore de vida, pérola preciosa, coroa, arquitecto, agricultor, um ser submetido ao sofrimento mas que não é atingido pelo sofrimento, homem, Deus, vinho, água viva, cordeiro, esposo, combatente, armadura, Cristo «tudo em todos» (1Cor 15,28).
Tal como uma criança não se pode alimentar a si própria nem cuidar de si mesma, e pode somente olhar para sua mãe, chorando, até que ela seja tocada pela compaixão e trate dela, assim as almas crentes esperam sempre em Cristo e atribuem-Lhe toda a justiça. Como o sarmento seca se for separado da vinha (cf Jo 15,6), assim acontece a quem quer ser justo sem Cristo. E tal como «quem não entra pela porta do redil das ovelhas, mas sobe por outro lado, é ladrão e salteador» (Jo 10,1), assim é quem quer ser justo sem Aquele que justifica.
Homilia atribuída a São Macário (?-390), monge do Egipto
Homilias espirituais n° 30, 3-4
Esforça-te por agradar ao Senhor, espera-O interiormente sem lassidão, procura-O por meio dos teus pensamentos, violenta a tua vontade e as tuas decisões, obriga-as a tender continuamente para Ele. E verás como Ele Se aproxima de ti e em ti estabelece a sua morada (cf Jo 14,23). […] Lá está Ele, observando o teu raciocínio, os teus pensamentos, as tuas reflexões, analisando como O procuras, se é com toda a tua alma, se com moleza e negligência. E quando Ele vir que O procuras com ardor, manifestar-Se-á a ti e aparecer-te-á, virá em teu socorro, dar-te-á a vitória e livrar-te-á dos teus inimigos. Com efeito, quando vir a maneira como O procuras, como colocas continuamente toda a tua esperança nele, instruir-te-á, ensinar-te-á a verdadeira oração, dar-te-á a caridade verdadeira que é Ele mesmo. Então, Ele tornar-Se-á tudo para ti: paraíso, árvore de vida, pérola preciosa, coroa, arquitecto, agricultor, um ser submetido ao sofrimento mas que não é atingido pelo sofrimento, homem, Deus, vinho, água viva, cordeiro, esposo, combatente, armadura, Cristo «tudo em todos» (1Cor 15,28).
Tal como uma criança não se pode alimentar a si própria nem cuidar de si mesma, e pode somente olhar para sua mãe, chorando, até que ela seja tocada pela compaixão e trate dela, assim as almas crentes esperam sempre em Cristo e atribuem-Lhe toda a justiça. Como o sarmento seca se for separado da vinha (cf Jo 15,6), assim acontece a quem quer ser justo sem Cristo. E tal como «quem não entra pela porta do redil das ovelhas, mas sobe por outro lado, é ladrão e salteador» (Jo 10,1), assim é quem quer ser justo sem Aquele que justifica.
Homilia atribuída a São Macário (?-390), monge do Egipto
Homilias espirituais n° 30, 3-4
Evangelho segundo S. Mateus 7,7-12.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Pedi e dar-se-vos-á, procurai e encontrareis, batei à porta e abrir-se-vos-á.
Porque todo aquele que pede recebe, quem procura encontra e a quem bate à porta abrir-se-á.
Qual de vós dará uma pedra a um filho que lhe pede pão,
ou uma serpente se lhe pedir peixe?
Ora, se vós que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai que está nos Céus as dará àqueles que Lhas pedem!
Portanto, o que quiserdes que os homens vos façam fazei-lho vós também: esta é a Lei e os Profetas».
Livro de Salmos 138(137),1-2a.2bc-3.7c-8.
De todo o coração, Senhor, eu Vos dou graças,
porque ouvistes as palavras da minha boca.
Na presença dos Anjos
hei-de cantar-Vos e adorar-Vos,
voltado para o vosso templo santo.
Hei-de louvar o vosso nome
pela vossa bondade e fidelidade,
porque exaltastes acima de tudo o vosso nome
e a vossa promessa.
Quando Vos invoquei, me respondestes,
aumentastes a fortaleza da minha alma.
A vossa mão direita me salvará,
o Senhor completará
o que em meu auxílio começou.
Senhor, a vossa bondade é eterna,
não abandoneis a obra das vossas mãos.
Livro de Ester
Naqueles dias, a rainha Ester, tomada de angústia mortal, procurou refúgio no Senhor
e fez esta súplica ao Senhor, Deus de Israel:
«Meu Senhor, nosso único Rei, vinde socorrer-me, porque estou só e não tenho outro auxílio senão Vós
e corre perigo a minha vida.
Desde criança, ouvi dizer na minha tribo paterna que Vós, Senhor, escolhestes Israel entre todos os povos e os nossos pais entre os seus antepassados, para serem a vossa herança perpétua, e cumpristes tudo o que lhes tínheis prometido.
Lembrai-Vos de nós, Senhor, e manifestai-Vos no dia da nossa tribulação. Fortalecei-me, Rei dos deuses e Senhor dos poderosos.
Ponde em meus lábios palavras harmoniosas, quando estiver na presença do leão, e mudai o seu coração, para que deteste o nosso inimigo e o arruíne com todos os seus cúmplices.
Livrai-nos com a vossa mão; vinde socorrer-me no meu abandono, porque não tenho ninguém senão Vós, Senhor».
Santo do dia I
Quinta-feira, dia 26 de Fevereiro de 2015
Santo Alexandre, bispo, +328
Santo Alexandre
Hoje, lembramos a vida de Santo Alexandre, que governou a Igreja em Alexandria. Alexandre, santo bispo, esteve zelando pelo rebanho do Cristo e, principalmente, cuidando do seu alimento doutrinal que começou a ser ameaçado pelo Arianismo.
Ário era um sacerdote de Alexandria, que começou a espalhar uma mentira, afirmando que somente o Pai poderia ser chamado Deus, enquanto que Cristo é inferior ao Pai, distinto por natureza. Dele seria, portanto, uma criatura, excelente e superior às demais, mas não divina, nem eterna.
Várias correções o bispo Alexandre fez a Ário, mas este, irreversível, não deixou de envenenar os cristãos, mesmo depois de saber da condenação de sua doutrina. Santo Alexandre, um ano antes de sua morte, juntamente com o imperador Constantino e principalmente com o Papa da época, foram os responsáveis pela realização do Concílio Ecuménico em Niceia, na Ásia Menor, que definitivamente condenou a heresia e definiu: "Filho Unigênito do Pai... Consubstancial ao Pai".
Santo Alexandre, bispo, +328
Santo Alexandre
Hoje, lembramos a vida de Santo Alexandre, que governou a Igreja em Alexandria. Alexandre, santo bispo, esteve zelando pelo rebanho do Cristo e, principalmente, cuidando do seu alimento doutrinal que começou a ser ameaçado pelo Arianismo.
Ário era um sacerdote de Alexandria, que começou a espalhar uma mentira, afirmando que somente o Pai poderia ser chamado Deus, enquanto que Cristo é inferior ao Pai, distinto por natureza. Dele seria, portanto, uma criatura, excelente e superior às demais, mas não divina, nem eterna.
Várias correções o bispo Alexandre fez a Ário, mas este, irreversível, não deixou de envenenar os cristãos, mesmo depois de saber da condenação de sua doutrina. Santo Alexandre, um ano antes de sua morte, juntamente com o imperador Constantino e principalmente com o Papa da época, foram os responsáveis pela realização do Concílio Ecuménico em Niceia, na Ásia Menor, que definitivamente condenou a heresia e definiu: "Filho Unigênito do Pai... Consubstancial ao Pai".
Santo do dia II
Quinta-feira, dia 26 de Fevereiro de 2015
S. Porfírio de Gaza, bispo, +420
S. Porfírio de Gaza, bispo
Nascido por volta do ano de 353, em Tessalónica, Grécia, São Porfírio foi para o Egito aos vinte e cinco anos. Em seguida, foi à Palestina onde viveu por cinco anos numa gruta perto do rio Jordão, o que lhe gerou uma grave enfermidade. Foi lá também que conheceu Marcos, que se tornou seu fiel discípulo.
O santo distribuiu tudo o que possuía aos pobres e, para manter-se, trabalhava arduamente em um curtume na Cidade Santa. Neste trabalho permaneceu por mais de quarenta anos, foi ordenado sacerdote e mais tarde bispo de Gaza pelo patriarca de Jerusalém.
São Porfírio exerceu grande influência na política e na religião de seu tempo. Chegou a conseguir da Imperatriz Eudóxia um memorial que abolia os templos pagãos de Gaza e da redondeza. Morreu por volta do ano 420.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
«Fizeram penitência ao ouvir a pregação de Jonas; ora, aqui está quem é maior do que Jonas»
Comentário do dia:
Arrependamo-nos; convertamo-nos da ignorância ao verdadeiro conhecimento, da loucura à sabedoria, da injustiça à justiça, da impiedade a Deus. São numerosos os bens que daí derivam, como diz o próprio Deus em Isaías: «Esta é a herança dos servos do Senhor» (54,17). Não é ouro nem prata, nem o que os vermes corroem, nem o que roubam os ladrões (Mt 6,19), mas o inestimável tesouro da salvação. […] É esta herança que nos põe nas mãos o testamento eterno pelo qual Deus nos assegura os seus dons. Este Pai que nos ama com tanta ternura exorta-nos, educa-nos, ama-nos e salva-nos incessantemente. «Sede justos», diz o Senhor. «Todos vós que tendes sede, vinde beber desta água. Mesmo os que não tendes dinheiro, vinde, comprai trigo para comer sem pagar nada. Levai vinho e leite, que é de graça» (Is 55,1). Ele convida-nos ao banho que purifica, à salvação, à iluminação […]. Os santos do Senhor herdarão a glória de Deus e o seu poder, «que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram, o coração do homem não pressentiu» (1Cor 2,9) […].
Tendes esta promessa divina da graça, e por outro lado ouvistes as ameaças do castigo: são as duas vias pelas quais o Senhor salva […]. Porque tardamos? Porque não acolhemos o seu dom, escolhendo o melhor? […] «Repara que coloco hoje diante de ti a vida e o bem, a morte e o mal» (Dt 30, 15). O Senhor tenta fazer-te escolher a vida; aconselha-te como um pai […].
De quem dirá o Senhor: «deles é o Reino do Céu» (Mt 5,3)? É vosso, se o desejardes, quando tiverdes escolhido a Deus. É vosso, se quiserdes acreditar e seguir o essencial da mensagem, como os ninivitas que escutaram a mensagem do profeta e obtiveram, graças ao seu arrependimento sincero, a salvação, em vez da ruína que os ameaçava.
São Clemente de Alexandria (150-c. 215), teólogo
«Protréptico», cap. 10
Arrependamo-nos; convertamo-nos da ignorância ao verdadeiro conhecimento, da loucura à sabedoria, da injustiça à justiça, da impiedade a Deus. São numerosos os bens que daí derivam, como diz o próprio Deus em Isaías: «Esta é a herança dos servos do Senhor» (54,17). Não é ouro nem prata, nem o que os vermes corroem, nem o que roubam os ladrões (Mt 6,19), mas o inestimável tesouro da salvação. […] É esta herança que nos põe nas mãos o testamento eterno pelo qual Deus nos assegura os seus dons. Este Pai que nos ama com tanta ternura exorta-nos, educa-nos, ama-nos e salva-nos incessantemente. «Sede justos», diz o Senhor. «Todos vós que tendes sede, vinde beber desta água. Mesmo os que não tendes dinheiro, vinde, comprai trigo para comer sem pagar nada. Levai vinho e leite, que é de graça» (Is 55,1). Ele convida-nos ao banho que purifica, à salvação, à iluminação […]. Os santos do Senhor herdarão a glória de Deus e o seu poder, «que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram, o coração do homem não pressentiu» (1Cor 2,9) […].
Tendes esta promessa divina da graça, e por outro lado ouvistes as ameaças do castigo: são as duas vias pelas quais o Senhor salva […]. Porque tardamos? Porque não acolhemos o seu dom, escolhendo o melhor? […] «Repara que coloco hoje diante de ti a vida e o bem, a morte e o mal» (Dt 30, 15). O Senhor tenta fazer-te escolher a vida; aconselha-te como um pai […].
De quem dirá o Senhor: «deles é o Reino do Céu» (Mt 5,3)? É vosso, se o desejardes, quando tiverdes escolhido a Deus. É vosso, se quiserdes acreditar e seguir o essencial da mensagem, como os ninivitas que escutaram a mensagem do profeta e obtiveram, graças ao seu arrependimento sincero, a salvação, em vez da ruína que os ameaçava.
São Clemente de Alexandria (150-c. 215), teólogo
«Protréptico», cap. 10
Evangelho segundo S. Lucas 11,29-32.
Naquele tempo, aglomerava-se uma grande multidão à volta de Jesus e Ele começou a dizer: «Esta geração é uma geração perversa: pede um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal de Jonas.
Assim como Jonas foi um sinal para os habitantes de Nínive, assim o será também o Filho do homem para esta geração.
No juízo final, a rainha do sul levantar-se-á com os homens desta geração e há-de condená-los, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e aqui está quem é maior do que Salomão.
No juízo final, os homens de Nínive levantar-se-ão com esta geração e hão de condená-la, porque fizeram penitência ao ouvir a pregação de Jonas; e aqui está quem é maior do que Jonas».
Livro de Salmos 51(50),3-4.12-13.18-19.
Compadecei-Vos de Mim,
ó Deus, por vossa bondade,
pela vossa grande misericórdia,
apagai os meus pecados.
Lavai-me de toda a iniquidade
e purificai-me de todas as faltas.
Criai em mim, ó Deus, um coração puro
e fazei nascer dentro de mim um espírito firme.
Não queirais afastar-me da vossa presença
e não retireis de mim o vosso espírito de santidade.
Não é do sacrifício que Vos agradais
e, se eu oferecer um holocausto, não o aceitareis.
Sacrifício agradável a Deus
é o espírito arrependido:
não desprezareis, Senhor,
um espírito humilhado e contrito.
Livro de Jonas 3,1-10.
A palavra do Senhor foi dirigida a Jonas nos seguintes termos:
«Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e apregoa nela a mensagem que Eu te direi».
Jonas levantou-se e foi a Nínive, conforme a palavra do Senhor. Nínive era uma grande cidade aos olhos de Deus; levava três dias a atravessar.
Jonas entrou na cidade e caminhou durante um dia, apregoando: «Daqui a quarenta dias, Nínive será destruída».
Os habitantes de Nínive acreditaram em Deus, proclamaram um jejum e revestiram-se de sacos, desde o maior ao mais pequeno.
Logo que a notícia chegou ao rei de Nínive, ele ergueu-se do trono e tirou o manto, cobriu-se de saco e sentou-se sobre a cinza.
Depois foi proclamado em Nínive um decreto do rei e dos seus ministros, que dizia: «Os homens e os animais, os bois e as ovelhas, não provem alimento, não pastem nem bebam água.
Os homens e os animais revistam-se de sacos e clamem a Deus com vigor; afaste-se cada um do seu mau caminho e das violências que tenha praticado.
Quem sabe? Talvez Deus reconsidere e desista, acalmando o ardor da sua ira, de modo que não pereçamos».
Quando Deus viu as suas obras e como se convertiam do seu mau caminho, desistiu do castigo com que os ameaçara e não o executou.
Santo do dia
Quarta-feira, dia 25 de Fevereiro de 2015
S. Luis Versiglia, bispo, mártir, +1930
S. Luis Versiglia
Nasceu em Oliva Gessi (Pavía) no dia 05 de junho de 1873; aos doze anos foi recebido por Dom Bosco.
Ordenado sacerdote em 1895, durante dez anos foi mestre de noviços em Genzano de Roma.
Em 1906 chefiou a primeira expedição salesiana à China, realizando assim uma repetida profecia de Dom Bosco. Tendo fundado em Macau a "casa mãe" salesiana, abriu a missão de Shiu Chow e, no dia 22 de abril de 1920, foi sagrado seu primeiro Bispo.
Sábio e incansável, verdadeiro pastor todo dedicado ao seu rebanho, deu ao Vicariato uma sólida estrutura com um seminário, casas de formação, várias residências, orfanato, asilo para idosos.
Demonstrando ser mais pai do que homem de autoridade, dava o exemplo do trabalho e da caridade que nada ordena sem antes ter medido as forças dos co-irmãos.
S. Luis Versiglia, bispo, mártir, +1930
S. Luis Versiglia
Nasceu em Oliva Gessi (Pavía) no dia 05 de junho de 1873; aos doze anos foi recebido por Dom Bosco.
Ordenado sacerdote em 1895, durante dez anos foi mestre de noviços em Genzano de Roma.
Em 1906 chefiou a primeira expedição salesiana à China, realizando assim uma repetida profecia de Dom Bosco. Tendo fundado em Macau a "casa mãe" salesiana, abriu a missão de Shiu Chow e, no dia 22 de abril de 1920, foi sagrado seu primeiro Bispo.
Sábio e incansável, verdadeiro pastor todo dedicado ao seu rebanho, deu ao Vicariato uma sólida estrutura com um seminário, casas de formação, várias residências, orfanato, asilo para idosos.
Demonstrando ser mais pai do que homem de autoridade, dava o exemplo do trabalho e da caridade que nada ordena sem antes ter medido as forças dos co-irmãos.
Santo do dia
S. Calisto Caravário, presbítero, mártir, +1930
S. Calisto Caravario
Callisto Caravario SDB, (Cuorgnè (Turim), 18 de Junho de 1903 — Li-Thau-Tseul, 25 de Fevereiro de 1930), também grafado Calixto Caravario, foi um sacerdote salesiano, mártir na China, proclamado santo da Igreja Católica Romana por decisão do papa João Paulo II. Comemora-se a 25 de Fevereiro, aniversário da sua morte.
S. Calisto Caravario
Callisto Caravario SDB, (Cuorgnè (Turim), 18 de Junho de 1903 — Li-Thau-Tseul, 25 de Fevereiro de 1930), também grafado Calixto Caravario, foi um sacerdote salesiano, mártir na China, proclamado santo da Igreja Católica Romana por decisão do papa João Paulo II. Comemora-se a 25 de Fevereiro, aniversário da sua morte.
Santo do dia
Quarta-feira, dia 25 de Fevereiro de 2015
S. Sebastião de Aparício, leigo, confessor, +1600
S. Sebastião de Aparício
Nascido na Espanha, em 1502, era filho de pobres lavradores e teve uma infância muito difícil. Quando vivia em Salamanca, onde tentou ganhar a vida, enviava constantemente dinheiro aos seus pais, os quais nunca esquecera.
Mas foi no México que sua vida mudou radicalmente. Tornou-se um rico comerciante e proprietário de terras. Sempre preocupado com sua vida espiritual, São Sebastião decidiu dedicar-se apenas à agricultura para não se corromper com as oportunidades do dinheiro fácil. Casou-se duas vezes e sempre deu exemplos de vida espiritual e ajuda aos pobres.
Por fim, aos 70 anos, renunciou a tudo e decidiu ingressar na ordem dos franciscanos, tornando-se irmão leigo. Morreu com 98 anos, em 1600, e foi canonizado em 1786 pelo papa Pio VI.
S. Sebastião de Aparício, leigo, confessor, +1600
S. Sebastião de Aparício
Nascido na Espanha, em 1502, era filho de pobres lavradores e teve uma infância muito difícil. Quando vivia em Salamanca, onde tentou ganhar a vida, enviava constantemente dinheiro aos seus pais, os quais nunca esquecera.
Mas foi no México que sua vida mudou radicalmente. Tornou-se um rico comerciante e proprietário de terras. Sempre preocupado com sua vida espiritual, São Sebastião decidiu dedicar-se apenas à agricultura para não se corromper com as oportunidades do dinheiro fácil. Casou-se duas vezes e sempre deu exemplos de vida espiritual e ajuda aos pobres.
Por fim, aos 70 anos, renunciou a tudo e decidiu ingressar na ordem dos franciscanos, tornando-se irmão leigo. Morreu com 98 anos, em 1600, e foi canonizado em 1786 pelo papa Pio VI.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
A oração dos filhos de Deus
Comentário do dia:
Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
«No Greater Love»
Para ser fecunda, a oração deve vir do coração e poder tocar o coração de Deus. Vê como Jesus ensinou os seus discípulos a rezar. Cada vez que pronunciamos o «Pai Nosso», Deus, creio, põe o olhar nas suas próprias mãos, onde nos gravou: «Eis que Eu gravei a tua imagem na palma das minhas mãos» (Is 49, 16). Ele contempla as mãos e vê-nos nelas, bem aninhados. A bondade de Deus é maravilhosa!
Peçamos, rezemos o «Pai Nosso». Vivamo-lo, e seremos santos. Está tudo nessa oração: Deus, eu próprio, o meu próximo. Se eu perdoar, poderei ser santo, poderei rezar. Tudo procede de um coração humilde; com tal coração, saberemos amar a Deus, amar-nos a nós mesmos e amar o nosso próximo (Mt 22,37ss). Não há nada de complicado nisto, e no entanto nós complicamos tanto a nossa vida, agravando-a com tantos fardos. Só uma coisa conta: ser humilde e rezar. Quanto mais rezardes, melhor rezareis.
As crianças não têm dificuldade alguma em exprimir a sua inteligência cândida em termos simples que muito dizem. Não disse Jesus a Nicodemos que temos de voltar a ser como crianças pequenas (Jo 3,3)? Se rezarmos segundo o Evangelho, permitiremos que Cristo cresça em nós. Reza portanto com amor, à maneira das crianças, com o desejo ardente de muito amar, e de tornar amado aquele que não o é.
Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
«No Greater Love»
Para ser fecunda, a oração deve vir do coração e poder tocar o coração de Deus. Vê como Jesus ensinou os seus discípulos a rezar. Cada vez que pronunciamos o «Pai Nosso», Deus, creio, põe o olhar nas suas próprias mãos, onde nos gravou: «Eis que Eu gravei a tua imagem na palma das minhas mãos» (Is 49, 16). Ele contempla as mãos e vê-nos nelas, bem aninhados. A bondade de Deus é maravilhosa!
Peçamos, rezemos o «Pai Nosso». Vivamo-lo, e seremos santos. Está tudo nessa oração: Deus, eu próprio, o meu próximo. Se eu perdoar, poderei ser santo, poderei rezar. Tudo procede de um coração humilde; com tal coração, saberemos amar a Deus, amar-nos a nós mesmos e amar o nosso próximo (Mt 22,37ss). Não há nada de complicado nisto, e no entanto nós complicamos tanto a nossa vida, agravando-a com tantos fardos. Só uma coisa conta: ser humilde e rezar. Quanto mais rezardes, melhor rezareis.
As crianças não têm dificuldade alguma em exprimir a sua inteligência cândida em termos simples que muito dizem. Não disse Jesus a Nicodemos que temos de voltar a ser como crianças pequenas (Jo 3,3)? Se rezarmos segundo o Evangelho, permitiremos que Cristo cresça em nós. Reza portanto com amor, à maneira das crianças, com o desejo ardente de muito amar, e de tornar amado aquele que não o é.
Evangelho segundo S. Mateus 6,7-15.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando orardes, não digais muitas palavras, como os pagãos, porque pensam que serão atendidos por falarem muito.
Não sejais como eles, porque o vosso Pai bem sabe do que precisais, antes de vós Lho pedirdes.
Orai assim: ‘Pai nosso, que estais nos Céus, santificado seja o vosso nome;
venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade assim na terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido;
e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal’.
Porque se perdoardes aos homens as suas faltas, também o vosso Pai celeste vos perdoará.
Mas se não perdoardes aos homens, também o vosso Pai não vos perdoará as vossas faltas».
Livro de Salmos 34(33),4-5.6-7.16-17.18-19.
Enaltecei comigo o Senhor
e exaltemos juntos o seu nome.
Procurei o Senhor e Ele atendeu-me,
libertou-me de toda a ansiedade.
Voltai-vos para Ele e ficareis radiantes,
o vosso rosto não se cobrirá de vergonha.
Este pobre clamou e o Senhor o ouviu,
salvou-o de todas as angústias.
Os olhos do Senhor estão voltados para os justos
e os ouvidos atentos aos seus rogos.
A face do Senhor volta-se contra os que fazem o mal,
para apagar da terra a sua memória.
Os justos clamaram e o Senhor os ouviu,
livrou-os de todas as suas angústias.
O Senhor está perto dos que têm o coração atribulado
e salva os de ânimo abatido.
Livro de Isaías 55,10-11.
Assim fala o Senhor. «A chuva e a neve que descem do céu não voltam para lá sem terem regado a terra, sem a haverem fecundado e feito produzir, para que dê a semente ao semeador e o pão para comer
. Assim a palavra que sai da minha boca não volta sem ter produzido o seu efeito, sem ter cumprido a minha vontade, sem ter realizado a sua missão».
Santo do dia I
Terça-feira, dia 24 de Fevereiro de 2015
S. Lázaro, monge, séc. IX
S. Lázaro
Morreu entre 856 e 867. Pintava ícones ou imagens em Constantinopla, quando lá reinava Teófilo, iconoclasta furioso. Este mandou lançá-lo numa cloaca, de onde conseguiu escapar, voltando depois a pintar. O imperador mandou que se lhe queimassem as palmas das mãos, mas a imperatriz Teodora escondeu-o numa igreja, tratou-o e conseguiu restabelecê-lo. Lázaro foi encarregado de levar a Roma a notícia de que a imperatriz Teodora resolvera a discussão em favor do culto das imagens. Diz-se que ele morreu num naufrágio.
S. Lázaro, monge, séc. IX
S. Lázaro
Morreu entre 856 e 867. Pintava ícones ou imagens em Constantinopla, quando lá reinava Teófilo, iconoclasta furioso. Este mandou lançá-lo numa cloaca, de onde conseguiu escapar, voltando depois a pintar. O imperador mandou que se lhe queimassem as palmas das mãos, mas a imperatriz Teodora escondeu-o numa igreja, tratou-o e conseguiu restabelecê-lo. Lázaro foi encarregado de levar a Roma a notícia de que a imperatriz Teodora resolvera a discussão em favor do culto das imagens. Diz-se que ele morreu num naufrágio.
Santo do dia II
Terça-feira, dia 24 de Fevereiro de 2015
S. Sérgio, mártir, +304
S. Sérgio, mártir
São Sérgio foi martirizado na Cesaréia da Capadócia, no tempo do Imperador Diocleciano.
A história do seu martírio é cercada de demonstrações de fé e coragem. Os cristãos tinham sido convidados pelo governador da Armênia e da Capadócia para uma festa em homenagem a Júpiter e, ao entrarem no salão, foram todos presos e obrigados a adorar o ídolo do Império.
São Sérgio reprovou veementemente esse culto e proclamou que somente o Deus vivo, Jesus Cristo, era verdadeiramente digno de louvor. Foi conduzido ao governador, que ordenou imediatamente a sua decapitação. O seu corpo foi recolhido pelos cristãos e enterrado por uma senhora em sua própria casa.
S. Sérgio, mártir, +304
S. Sérgio, mártir
São Sérgio foi martirizado na Cesaréia da Capadócia, no tempo do Imperador Diocleciano.
A história do seu martírio é cercada de demonstrações de fé e coragem. Os cristãos tinham sido convidados pelo governador da Armênia e da Capadócia para uma festa em homenagem a Júpiter e, ao entrarem no salão, foram todos presos e obrigados a adorar o ídolo do Império.
São Sérgio reprovou veementemente esse culto e proclamou que somente o Deus vivo, Jesus Cristo, era verdadeiramente digno de louvor. Foi conduzido ao governador, que ordenou imediatamente a sua decapitação. O seu corpo foi recolhido pelos cristãos e enterrado por uma senhora em sua própria casa.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
Missionário David Miranda
Nota de Falecimento
É com muito pesar que a Igreja Pentecostal Deus é Amor notifica que o miss. David Miranda, homem muito amado, caridoso, amoroso, responsável, temente, querido, usado e fiel a Jesus Cristo, faleceu no dia 21 de fevereiro de 2015, às 23h45, com 78 anos, de infarto.
Miss. David Miranda era casado com a irmã Ereni Miranda, pai de quatro filhos (David, Débora, Leia e Daniel), além de netos. Ele aceitou a Jesus em 1958, daí em diante, a dedicação a Deus foi diariamente, até ouvir a voz dEle para fundar a IPDA: ‘Igreja Pentecostal Deus é Amor’.
Dia 03 de junho de 1962, ele fundou a IPDA, através da revelação do Espírito Santo, uma igreja que cresceu grandemente, tendo hoje mais de 22 mil igrejas espalhadas no Brasil e no mundo, aproximadamente. Ademais, o ‘ Templo da Glória de Deus’ (capacitado para receber 60 mil pessoas, com estacionamento para 500 automóveis e 143 ônibus) é uma de suas conquistas.
A tristeza está por causa da notícia de um homem de Deus que partiu. Um homem cujas lembranças sempre serão de fé, amor, dedicação na obra do Senhor, entre outras qualidades notórias. Entretanto, a felicidade é em saber que ele está perto do que vive para todo o sempre: Jesus Cristo. Os dias dele foram, especialmente, para adorar e buscar a Deus, ganhando almas ao Seu Reino. De fato, ele deixa vários exemplos: de pai, de esposo, de vô, de amigo etc. Soube ouvir, falar, aconselhar, pregar e conquistar.
Notificamos também que o culto fúnebre iniciou-se às 08h, do dia 22 de fevereiro e vai até 24 de fevereiro de 2015, às 12h, no Templo de Glória de Deus, localizado na Av. do Estado, 4.568. Neste momento, pedimos que nossas orações e sentimentos sejam dedicados para a família do missionário e aos membros por esta perda; para que Deus conforte os corações.
«A Mim mesmo o fizestes»
Comentário do dia:
Pensas que a caridade é facultativa? Que não se trata de uma lei, mas de um simples conselho? Bem gostaria que fosse assim. Mas assusta-me o lado esquerdo de Deus, esse lado para onde Ele mandou os cabritos, aos quais não censurou o facto de terem roubado, pilhado, cometido adultérios ou perpetrado outros delitos deste tipo, mas o facto de não terem honrado a Cristo na pessoa dos seus pobres.
Por isso, se me julgais dignos de alguma atenção, servos de Cristo, seus irmãos e co-herdeiros, visitemos a Cristo, alimentemos a Cristo, tratemos as feridas de Cristo, honremos a Cristo, não só sentando-O à nossa mesa como Simão, não só ungindo-O com perfumes como Maria, não só dando-Lhe sepulcro como José de Arimateia, não só provendo o necessário para a sua sepultura como Nicodemos, não só, finalmente, oferecendo-Lhe ouro, incenso e mirra como os magos.
Mas, uma vez que o Senhor do universo prefere a misericórdia ao sacrifício (cf Mt 9,13), uma vez que a compaixão tem muitos mais valor que a gordura de milhares de cordeiros, ofereçamos a misericórdia e a compaixão na pessoa dos pobres que hoje na terra são humilhados, de modo que, ao sairmos deste mundo, sejamos recebidos nas moradas eternas (cf Lc 16,9) pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor, a quem seja dada glória pelos séculos dos séculos.
São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo, doutor da Igreja
Sermão 14, sobre o amor aos pobres, 27, 28, 39-40; PG 35, 891ss (cf bréviaire, trad. parcial)
Pensas que a caridade é facultativa? Que não se trata de uma lei, mas de um simples conselho? Bem gostaria que fosse assim. Mas assusta-me o lado esquerdo de Deus, esse lado para onde Ele mandou os cabritos, aos quais não censurou o facto de terem roubado, pilhado, cometido adultérios ou perpetrado outros delitos deste tipo, mas o facto de não terem honrado a Cristo na pessoa dos seus pobres.
Por isso, se me julgais dignos de alguma atenção, servos de Cristo, seus irmãos e co-herdeiros, visitemos a Cristo, alimentemos a Cristo, tratemos as feridas de Cristo, honremos a Cristo, não só sentando-O à nossa mesa como Simão, não só ungindo-O com perfumes como Maria, não só dando-Lhe sepulcro como José de Arimateia, não só provendo o necessário para a sua sepultura como Nicodemos, não só, finalmente, oferecendo-Lhe ouro, incenso e mirra como os magos.
Mas, uma vez que o Senhor do universo prefere a misericórdia ao sacrifício (cf Mt 9,13), uma vez que a compaixão tem muitos mais valor que a gordura de milhares de cordeiros, ofereçamos a misericórdia e a compaixão na pessoa dos pobres que hoje na terra são humilhados, de modo que, ao sairmos deste mundo, sejamos recebidos nas moradas eternas (cf Lc 16,9) pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor, a quem seja dada glória pelos séculos dos séculos.
São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo, doutor da Igreja
Sermão 14, sobre o amor aos pobres, 27, 28, 39-40; PG 35, 891ss (cf bréviaire, trad. parcial)
Evangelho segundo S. Mateus 25,31-46.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando o Filho do homem vier na sua glória com todos os seus Anjos, sentar-Se-á no seu trono glorioso.
Todas as nações se reunirão na sua presença e Ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos;
e colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.
Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai; recebei como herança o reino que vos está preparado desde a criação do mundo.
Porque tive fome e destes-Me de comer; tive sede e destes-Me de beber; era peregrino e Me recolhestes;
não tinha roupa e Me vestistes; estive doente e viestes visitar-Me; estava na prisão e fostes ver-Me’.
Então os justos Lhe dirão: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome e Te demos de comer, ou com sede e Te demos de beber?
Quando é que Te vimos peregrino e Te recolhemos, ou sem roupa e Te vestimos?
Quando é que Te vimos doente ou na prisão e Te fomos ver?’.
E o Rei lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes’.
Dirá então aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo Mt eterno, preparado para o diabo e os seus anjos.
Porque tive fome e não Me destes de comer; tive sede e não Me destes de beber;
era peregrino e não Me recolhestes; estava sem roupa e não Me vestistes; estive doente e na prisão e não Me fostes visitar’.
Então também eles Lhe hão de perguntar: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome ou com sede, peregrino ou sem roupa, doente ou na prisão, e não Te prestámos assistência?’
E Ele lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o deixastes de fazer a um dos meus irmãos mais pequeninos, também a Mim o deixastes de fazer’.
Estes irão para o suplício eterno e os justos para a vida eterna».
Livro de Salmos 19(18),8.9.10.15.
A lei do Senhor é perfeita,
ela reconforta a alma;
as ordens do Senhor são firmes,
dão sabedoria aos simples.
Os preceitos do Senhor são retos
e alegram o coração;
os mandamentos do Senhor são claros
e iluminam os olhos.
O temor do Senhor é puro
e permanece para sempre;
os juízos do Senhor são verdadeiros,
todos eles são retos.
Aceitai as palavras da minha boca
e os pensamentos do meu coração
estejam na vossa presença:
Vós, Senhor, sois o meu amparo e redentor.
Livro de Levítico 19,1-2.11-18.
O Senhor dirigiu-Se a Moisés, dizendo:
«Fala a toda a comunidade dos filhos de Israel e diz-lhes: ‘Sede santos, porque Eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo.
Não furtareis, não direis mentiras, nem cometereis fraudes uns com os outros.
Não prestarás juramento falso, invocando o meu nome, pois profanarias o nome do teu Deus. Eu sou o Senhor.
Não oprimirás nem expropriarás o teu próximo. Não ficará contigo até ao dia seguinte o salário do jornaleiro.
Não insultarás um surdo nem colocarás tropeços diante de um cego, mas temerás o teu Deus. Eu sou o Senhor.
Não cometerás injustiças nos teus julgamentos: não favorecerás indevidamente um pobre, nem darás preferência ao poderoso; julgarás o teu próximo segundo a justiça.
Não caluniarás os teus parentes, nem conspirarás contra a vida do teu próximo. Eu sou o Senhor.
Não odiarás do íntimo do coração os teus irmãos, mas corrigirás o teu próximo, para não incorreres em falta por causa dele.
Não te vingarás, nem guardarás rancor contra os filhos do teu povo. Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor’».
Santo do dia I
Segunda-feira, dia 23 de Fevereiro de 2015
S. Policarpo, bispo, mártir, +155
S. Policarpo, bispo
"Quem não está por mim está contra mim, e quem não se junta a mim, dispersa" (Lc 11,23).
Hoje a Liturgia lembra São Policarpo. Ele pertence ao grupo dos chamados "Padres Apostólicos", quer dizer, discípulos dos primeiros Apóstolos, e foi Bispo e Mártir. São Policarpo - nome que significa: "muito fruto" - deve ter sido discípulo de São João, o autor do 4° Evangelho.
Por sua vez, teve ele um aluno, que até o superou, tornando-se até mais célebre. É Santo Irineu, apóstolo da França. Esse mesmo Irineu lembra que Policarpo enviava cartas às comunidades vizinhas e a alguns irmãos, em particular, para os ensinar e os admoestar. Conserva-se até hoje sua belíssima Carta aos Filipenses.
Também nos foi transmitida a narração do seu martírio, com as suas últimas palavras, proferidas com muita suavidade perante o juiz que o condenava. Dizia ele: "Finges ignorar quem eu sou? Escuta-o com toda clareza: eu sou cristão". Foi então queimado vivo. Corria o ano de 155.
Ser cristão é uma graça, mas também, uma honra. Igualmente, um compromisso com o Evangelho.
S. Policarpo, bispo, mártir, +155
S. Policarpo, bispo
"Quem não está por mim está contra mim, e quem não se junta a mim, dispersa" (Lc 11,23).
Hoje a Liturgia lembra São Policarpo. Ele pertence ao grupo dos chamados "Padres Apostólicos", quer dizer, discípulos dos primeiros Apóstolos, e foi Bispo e Mártir. São Policarpo - nome que significa: "muito fruto" - deve ter sido discípulo de São João, o autor do 4° Evangelho.
Por sua vez, teve ele um aluno, que até o superou, tornando-se até mais célebre. É Santo Irineu, apóstolo da França. Esse mesmo Irineu lembra que Policarpo enviava cartas às comunidades vizinhas e a alguns irmãos, em particular, para os ensinar e os admoestar. Conserva-se até hoje sua belíssima Carta aos Filipenses.
Também nos foi transmitida a narração do seu martírio, com as suas últimas palavras, proferidas com muita suavidade perante o juiz que o condenava. Dizia ele: "Finges ignorar quem eu sou? Escuta-o com toda clareza: eu sou cristão". Foi então queimado vivo. Corria o ano de 155.
Ser cristão é uma graça, mas também, uma honra. Igualmente, um compromisso com o Evangelho.
Santo do dia II
Segunda-feira, dia 23 de Fevereiro de 2015
Beata Rafaela Ibarra, leiga, fundadora, +1900
Beata Rafaela Ibarra
Natural de Bilbao, Espanha, Rafaela Ibarra era filha de ricos industriais espanhóis. Admiradora de S. Teresa de Jesus, dedicou sua vida ao serviço dos necessitados. Fundou, com esta finalidade, o Instituto dos Santos Anjos da Guarda, para amparo de meninas carentes, de mães solteiras, de mulheres desamparadas... Embora fundadora, Rafaela jamais conseguiu professar na sua congregação, pois em 1898 faleceram seu marido e uma nora, ficando seus netos a seus cuidados. Faleceu no dia 23 de fevereiro de 1900. Foi beatificada por João Paulo II, em 1984.
Beata Rafaela Ibarra, leiga, fundadora, +1900
Beata Rafaela Ibarra
Natural de Bilbao, Espanha, Rafaela Ibarra era filha de ricos industriais espanhóis. Admiradora de S. Teresa de Jesus, dedicou sua vida ao serviço dos necessitados. Fundou, com esta finalidade, o Instituto dos Santos Anjos da Guarda, para amparo de meninas carentes, de mães solteiras, de mulheres desamparadas... Embora fundadora, Rafaela jamais conseguiu professar na sua congregação, pois em 1898 faleceram seu marido e uma nora, ficando seus netos a seus cuidados. Faleceu no dia 23 de fevereiro de 1900. Foi beatificada por João Paulo II, em 1984.
domingo, 22 de fevereiro de 2015
A tentação depois do baptismo
Comentário do dia:
Se, depois o baptismo, fores atacado pelo perseguidor, o tentador da luz, tens material para a vitória. Ele irá certamente atacar-te, já que também atacou o Verbo, o meu Deus, enganado pela aparência humana que lhe escondia a luz incriada. Não tenhas medo do combate. Opõe-lhe a água do baptismo, opõe-lhe o Espírito Santo no qual se extinguem todos os dardos inflamados lançados pelo maligno. […]
Se ele te mostrar as necessidades que te oprimem – e não deixou de o fazer com Jesus –, se te lembrar que tens fome, não dês a entender que ignoras as suas propostas. Ensina-lhe o que ele não sabe; opõe-lhe a Palavra de vida, esse verdadeiro Pão enviado do céu e que dá a vida ao mundo.
Se ele te estender a armadilha da vaidade – e usou-a contra Cristo, quando O levou ao pináculo do Templo e Lhe disse: «Deita-Te daqui abaixo», para O fazer manifestar a sua divindade –, toma cuidado para não caíres por teres querido elevar-te. […]
Se te tentar pela ambição, mostrando-te, numa visão instantânea, todos os reinos da terra submetidos ao seu poder, e te exigir que o adores, despreza-o: ele não é mais que um pobre irmão teu. E diz-lhe, confiando no selo divino: «Também eu sou imagem de Deus; ainda não fui, como tu, precipitado do alto da minha glória por causa do meu orgulho! Estou revestido de Cristo; tornei-me outro Cristo pelo meu baptismo; cabe-te a ti adorares-me.» Tenho a certeza que ele se irá embora, vencido e humilhado por estas palavras. Vindas de um homem iluminado por Cristo, serão sentidas por ele como se emanadas de Cristo, a luz suprema. Estes são os benefícios que a água do baptismo traz aos que reconhecem a sua força.
São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo, doutor da Igreja
Sermão XL, 10
Impulsionar publicação
Se, depois o baptismo, fores atacado pelo perseguidor, o tentador da luz, tens material para a vitória. Ele irá certamente atacar-te, já que também atacou o Verbo, o meu Deus, enganado pela aparência humana que lhe escondia a luz incriada. Não tenhas medo do combate. Opõe-lhe a água do baptismo, opõe-lhe o Espírito Santo no qual se extinguem todos os dardos inflamados lançados pelo maligno. […]
Se ele te mostrar as necessidades que te oprimem – e não deixou de o fazer com Jesus –, se te lembrar que tens fome, não dês a entender que ignoras as suas propostas. Ensina-lhe o que ele não sabe; opõe-lhe a Palavra de vida, esse verdadeiro Pão enviado do céu e que dá a vida ao mundo.
Se ele te estender a armadilha da vaidade – e usou-a contra Cristo, quando O levou ao pináculo do Templo e Lhe disse: «Deita-Te daqui abaixo», para O fazer manifestar a sua divindade –, toma cuidado para não caíres por teres querido elevar-te. […]
Se te tentar pela ambição, mostrando-te, numa visão instantânea, todos os reinos da terra submetidos ao seu poder, e te exigir que o adores, despreza-o: ele não é mais que um pobre irmão teu. E diz-lhe, confiando no selo divino: «Também eu sou imagem de Deus; ainda não fui, como tu, precipitado do alto da minha glória por causa do meu orgulho! Estou revestido de Cristo; tornei-me outro Cristo pelo meu baptismo; cabe-te a ti adorares-me.» Tenho a certeza que ele se irá embora, vencido e humilhado por estas palavras. Vindas de um homem iluminado por Cristo, serão sentidas por ele como se emanadas de Cristo, a luz suprema. Estes são os benefícios que a água do baptismo traz aos que reconhecem a sua força.
São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo, doutor da Igreja
Sermão XL, 10
Impulsionar publicação
Evangelho segundo S. Marcos 1,12-15.
Naquele tempo, o Espírito Santo impeliu Jesus para o deserto.
Jesus esteve no deserto quarenta dias e era tentado por Satanás. Vivia com os animais selvagens, e os Anjos serviam-n’O.
Depois de João ter sido preso, Jesus partiu para a Galileia e começou a pregar o Evangelho, dizendo:
«Cumpriu-se o tempo e está próximo o reino de Deus. Arrependei-vos e acreditai no Evangelho».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
1ª Carta de S. Pedro 3,18-22.
Caríssimos: Cristo morreu uma só vez pelos pecados – o Justo pelos injustos – para vos conduzir a Deus. Morreu segundo a carne, mas voltou à vida pelo Espírito.
Foi por este Espírito que Ele foi pregar aos espíritos que estavam na prisão da morte e tinham sido outrora rebeldes,
quando, nos dias de Noé, Deus esperava com paciência, enquanto se construía a arca, na qual poucas pessoas, oito apenas, se salvaram através da água.
Esta água é figura do Batismo que agora vos salva, que não é uma purificação da imundície corporal, mas o compromisso para com Deus de uma boa consciência; ele vos salva pela ressurreição de Jesus Cristo,
que subiu ao Céu e está à direita de Deus, tendo sob o seu domínio os Anjos, as Dominações e as Potestades.
Livro de Salmos 25(24),4bc-5ab.6-7bc.8-9.
Mostrai-me, Senhor, os vossos caminhos,
ensinai-me as vossas veredas.
Guiai-me na vossa verdade e ensinai-me,
porque Vós sois Deus, meu Salvador.
Lembrai-Vos, Senhor, das vossas misericórdias
e das vossas graças que são eternas.
Não recordeis as minhas faltas
e os pecados da minha juventude,
lembrai-Vos de mim segundo a vossa clemência.
O Senhor é bom e reto,
ensina o caminho aos pecadores.
Orienta os humildes na justiça
e dá-lhes a conhecer os seus caminhos.
Santo do Dia
Domingo, dia 22 de Fevereiro de 2015
Beato Diogo Carvalho, presbítero, mártir, +1624
Beato Diogo Carvalho
Diogo Carvalho nasceu em Portugal em 1578 e foi assassinado em Sendai, no Japão a 22 de Fevereiro de 1624. Pouco mais sabemos dele a não ser que pertenceu ao grupo de mártires jesuitas do Japão, onde foram assassinados entre 1617 e 1632.
Beato Diogo Carvalho, presbítero, mártir, +1624
Beato Diogo Carvalho
Diogo Carvalho nasceu em Portugal em 1578 e foi assassinado em Sendai, no Japão a 22 de Fevereiro de 1624. Pouco mais sabemos dele a não ser que pertenceu ao grupo de mártires jesuitas do Japão, onde foram assassinados entre 1617 e 1632.
Cadeira de São Pedro
Domingo, dia 22 de Fevereiro de 2015
Cadeira de São Pedro
Cadeira de S. Pedro
"Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; e as portas do Inferno nunca prevalecerão contra ela." Mt 16,18
Hoje é o Dia da Cátedra de São Pedro. Não sabemos bem como se originou essa festa. Mas é certo que existe uma inscrição, datada de 370 - portanto, há mais de 1.600 anos - atribuída ao Papa São Dâmaso, falando de uma cadeira portátil, dentro do Vaticano, e que é considerada a "cátedra" do Apóstolo Pedro.
Hoje, dessa cadeira restam apenas algumas relíquias de madeira, conservadas e honradas, num lugar onde o grande artista Bernini levantou um monumento grandioso, em honra do primeiro Papa, a Basílica de São Pedro.
Escavações, feitas por cientistas de diversas nações, também provam que os restos mortais de São Pedro se encontram debaixo do mesmo Vaticano, que se torna, assim, símbolo de unidade da Igreja. A celebração de festa da Cátedra de São Pedro tem o significado e o apelo à unidade dos cristãos, sob a guia do Papa, representante visível de Cristo.
O Evangelho nos une a Pedro, mas também a todos os apóstolos e membros da Igreja.
Cadeira de São Pedro
Cadeira de S. Pedro
"Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; e as portas do Inferno nunca prevalecerão contra ela." Mt 16,18
Hoje é o Dia da Cátedra de São Pedro. Não sabemos bem como se originou essa festa. Mas é certo que existe uma inscrição, datada de 370 - portanto, há mais de 1.600 anos - atribuída ao Papa São Dâmaso, falando de uma cadeira portátil, dentro do Vaticano, e que é considerada a "cátedra" do Apóstolo Pedro.
Hoje, dessa cadeira restam apenas algumas relíquias de madeira, conservadas e honradas, num lugar onde o grande artista Bernini levantou um monumento grandioso, em honra do primeiro Papa, a Basílica de São Pedro.
Escavações, feitas por cientistas de diversas nações, também provam que os restos mortais de São Pedro se encontram debaixo do mesmo Vaticano, que se torna, assim, símbolo de unidade da Igreja. A celebração de festa da Cátedra de São Pedro tem o significado e o apelo à unidade dos cristãos, sob a guia do Papa, representante visível de Cristo.
O Evangelho nos une a Pedro, mas também a todos os apóstolos e membros da Igreja.
Livro de Génesis 9,8-15.
Deus disse a Noé e a seus filhos:
«Estabelecerei a minha aliança convosco, com a vossa descendência
e com todos os seres vivos que vos acompanham: as aves, os animais domésticos, os animais selvagens que estão convosco, todos quantos saíram da arca e agora vivem na terra.
Estabelecerei convosco a minha aliança: de hoje em diante nenhuma criatura será exterminada pelas águas do dilúvio, e nunca mais um dilúvio devastará a terra».
Deus disse ainda: «Este é o sinal da aliança que estabeleço convosco e com todos os animais que vivem entre vós, por todas as gerações futuras:
farei aparecer o meu arco sobre as nuvens, que será um sinal da aliança entre Mim e a terra.
Sempre que Eu cobrir a terra de nuvens e aparecer nas nuvens o arco,
recordarei a minha aliança convosco e com todos os seres vivos, e nunca mais as águas formarão um dilúvio para destruir todas as criaturas».
sábado, 21 de fevereiro de 2015
Poesia do dia
" Sem Você "
Rosa de Saron
Minha vida, minha história
Só fez sentido quando te conheci
Seus olhos, sua face
Me levam além do que pensei
Se às vezes me escondo, em você me acho
Nem dá pra disfarçar
Preciso dizer, você faz muita falta
Não há como explicar
Foi sem você que eu pude entender
Que não é fácil viver sem te ter
Meu coração me diz que não
Eu não consigo viver sem você, sem você
Minha vida, minha história
Só fez sentido quando te conheci
Seus olhos, sua sagrada face
Me levam...
Santo do dia
Sabado, dia 21 de Fevereiro de 2015
S. Pedro Damião, bispo, Doutor da Igreja, +1072
S. Pedro Damião, bispo
"Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim, nunca mais terá fome, e o que crê em mim, nunca mais terá sede" (Jo 6,35).
O Santo de hoje foi muito célebre na sua época. São Pedro Damião tornou-se notável, quer pela austeridade de vida, quer pela apurada sensibilidade de que era dotado. Como Bispo de Óstia, na Itália, e depois como Cardeal da Igreja, lutou para torná-la Esposa de Cristo, sem mancha e sem ruga, santa e imaculada. Foi por isso mesmo o melhor auxiliar dos Papas, para reformar a Igreja do século XI.
A Eucaristia une-nos a Cristo e a todos os irmãos. Mas, simultaneamente, torna-nos finos e delicados no tratamento com os pobres e os amigos.
S. Pedro Damião, bispo, Doutor da Igreja, +1072
S. Pedro Damião, bispo
"Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim, nunca mais terá fome, e o que crê em mim, nunca mais terá sede" (Jo 6,35).
O Santo de hoje foi muito célebre na sua época. São Pedro Damião tornou-se notável, quer pela austeridade de vida, quer pela apurada sensibilidade de que era dotado. Como Bispo de Óstia, na Itália, e depois como Cardeal da Igreja, lutou para torná-la Esposa de Cristo, sem mancha e sem ruga, santa e imaculada. Foi por isso mesmo o melhor auxiliar dos Papas, para reformar a Igreja do século XI.
A Eucaristia une-nos a Cristo e a todos os irmãos. Mas, simultaneamente, torna-nos finos e delicados no tratamento com os pobres e os amigos.
E ele, deixando tudo, levantou-se e seguiu-O.
Comentário do dia:
São João Paulo II (1920-2005), papa
Mensagem aos jovens com vista à XX JMJ (6/8/04)
Escutar Cristo e adorá-Lo leva a fazer opções corajosas, a tomar decisões por vezes heróicas. Jesus é exigente porque deseja a nossa felicidade autêntica; e chama alguns a deixarem tudo para O seguirem na vida sacerdotal ou consagrada. Quem sente este convite não tenha receio de Lhe responder «sim», e ponha-se generosamente no seu seguimento. Mas, além das vocações de especial consagração, existe também a vocação própria de cada baptizado: também ela é uma vocação àquela «medida alta» da vida cristã ordinária que se expressa na santidade (cf Novo millennio ineunte, 31). […]
São tantos os nossos contemporâneos que ainda não conhecem o amor de Deus, ou procuram encher o seu coração com sucedâneos insignificantes. É urgente, por conseguinte, sermos testemunhas do amor contemplado em Cristo. […] A Igreja precisa de testemunhas autênticas para a nova evangelização: homens e mulheres cuja vida seja transformada pelo encontro com Jesus; homens e mulheres capazes de comunicar esta experiência aos outros. A Igreja precisa de santos. Todos somos chamados à santidade, e só os santos podem renovar a humanidade.
São João Paulo II (1920-2005), papa
Mensagem aos jovens com vista à XX JMJ (6/8/04)
Escutar Cristo e adorá-Lo leva a fazer opções corajosas, a tomar decisões por vezes heróicas. Jesus é exigente porque deseja a nossa felicidade autêntica; e chama alguns a deixarem tudo para O seguirem na vida sacerdotal ou consagrada. Quem sente este convite não tenha receio de Lhe responder «sim», e ponha-se generosamente no seu seguimento. Mas, além das vocações de especial consagração, existe também a vocação própria de cada baptizado: também ela é uma vocação àquela «medida alta» da vida cristã ordinária que se expressa na santidade (cf Novo millennio ineunte, 31). […]
São tantos os nossos contemporâneos que ainda não conhecem o amor de Deus, ou procuram encher o seu coração com sucedâneos insignificantes. É urgente, por conseguinte, sermos testemunhas do amor contemplado em Cristo. […] A Igreja precisa de testemunhas autênticas para a nova evangelização: homens e mulheres cuja vida seja transformada pelo encontro com Jesus; homens e mulheres capazes de comunicar esta experiência aos outros. A Igreja precisa de santos. Todos somos chamados à santidade, e só os santos podem renovar a humanidade.
Evangelho segundo S. Lucas 5,27-32.
Naquele tempo, Jesus viu um publicano chamado Levi, sentado no posto de cobrança, e disse-lhe: «Segue-Me».
Ele, deixando tudo, levantou-se e seguiu Jesus.
Levi ofereceu-lhe um grande banquete em sua casa. Havia grande número de publicanos e de outras pessoas com eles à mesa.
Os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo aos discípulos: «Porque comeis e bebeis com os publicanos e os pecadores?»
Então Jesus, tomando a palavra, disse-lhes: «Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes.
Eu não vim chamar os justos, vim chamar os pecadores, para que se arrependam».
Livro de Salmos 86(85),1-2.3-4.5-6.
Inclinai, Senhor, o vosso ouvido e atendei-me,
porque sou pobre e desvalido.
Defendei a minha vida, pois Vos sou fiel,
salvai o vosso servo que em Vós confia, meu Deus.
Tende piedade de mim, Senhor,
que a Vós clamo todo o dia.
Alegrai a alma do vosso servo,
porque a Vós, Senhor, elevo a minha alma.
Vós, Senhor, sois bom e indulgente,
cheio de misericórdia para com todos os que Vos invocam.
Ouvi, Senhor, a minha oração,
atendei a voz da minha súplica.
Livro de Isaías 58,9b-14.
Eis o que diz o Senhor: «Se tirares do meio de ti toda a opressão, os gestos de ameaça e as palavras ofensivas,
se deres do teu pão ao faminto e matares a fome ao indigente, brilhará na escuridão a tua luz e a tua noite será como o meio-dia.
O Senhor será sempre o teu guia e saciará a tua alma nos lugares desertos. Dará vigor aos teus ossos e tu serás como o jardim bem regado, como nascente cujas águas nunca faltam.
Reconstruirás as ruínas antigas e levantarás os alicerces seculares; e serás chamado ‘reparador de brechas’, ‘restaurador de casas em ruínas’.
Se te abstiveres de profanar o sábado e de tratar de negócios no dia santificado, se chamares ao sábado as tuas delícias e o consagrares à glória do Senhor, se o respeitares não fazendo viagens, evitando os teus negócios e empreendimentos,
então encontrarás no Senhor as tuas delícias; Eu te levarei em triunfo às alturas da terra e farei que te alimentes da herança de teu pai Jacob». Assim falou a boca do Senhor.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
«Então, hão-de jejuar»
Comentário do dia:
São Gregório Magno (c. 540-604), papa, doutor da Igreja
6º sermão para a quaresma, 1-2; SC 49
Amados meus, «a terra está cheia da sua bondade» (Sl 33,5) em todo o tempo. […] Contudo, o regresso aos dias mais particularmente marcados pelo mistério da redenção humana, os dias que precedem a festa da Páscoa, exorta-nos a prepararmo-nos para ela através duma purificação religiosa. […] A festa da Páscoa caracteriza-se por toda a Igreja se regozijar com o perdão dos pecados. Esse perdão não ocorre apenas para quem renasce pelo baptismo, mas também para quem já faz parte da comunidade dos filhos adoptivos de Deus.
É verdade que é sobretudo o banho do novo nascimento que gera homens novos (Tit 3,5); apesar disso, compete-nos a todos renovarmo-nos diariamente para combatermos a corrupção da nossa condição mortal e, nas etapas do progresso interior, não há ninguém que não deva tornar-se cada vez melhor; todos devem fazer um esforço para que, no dia da redenção, ninguém permaneça nos seus vícios passados.
O que cada cristão deve fazer sempre, meus amados, deve agora ser procurado com mais urgência e generosidade. Assim, cumpriremos o jejum de quarenta dias instituído pelos apóstolos, não só pela redução de alimentos, mas sobretudo abstendo-nos de pecar. […] Nada nos aproveita mais do que juntar aos jejuns, razoáveis e santos, a prática da esmola; sob a designação de obras de misericórdia, ela abarca muitas ações bondosas, dignas de elogio, e é assim que as almas de todos os fiéis se podem unir num mesmo mérito, independentemente da desigualdade dos seus recursos.
Evangelho segundo S. Mateus 9,14-15.
Naquele tempo, os discípulos de João Baptista foram ter com Jesus e perguntaram-Lhe: «Por que motivo nós e os fariseus jejuamos e os teus discípulos não jejuam?»
Jesus respondeu-lhes: «Podem os companheiros do esposo ficar de luto, enquanto o esposo estiver com eles? Dias virão em que o esposo lhes será tirado e nessa altura hão-de jejuar».
Santo do dia I
Sexta-feira, dia 20 de Fevereiro de 2015
Santo Eleutério, bispo, mártir, +532
Santo Eleutério
Santo Eleutério, que lembramos hoje, tem como significado do nome: libertador. Ao se dedicar inteiramente a Cristo, conseguiu ser instrumento de libertação dos erros e pecados para muitos.
Viveu entre os séculos V e VI em Tournai, norte da França, hoje Bélgica, por volta do ano 470. Conta-nos a história que, quando menino, ele ouviu a profecia de que seria um bispo. Eleutério ao corresponder ao chamamento vocacional entrou para a formação que o encaminhou ao sacerdócio e mais tarde à ordenação episcopal, ou seja, foi escolhido pelo Espírito Santo e feito bispo na Igreja e para a Igreja Católica.
Eleito como primeiro bispo de Tournai, Santo Eleutério tornou-se um grande desbravador da fé, que deu o seu sangue por amor ao rebanho. Pela Igreja de Cristo naquela região, Eleutério trabalhou arduamente para organizar a construção de igrejas, arrebanhar vocações, formar o clero... enfim, todo o necessário para lidar com a recém-nascida diocese.
Grande pacificador, Santo Eleutério conviveu em meio a grandes conflitos, por isso, ao lidar com um povo de índole guerreira, teve de se empenhar em Deus para fazer penetrar a Paz de Cristo em tantos corações. Era o tempo também das conversões em massa, onde um rei, ao decidir mudar de vida e seguir Jesus, acabava atraindo toda uma nação. Neste sentido, o santo de hoje entrava em ação com uma sólida evangelização, a fim de que o Evangelho se tornasse um estilo de vida para o povo.
Zeloso, perseverante e homem de oração, combateu as heresias – doutrinas mentirosas – e batalhou com Jesus para o resgate de muitas almas pagãs. Santo Eleutério consumiu-se no apostolado e, no fim da vida entregou-se nos braços do Senhor no martírio, em 532.
Santo Eleutério, bispo, mártir, +532
Santo Eleutério
Santo Eleutério, que lembramos hoje, tem como significado do nome: libertador. Ao se dedicar inteiramente a Cristo, conseguiu ser instrumento de libertação dos erros e pecados para muitos.
Viveu entre os séculos V e VI em Tournai, norte da França, hoje Bélgica, por volta do ano 470. Conta-nos a história que, quando menino, ele ouviu a profecia de que seria um bispo. Eleutério ao corresponder ao chamamento vocacional entrou para a formação que o encaminhou ao sacerdócio e mais tarde à ordenação episcopal, ou seja, foi escolhido pelo Espírito Santo e feito bispo na Igreja e para a Igreja Católica.
Eleito como primeiro bispo de Tournai, Santo Eleutério tornou-se um grande desbravador da fé, que deu o seu sangue por amor ao rebanho. Pela Igreja de Cristo naquela região, Eleutério trabalhou arduamente para organizar a construção de igrejas, arrebanhar vocações, formar o clero... enfim, todo o necessário para lidar com a recém-nascida diocese.
Grande pacificador, Santo Eleutério conviveu em meio a grandes conflitos, por isso, ao lidar com um povo de índole guerreira, teve de se empenhar em Deus para fazer penetrar a Paz de Cristo em tantos corações. Era o tempo também das conversões em massa, onde um rei, ao decidir mudar de vida e seguir Jesus, acabava atraindo toda uma nação. Neste sentido, o santo de hoje entrava em ação com uma sólida evangelização, a fim de que o Evangelho se tornasse um estilo de vida para o povo.
Zeloso, perseverante e homem de oração, combateu as heresias – doutrinas mentirosas – e batalhou com Jesus para o resgate de muitas almas pagãs. Santo Eleutério consumiu-se no apostolado e, no fim da vida entregou-se nos braços do Senhor no martírio, em 532.
Santo do dia II
Sexta-feira, dia 20 de Fevereiro de 2015
Beata Jacinta Marto, vidente de Fátima, +1920
Beata Jacinta Marto, vidente de Fátima
Jacinta, a sétima filha do casal Manuel Pedro Marto e Olímpia de Jesus dos Santos, nasceu no lugar de Aljustrel, paróquia de Fátima, no dia 11 de Março de 1910. No dia 19 do mesmo mês recebeu a graça do Baptismo.
Os seus pais, que eram humildes agricultores e piedosos cristãos, deram-lhe uma sã educação moral e religiosa. Desde tenra idade mostrou o gosto pela oração, a preocupação pelas verdades da fé, prudência na escolha das amizades e um sereno espírito de obediência. De índole vivaz, expansiva e alegre, gostava de brincar e bailar; cativava a simpatia dos outros, se bem que tivesse certa inclinação a dominar e a não ser contrariada tanto que facilmente amuava e era ciosa do que lhe pertencia. Todavia, depois mudou completamente e tornou-se um modelo esplêndido de humildade, de mortificação e de generosidade.
Logo que pôde, começou a trabalhar; em particular foi encarregada de acompanhar o irmão Francisco, um pouco mais velho do que ela, no pastoreio do rebanho. Ambos gostavam de se juntar com a prima Lúcia de Jesus dos Santos, que era também pastora de ovelhas. Deste modo as três crianças, unidas por uma grande amizade, passavam o dia inteiro nesta actividade, que, apesar de custosa, eles executavam diligentemente e com prazer, porque lhes deixava tempo para brincar e para rezar e lhes permitia usufruir das belezas da natureza.
O que inesperadamente lhes mudou a vida, deu-se no ano de 1916: eles disseram ter visto três vezes um anjo que os exortava a rezar e a fazer penitência pela remissão dos pecados e para obter a conversão dos pecadores. A partir deste momento; a pequena Jacinta aproveitava todas as ocasiões para fazer o que o anjo lhe pedira.
Desde o dia 13 de Maio até ao dia 13 de Outubro de 1917, juntamente com Francisco e Lúcia, teve o privilégio de ver várias vezes a Virgem Maria no lugar chamado Cova da Iria, perto de Fátima. Cheia de alegria e gratidão pelo dom recebido, quis imediatamente responder com todas as forças à exortação da Virgem Maria que lhes pedia orações e sacrifícios em reparação dos pecados que ofendem a Deus e o Imaculado Coração de Maria e pela conversão dos pecadores.
Ao mesmo tempo dócil à acção da graça, separou-se das coisas terrenas, a fim de se voltar para as coisas celestes e voluntariamente consagrou a sua vida para entrar um dia no paraíso. Estava constantemente mergulhada na contemplação de Deus, em colóquio íntimo com Ele. Procurava o silêncio e a solidão e de noite levantava-se da cama para rezar e livremente expressar o seu amor ao Senhor. Em pouco tempo, a sua vida interior se notabilizou por uma grande fé e por uma enorme caridade.
A propósito disto dizia: «Gosto tanto de Nosso Senhor! Por vezes julgo ter um fogo no peito, mas que não me queima». Gostava muito de contemplar Cristo Crucificado e comovia-se até às lágrimas ao ouvir a narração da Paixão. Então afirmava já não querer cometer pecados para não fazer sofrer Jesus. Alimentou uma ardente devoção à Eucaristia, que visitava frequentemente e durante longo tempo na igreja paroquial, escondendo-se no púlpito, onde ninguém a pudesse ver e distrair.
Desejava alimentar-se do Corpo de Cristo mas isso não lhe foi permitido por causa da idade. Encontrava contudo consolação na comunhão espiritual. De igual modo honrou a Virgem Maria, com um amor terno, filial e alegre e constantemente correspondeu às suas palavras e desejos; muitas vezes honrava-a com a recitação do rosário e com piedosas jaculatórias.
O seu desejo de sofrer tornou-se mais notório durante a longa e grave doença que a atingiu a partir de Outubro do ano de 1918. Contaminada pela epidemia bronco-pulmonar, a que chamavam «espanhola», o seu estado de saúde agravou-se a pouco e pouco, de tal forma que teve de suportar a ideia de ter de ser operada. Sabendo que lhe restava pouco tempo de vida, multiplicou os sacrifícios, as penitências e as privações de forma a cooperar até ao máximo das suas possibilidades na obra da Redenção. Porém, o que lhe custou mais foi o ter de deixar a família a fim de ser tratada no hospital Rainha D. Estefânia, em Lisboa. Prevendo morrer sozinha, isto é, longe dos seus queridos familiares, disse: «Ó meu Jesus, agora podes converter muitos pecadores, porque este sacrifício é muito grande!».
No dia 20 de Fevereiro do ano de 1920 pediu os Sacramentos. Apenas recebeu o Sacramento da Penitência: consciente de estar próxima da morte, pediu o Sagrado Viático, mas o sacerdote, não obstante as suas insistências, adiou-o para o dia seguinte.
Naquele mesmo dia à noite, longe dos pais e dos conhecidos, morreu no hospital de Lisboa, onde desde há algum tempo se encontrava internada. Alcançara finalmente a meta dos seus desejos: a vida eterna.
Beata Jacinta Marto, vidente de Fátima, +1920
Beata Jacinta Marto, vidente de Fátima
Jacinta, a sétima filha do casal Manuel Pedro Marto e Olímpia de Jesus dos Santos, nasceu no lugar de Aljustrel, paróquia de Fátima, no dia 11 de Março de 1910. No dia 19 do mesmo mês recebeu a graça do Baptismo.
Os seus pais, que eram humildes agricultores e piedosos cristãos, deram-lhe uma sã educação moral e religiosa. Desde tenra idade mostrou o gosto pela oração, a preocupação pelas verdades da fé, prudência na escolha das amizades e um sereno espírito de obediência. De índole vivaz, expansiva e alegre, gostava de brincar e bailar; cativava a simpatia dos outros, se bem que tivesse certa inclinação a dominar e a não ser contrariada tanto que facilmente amuava e era ciosa do que lhe pertencia. Todavia, depois mudou completamente e tornou-se um modelo esplêndido de humildade, de mortificação e de generosidade.
Logo que pôde, começou a trabalhar; em particular foi encarregada de acompanhar o irmão Francisco, um pouco mais velho do que ela, no pastoreio do rebanho. Ambos gostavam de se juntar com a prima Lúcia de Jesus dos Santos, que era também pastora de ovelhas. Deste modo as três crianças, unidas por uma grande amizade, passavam o dia inteiro nesta actividade, que, apesar de custosa, eles executavam diligentemente e com prazer, porque lhes deixava tempo para brincar e para rezar e lhes permitia usufruir das belezas da natureza.
O que inesperadamente lhes mudou a vida, deu-se no ano de 1916: eles disseram ter visto três vezes um anjo que os exortava a rezar e a fazer penitência pela remissão dos pecados e para obter a conversão dos pecadores. A partir deste momento; a pequena Jacinta aproveitava todas as ocasiões para fazer o que o anjo lhe pedira.
Desde o dia 13 de Maio até ao dia 13 de Outubro de 1917, juntamente com Francisco e Lúcia, teve o privilégio de ver várias vezes a Virgem Maria no lugar chamado Cova da Iria, perto de Fátima. Cheia de alegria e gratidão pelo dom recebido, quis imediatamente responder com todas as forças à exortação da Virgem Maria que lhes pedia orações e sacrifícios em reparação dos pecados que ofendem a Deus e o Imaculado Coração de Maria e pela conversão dos pecadores.
Ao mesmo tempo dócil à acção da graça, separou-se das coisas terrenas, a fim de se voltar para as coisas celestes e voluntariamente consagrou a sua vida para entrar um dia no paraíso. Estava constantemente mergulhada na contemplação de Deus, em colóquio íntimo com Ele. Procurava o silêncio e a solidão e de noite levantava-se da cama para rezar e livremente expressar o seu amor ao Senhor. Em pouco tempo, a sua vida interior se notabilizou por uma grande fé e por uma enorme caridade.
A propósito disto dizia: «Gosto tanto de Nosso Senhor! Por vezes julgo ter um fogo no peito, mas que não me queima». Gostava muito de contemplar Cristo Crucificado e comovia-se até às lágrimas ao ouvir a narração da Paixão. Então afirmava já não querer cometer pecados para não fazer sofrer Jesus. Alimentou uma ardente devoção à Eucaristia, que visitava frequentemente e durante longo tempo na igreja paroquial, escondendo-se no púlpito, onde ninguém a pudesse ver e distrair.
Desejava alimentar-se do Corpo de Cristo mas isso não lhe foi permitido por causa da idade. Encontrava contudo consolação na comunhão espiritual. De igual modo honrou a Virgem Maria, com um amor terno, filial e alegre e constantemente correspondeu às suas palavras e desejos; muitas vezes honrava-a com a recitação do rosário e com piedosas jaculatórias.
O seu desejo de sofrer tornou-se mais notório durante a longa e grave doença que a atingiu a partir de Outubro do ano de 1918. Contaminada pela epidemia bronco-pulmonar, a que chamavam «espanhola», o seu estado de saúde agravou-se a pouco e pouco, de tal forma que teve de suportar a ideia de ter de ser operada. Sabendo que lhe restava pouco tempo de vida, multiplicou os sacrifícios, as penitências e as privações de forma a cooperar até ao máximo das suas possibilidades na obra da Redenção. Porém, o que lhe custou mais foi o ter de deixar a família a fim de ser tratada no hospital Rainha D. Estefânia, em Lisboa. Prevendo morrer sozinha, isto é, longe dos seus queridos familiares, disse: «Ó meu Jesus, agora podes converter muitos pecadores, porque este sacrifício é muito grande!».
No dia 20 de Fevereiro do ano de 1920 pediu os Sacramentos. Apenas recebeu o Sacramento da Penitência: consciente de estar próxima da morte, pediu o Sagrado Viático, mas o sacerdote, não obstante as suas insistências, adiou-o para o dia seguinte.
Naquele mesmo dia à noite, longe dos pais e dos conhecidos, morreu no hospital de Lisboa, onde desde há algum tempo se encontrava internada. Alcançara finalmente a meta dos seus desejos: a vida eterna.
Santo do dia III
Sexta-feira, dia 20 de Fevereiro de 2015
Beato Francisco Marto, vidente de Fátima, +1919
Beato Francisco Marto, vidente de Fátima
Francisco, nascido numa povoação chamada Aljustrel, pertencente à paróquia de Fátima, em Portugal, no dia 11 de Junho de 1908, era filho de Manuel Pedro Marto e de Olímpia de Jesus Marto, modestos agricultores e bons cristãos; no dia 20 do mesmo mês, recebido o baptismo, tornou-se membro do povo da nova aliança.
De carácter dócil e condescendente, recebeu com fruto a boa educação que os pais lhe deram. Em casa, começou a conhecer e a amar a Deus, a rezar, a participar nas sagradas funções paroquiais, a ajudar o próximo necessitado, a ser sincero, justo, obediente e diligente. Viveu em paz com todos, quer adultos quer da mesma idade. Não se irritava quando o contrariavam e nos jogos não encontrava dificuldades em se adequar à vontade dos outros. Era sensível à beleza da natureza, que contemplava com sensibilidade e admiração; deleitava-se com a solidão dos montes e ficava extasiado perante o nascer e pôr do sol. Chamava ao sol «candeia de Nosso Senhor» e enchia-se de alegria ao aparecerem as estrelas que designava «candeias dos Anjos». Era de tal inocência que dizia que ao chegar ao céu havia de colocar azeite na candeia da Virgem Maria.
Logo que pôde, quando atingiu a idade de cerca de seis anos, foi-lhe confiada a guarda do rebanho, que diariamente pastoreava; segundo o costume, saía de manhã cedo com a sacola levando o alimento e a flauta, com a qual se divertia, e tornava a casa ao pôr do sol. Muitas vezes era acompanhado pela irmãzinha Jacinta e ambos se reuniam com a prima Lúcia de Jesus dos Santos, que guardava também as suas ovelhas. Estas crianças declararam ter visto três vezes um anjo no ano de 1916. Este acontecimento inesperado e imprevisto constitui para Francisco o início duma experiência espiritual mais generosa, mais eficaz e mais intensa de dia para dia. De repente começou a tornar-se mais piedoso e taciturno; recitava frequentemente a oração ensinada pelo anjo; estava disposto a oferecer sacrifícios pela salvação dos que não acreditam, não esperam e não amam.
Do dia 13 de Maio até ao dia 13 de Outubro de 1917, algumas vezes, juntamente com a Jacinta e a Lúcia, foi-lhe concedido o privilégio de ver a Virgem Maria na Cova da Iria. A partir daí, inflamado cada vez mais no amor a Deus e às almas, tinha uma só aspiração: rezar e sofrer de acordo com o pedido da Virgem Maria. Se extraordinária foi a medida da benignidade divina para com ele, extraordinária foi também a maneira como ele quis corresponder à graça divina na alegria, no fervor, e na constância. Não se limitou apenas a ser como que um mensageiro do anúncio, da penitência e da oração, mas, mais do que isso, com todas as suas forças, conformou a sua vida com a mensagem que ele anunciou mais com a bondade das obras do que com palavras.
Costumava dizer: «Que belo é Deus, que belo! Mas está triste por causa dos pecados dos homens. Eu quero consolá-lo, quero sofrer por seu amor».
Manteve este propósito até ao fim. Durante as aparições suportou com espírito inalterável e com admirável fortaleza as más interpretações, as injúrias, as perseguições e mesmo alguns dias de prisão. Resistiu respeitosa e fortemente à autoridade local que tudo tentou para conhecer o «segredo» revelado pela Virgem Santíssima às três crianças, infundindo coragem simultaneamente à irmã e à prima. Todas as vezes que o ameaçavam com a morte respondia: «se nos matarem não importa: vamos para o céu».
Já antes das aparições rezava, porém depois, movido por um espírito de fé mais vivo e amadurecido, tomou consciência de ser chamado e de se entregar zelosa e constantemente ao dever de rezar segundo as intenções da Virgem Maria. Procurava o silêncio e a solidão para mergulhar totalmente na contemplação e no diálogo com Deus.
Participava na missa dos dias festivos e quando podia também nos feriais. Nutriu uma especial devoção à Eucaristia e passava muito tempo na igreja, adorando o Santíssimo Sacramento do altar a que chama «Jesus escondido». Recitava diariamente os quinze mistérios do Rosário e muitas vezes mais, a fim de satisfazer o desejo da Virgem; para isso gostava de juntar orações e jaculatórias, que tinha aprendido no catecismo e que o Anjo, a Virgem Santíssima e piedosos sacerdotes lhe tinham ensinado. Rezava para consolar a Deus, para honrar a Mãe do Senhor, que muito amava, para ser útil às almas que expiam as penas no fogo do purgatório, para auxiliar o Sumo Pontífice no seu importante múnus de pastor universal; rezava pelas necessidades do mundo transtornado pelo pecado; rezava pela Igreja e pela salvação eterna das almas. Rezava sozinho, com os familiares, com os peregrinos, manifestando um profundo recolhimento interior e uma confiança segura na bondade divina.
Como tivesse sabido da Virgem Maria que a sua vida iria ser breve, passava os dias na ardente expectativa de entrar no céu. E de facto tal expectativa não foi longa. Com efeito, apesar de ser robusto e de gozar de boa saúde, em Outubro do ano de 1918 foi atingido pela grave epidemia bronco-pulmonar chamada «espanhola». Do leito em que caiu não chegou a levantar-se; pelo contrário, no ano de 1919, o seu estado de saúde agravou-se. Sofreu, com íntima alegria, a sua enfermidade e as suas enormes dores, em oblação a Deus. À Lúcia que lhe perguntava se sofria, respondeu: «Bastante, mas não me importa. Sofro para consolar Nosso Senhor e em breve irei para o céu». No dia 2 de Abril, recebeu santamente o sacramento da Penitência e no dia seguinte foi finalmente alimentado com o Corpo de Cristo, como Santo Viático. Ao despedir-se dos presentes prometeu rezar por eles no céu.
Entrou piedosamente na vida eterna, que veementemente desejara, no dia 4 de Abril de 1919. Foi sepultado no cemitério de Fátima, mas depois as suas relíquias foram transladadas para o Santuário, que entretanto fora construído onde a Virgem aparecera.
Beato Francisco Marto, vidente de Fátima, +1919
Beato Francisco Marto, vidente de Fátima
Francisco, nascido numa povoação chamada Aljustrel, pertencente à paróquia de Fátima, em Portugal, no dia 11 de Junho de 1908, era filho de Manuel Pedro Marto e de Olímpia de Jesus Marto, modestos agricultores e bons cristãos; no dia 20 do mesmo mês, recebido o baptismo, tornou-se membro do povo da nova aliança.
De carácter dócil e condescendente, recebeu com fruto a boa educação que os pais lhe deram. Em casa, começou a conhecer e a amar a Deus, a rezar, a participar nas sagradas funções paroquiais, a ajudar o próximo necessitado, a ser sincero, justo, obediente e diligente. Viveu em paz com todos, quer adultos quer da mesma idade. Não se irritava quando o contrariavam e nos jogos não encontrava dificuldades em se adequar à vontade dos outros. Era sensível à beleza da natureza, que contemplava com sensibilidade e admiração; deleitava-se com a solidão dos montes e ficava extasiado perante o nascer e pôr do sol. Chamava ao sol «candeia de Nosso Senhor» e enchia-se de alegria ao aparecerem as estrelas que designava «candeias dos Anjos». Era de tal inocência que dizia que ao chegar ao céu havia de colocar azeite na candeia da Virgem Maria.
Logo que pôde, quando atingiu a idade de cerca de seis anos, foi-lhe confiada a guarda do rebanho, que diariamente pastoreava; segundo o costume, saía de manhã cedo com a sacola levando o alimento e a flauta, com a qual se divertia, e tornava a casa ao pôr do sol. Muitas vezes era acompanhado pela irmãzinha Jacinta e ambos se reuniam com a prima Lúcia de Jesus dos Santos, que guardava também as suas ovelhas. Estas crianças declararam ter visto três vezes um anjo no ano de 1916. Este acontecimento inesperado e imprevisto constitui para Francisco o início duma experiência espiritual mais generosa, mais eficaz e mais intensa de dia para dia. De repente começou a tornar-se mais piedoso e taciturno; recitava frequentemente a oração ensinada pelo anjo; estava disposto a oferecer sacrifícios pela salvação dos que não acreditam, não esperam e não amam.
Do dia 13 de Maio até ao dia 13 de Outubro de 1917, algumas vezes, juntamente com a Jacinta e a Lúcia, foi-lhe concedido o privilégio de ver a Virgem Maria na Cova da Iria. A partir daí, inflamado cada vez mais no amor a Deus e às almas, tinha uma só aspiração: rezar e sofrer de acordo com o pedido da Virgem Maria. Se extraordinária foi a medida da benignidade divina para com ele, extraordinária foi também a maneira como ele quis corresponder à graça divina na alegria, no fervor, e na constância. Não se limitou apenas a ser como que um mensageiro do anúncio, da penitência e da oração, mas, mais do que isso, com todas as suas forças, conformou a sua vida com a mensagem que ele anunciou mais com a bondade das obras do que com palavras.
Costumava dizer: «Que belo é Deus, que belo! Mas está triste por causa dos pecados dos homens. Eu quero consolá-lo, quero sofrer por seu amor».
Manteve este propósito até ao fim. Durante as aparições suportou com espírito inalterável e com admirável fortaleza as más interpretações, as injúrias, as perseguições e mesmo alguns dias de prisão. Resistiu respeitosa e fortemente à autoridade local que tudo tentou para conhecer o «segredo» revelado pela Virgem Santíssima às três crianças, infundindo coragem simultaneamente à irmã e à prima. Todas as vezes que o ameaçavam com a morte respondia: «se nos matarem não importa: vamos para o céu».
Já antes das aparições rezava, porém depois, movido por um espírito de fé mais vivo e amadurecido, tomou consciência de ser chamado e de se entregar zelosa e constantemente ao dever de rezar segundo as intenções da Virgem Maria. Procurava o silêncio e a solidão para mergulhar totalmente na contemplação e no diálogo com Deus.
Participava na missa dos dias festivos e quando podia também nos feriais. Nutriu uma especial devoção à Eucaristia e passava muito tempo na igreja, adorando o Santíssimo Sacramento do altar a que chama «Jesus escondido». Recitava diariamente os quinze mistérios do Rosário e muitas vezes mais, a fim de satisfazer o desejo da Virgem; para isso gostava de juntar orações e jaculatórias, que tinha aprendido no catecismo e que o Anjo, a Virgem Santíssima e piedosos sacerdotes lhe tinham ensinado. Rezava para consolar a Deus, para honrar a Mãe do Senhor, que muito amava, para ser útil às almas que expiam as penas no fogo do purgatório, para auxiliar o Sumo Pontífice no seu importante múnus de pastor universal; rezava pelas necessidades do mundo transtornado pelo pecado; rezava pela Igreja e pela salvação eterna das almas. Rezava sozinho, com os familiares, com os peregrinos, manifestando um profundo recolhimento interior e uma confiança segura na bondade divina.
Como tivesse sabido da Virgem Maria que a sua vida iria ser breve, passava os dias na ardente expectativa de entrar no céu. E de facto tal expectativa não foi longa. Com efeito, apesar de ser robusto e de gozar de boa saúde, em Outubro do ano de 1918 foi atingido pela grave epidemia bronco-pulmonar chamada «espanhola». Do leito em que caiu não chegou a levantar-se; pelo contrário, no ano de 1919, o seu estado de saúde agravou-se. Sofreu, com íntima alegria, a sua enfermidade e as suas enormes dores, em oblação a Deus. À Lúcia que lhe perguntava se sofria, respondeu: «Bastante, mas não me importa. Sofro para consolar Nosso Senhor e em breve irei para o céu». No dia 2 de Abril, recebeu santamente o sacramento da Penitência e no dia seguinte foi finalmente alimentado com o Corpo de Cristo, como Santo Viático. Ao despedir-se dos presentes prometeu rezar por eles no céu.
Entrou piedosamente na vida eterna, que veementemente desejara, no dia 4 de Abril de 1919. Foi sepultado no cemitério de Fátima, mas depois as suas relíquias foram transladadas para o Santuário, que entretanto fora construído onde a Virgem aparecera.
Livro de Salmos 51(50),3-4.5-6a.18-19.
Compadecei-Vos de Mim, ó Deus, por vossa bondade,
pela vossa grande misericórdia, apagai os meus pecados.
Lavai-me de toda a iniquidade
e purificai-me de todas as faltas.
Porque eu reconheço os meus pecados e tenho sempre diante de mim as minhas culpas.
Pequei, Senhor, contra Vós e fiz o mal diante dos vossos olhos.
Não é do sacrifício que Vos agradais
e, se eu oferecer um holocausto, não o aceitareis.
Sacrifício agradável a Deus é o espírito arrependido:
não desprezareis, Senhor,
um espírito humilhado e contrito.
Livro de Isaías 58,1-9a.
Eis o que diz o Senhor Deus: «Clama em altos brados sem cessar, ergue a tua voz como trombeta. Faz ver ao meu povo as suas faltas e à casa de Jacob os seus pecados.
Todos os dias Me procuram e desejam conhecer os meus caminhos, como se fosse um povo que pratica a justiça, sem nunca ter abandonado a lei do seu Deus. Pedem-Me sentenças justas, querem que Deus esteja perto de si e exclamam:
‘De que nos serve jejuar, se não Vos importais com isso? De que nos serve fazer penitência, se não prestais atenção?’ Porque nos dias de jejum correis para os vossos negócios e oprimis todos os vossos servos.
Jejuais, sim, mas no meio de contendas e discussões e dando punhadas sem piedade. Não são jejuns como os que fazeis agora que farão ouvir no alto a vossa voz.
Será este o jejum que Me agrada no dia em que o homem se mortifica? Curvar a cabeça como um junco, deitar-se sobre saco e cinza: é a isto que chamais jejum e dia agradável ao Senhor?
O jejum que Me agrada não será antes este: quebrar as cadeias injustas, desatar os laços da servidão, pôr em liberdade os oprimidos, destruir todos os jugos?
Não será repartir o teu pão com o faminto, dar pousada aos pobres sem abrigo, levar roupa aos que não têm que vestir e não voltar as costas ao teu semelhante?
Então a tua luz despontará como a aurora e as tuas feridas não tardarão a sarar. Preceder-te-á a tua justiça e seguir-te-á a glória do Senhor.
Então, se chamares, o Senhor responderá; se O invocares, dir-te-á: ‘Estou aqui’».
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
«Se alguém quer vir após Mim, [...] tome a sua cruz, dia após dia, e siga-Me.»
Comentário do dia:
Imitação de Cristo, tratado espiritual do século XV, Livraria Moraes, 1959
Livro II, capítulo 12 (rev.)
A muitos parece dura esta palavra : «Renega-te a ti próprio, toma a tua cruz e segue Jesus.» […] Porque temes levar a cruz, pela qual se vai ao Reino? Na cruz está a salvação; na cruz, a vida; na cruz, a protecção dos inimigos; na cruz se derrama toda a suavidade do alto; na cruz, a força do espírito; na cruz, a alegria da alma; na cruz, a suprema virtude; na cruz, a perfeição da santidade. Não há salvação da alma nem esperança da vida eterna senão na cruz. Pega, pois, na tua cruz e segue-O: caminharás para a vida eterna. […] Se morreres com Ele, também com Ele viverás (cf Rom 6,8). E, se fores seu companheiro no sofrimento, também o serás na glória.
Eis que tudo consiste na cruz […]; não há outro caminho para a vida e para a verdadeira paz interior. […] Anda por onde quiseres, procura o que desejares, não encontrarás mais elevado caminho no alto, nem mais seguro cá em baixo, do que o caminho da santa cruz.
Dispõe e ordena tudo segundo o que queres e vês; não encontrarás nada onde não haja que sofrer, voluntária ou necessariamente, e assim sempre encontrarás a cruz. Ou sofrerás dores no corpo, ou encontrarás tribulações na alma. Umas vezes serás abandonado por Deus, outras serás afligido pelo próximo e, pior ainda, muitas vezes pesar-te-ás a ti mesmo; e não poderás ser libertado ou aliviado com qualquer remédio ou consolação. […] Deus quer que aprendas a suportar o sofrimento sem consolações, que te submetas a Ele totalmente e te tornes mais humilde pela tribulação. […] E é necessário que tenhas paciência, se queres possuir a paz interior e merecer a coroa imortal.
Imitação de Cristo, tratado espiritual do século XV, Livraria Moraes, 1959
Livro II, capítulo 12 (rev.)
A muitos parece dura esta palavra : «Renega-te a ti próprio, toma a tua cruz e segue Jesus.» […] Porque temes levar a cruz, pela qual se vai ao Reino? Na cruz está a salvação; na cruz, a vida; na cruz, a protecção dos inimigos; na cruz se derrama toda a suavidade do alto; na cruz, a força do espírito; na cruz, a alegria da alma; na cruz, a suprema virtude; na cruz, a perfeição da santidade. Não há salvação da alma nem esperança da vida eterna senão na cruz. Pega, pois, na tua cruz e segue-O: caminharás para a vida eterna. […] Se morreres com Ele, também com Ele viverás (cf Rom 6,8). E, se fores seu companheiro no sofrimento, também o serás na glória.
Eis que tudo consiste na cruz […]; não há outro caminho para a vida e para a verdadeira paz interior. […] Anda por onde quiseres, procura o que desejares, não encontrarás mais elevado caminho no alto, nem mais seguro cá em baixo, do que o caminho da santa cruz.
Dispõe e ordena tudo segundo o que queres e vês; não encontrarás nada onde não haja que sofrer, voluntária ou necessariamente, e assim sempre encontrarás a cruz. Ou sofrerás dores no corpo, ou encontrarás tribulações na alma. Umas vezes serás abandonado por Deus, outras serás afligido pelo próximo e, pior ainda, muitas vezes pesar-te-ás a ti mesmo; e não poderás ser libertado ou aliviado com qualquer remédio ou consolação. […] Deus quer que aprendas a suportar o sofrimento sem consolações, que te submetas a Ele totalmente e te tornes mais humilde pela tribulação. […] E é necessário que tenhas paciência, se queres possuir a paz interior e merecer a coroa imortal.
Evangelho segundo S. Lucas 9,22-25.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «O Filho do homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas; tem de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia».
E, dirigindo-Se a todos, disse: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias e siga-Me.
Pois quem quiser salvar a sua vida, tem de perdê-la; mas quem perder a vida por minha causa salvá-la-á.
Na verdade, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou arruinar-se a si próprio?».
Santo do dia I
Quinta-feira, dia 19 de Fevereiro de 2015
S. Bonifácio, bispo, +1265
S. Bonifácio
Defensor dos pobres, especialmente dos doentes de lepra e cegueira, São Bonifácio era contra os nobres, os príncipes e os reis injustos.
Nasceu em 1188, na cidade de Bruxelas, e estudou na Universidade de Paris. Mais tarde, tornar-se-ia sacerdote e depois bispo de Lausanne. Possuidor de uma ampla visão histórica e espírito universalista, São Bonifácio era também um exímio professor e um ardoroso pregador.
De natureza humilde, conseguiu do papa Inocêncio IV a permissão para deixar o episcopado. Sempre fiel a Cristo, faleceu em 1265 e foi sepultado na Igreja de La Cambre.
S. Bonifácio, bispo, +1265
S. Bonifácio
Defensor dos pobres, especialmente dos doentes de lepra e cegueira, São Bonifácio era contra os nobres, os príncipes e os reis injustos.
Nasceu em 1188, na cidade de Bruxelas, e estudou na Universidade de Paris. Mais tarde, tornar-se-ia sacerdote e depois bispo de Lausanne. Possuidor de uma ampla visão histórica e espírito universalista, São Bonifácio era também um exímio professor e um ardoroso pregador.
De natureza humilde, conseguiu do papa Inocêncio IV a permissão para deixar o episcopado. Sempre fiel a Cristo, faleceu em 1265 e foi sepultado na Igreja de La Cambre.
Santo do dia II
S. Conrado de Placência, confessor, +1351
S. Conrado de Placência
Os ecologistas talvez não simpatizem muito com este santo, pois durante uma caçada de lebres e faisões pôs fogo a uma floresta. Os camponeses revoltaram-se porque tiveram muitos prejuízos. O governador da cidade condenou à morte o primeiro suspeito, que na ocasião estava no bosque. O verdadeiro culpado, Conrado Confalonieri, quando soube que um inocente pagaria por ele, confessou-se culpado e propôs-se pagar os prejuizos. Assim fez, tornando-se muito pobre. Mas ninguém conhece os caminhos do Senhor. O caçador incendiário ingressou na Ordem Terceira de S. Francisco. Em 1315, a esposa, Eufrosina, inflamada pelo zelo do marido, entrou para o convento franciscano de Santa Clara de Placência.
Conrado, também como frade, levou uma vida errante, mudando de mosteiro a cada momento. Mas era muito bom e piedoso. Em 1343 chegou a Siracusa, na Sicília, e estabeleceu-se na cidade de Noto. Escolheu como habitação uma cela ao lado da igreja do Crucifixo. A fama de sua santidade seguia-o como a sombra e comprometia a paz e o silêncio de que tanto gostava.
Quando percebeu que as muitas visitas perturbavam a sua vida de oração, frei Conrado levantou acampamento e foi humildemente para uma solitária gruta dos Pizzoni, que foi depois chamada de gruta de São Conrado. Aí morreu a 19 de fevereiro de 1351.
Frei Conrado foi sepultado na mais bela entre as esplêndidas igrejas de Noto: a igreja de são Nicolau que em 1844 se tornou a catedral da nova diocese. Em suma, Conrado abandonou a vida de incendiário de floresta e teve a vida toda incendiada no amor de Deus e para o bem das almas.
S. Conrado de Placência
Os ecologistas talvez não simpatizem muito com este santo, pois durante uma caçada de lebres e faisões pôs fogo a uma floresta. Os camponeses revoltaram-se porque tiveram muitos prejuízos. O governador da cidade condenou à morte o primeiro suspeito, que na ocasião estava no bosque. O verdadeiro culpado, Conrado Confalonieri, quando soube que um inocente pagaria por ele, confessou-se culpado e propôs-se pagar os prejuizos. Assim fez, tornando-se muito pobre. Mas ninguém conhece os caminhos do Senhor. O caçador incendiário ingressou na Ordem Terceira de S. Francisco. Em 1315, a esposa, Eufrosina, inflamada pelo zelo do marido, entrou para o convento franciscano de Santa Clara de Placência.
Conrado, também como frade, levou uma vida errante, mudando de mosteiro a cada momento. Mas era muito bom e piedoso. Em 1343 chegou a Siracusa, na Sicília, e estabeleceu-se na cidade de Noto. Escolheu como habitação uma cela ao lado da igreja do Crucifixo. A fama de sua santidade seguia-o como a sombra e comprometia a paz e o silêncio de que tanto gostava.
Quando percebeu que as muitas visitas perturbavam a sua vida de oração, frei Conrado levantou acampamento e foi humildemente para uma solitária gruta dos Pizzoni, que foi depois chamada de gruta de São Conrado. Aí morreu a 19 de fevereiro de 1351.
Frei Conrado foi sepultado na mais bela entre as esplêndidas igrejas de Noto: a igreja de são Nicolau que em 1844 se tornou a catedral da nova diocese. Em suma, Conrado abandonou a vida de incendiário de floresta e teve a vida toda incendiada no amor de Deus e para o bem das almas.
Livro de Salmos 1,1-2.3.4.6.
Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios,
nem se detém no caminho dos pecadores,
mas antes se compraz na lei do Senhor,
e nela medita dia e noite.
É como árvore plantada à beira das águas:
dá fruto a seu tempo
e sua folhagem não murcha.
Tudo quanto fizer será bem sucedido.
Bem diferente é a sorte dos ímpios:
são como palha que o vento leva.
O Senhor vela pelo caminho dos justos,
mas o caminho dos pecadores leva à perdição.
Livro de Deuteronómio 30,15-20.
Moisés falou ao povo, dizendo: «Ponho hoje diante de ti a vida e a felicidade, a morte e a infelicidade.
Se cumprires os mandamentos do Senhor, teu Deus, que hoje te proponho —amando o Senhor, teu Deus, seguindo os seus caminhos e observando a sua lei, os seus mandamentos e preceitos— viverás e multiplicar-te-ás e o Senhor, teu Deus, te abençoará na terra de que vais tomar posse.
Mas se o teu coração se desviar e não quiseres ouvir, se te deixares seduzir para adorar e servir outros deuses,
declaro-te hoje que hás de perecer e não prolongarás os teus dias na terra em que vais entrar para dela tomar posse depois de passares o Jordão.
Tomo hoje o céu e a terra como testemunhas contra vós: proponho-vos a vida e a morte, a bênção e a maldição. Portanto, escolhe a vida, para que vivas tu e a tua descendência,
amando o Senhor, teu Deus, escutando a sua voz e aderindo a Ele. Disto depende a tua vida e a longa permanência na terra que o Senhor jurou dar a teus pais Abraão, Isaac e Jacob».
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Quarta-feira de Cinzas
Quarta-feira, dia 18 de Fevereiro de 2015
Quarta-feira de Cinzas
Para sublinhar a entrada na Quaresma, nesta quarta-feira que a inicia, desenvolveu-se o gesto simbólico da imposição das cinzas. No início, apenas os que tinham pecado gravemente recebiam “o saco e a cinza” para se cobrirem durante este tempo que preparava a sua reintegração na comunidade cristã.
A partir do século X, este gesto foi alargado a todos os fiéis, de uma forma mais reduzida. Marcava-se assim o início de uma caminhada de conversão, de regresso e de esforço sobre si mesmo para se voltar para o Senhor. Este regresso é o próprio sentido da palavra “penitência” . “Lembra-te de que és pó...”
Quarta-feira de Cinzas
Para sublinhar a entrada na Quaresma, nesta quarta-feira que a inicia, desenvolveu-se o gesto simbólico da imposição das cinzas. No início, apenas os que tinham pecado gravemente recebiam “o saco e a cinza” para se cobrirem durante este tempo que preparava a sua reintegração na comunidade cristã.
A partir do século X, este gesto foi alargado a todos os fiéis, de uma forma mais reduzida. Marcava-se assim o início de uma caminhada de conversão, de regresso e de esforço sobre si mesmo para se voltar para o Senhor. Este regresso é o próprio sentido da palavra “penitência” . “Lembra-te de que és pó...”
«Convertei-vos a Mim com todo o vosso coração» (Jl 2,12)
Comentário do dia:
São João Paulo II (1920-2005), papa
Audiência geral de 16/02/1983
Este tempo forte do ano litúrgico é assinalado pela mensagem bíblica que se pode resumir numa só palavra […]: «Convertei-vos.» […] A sugestiva cerimónia das cinzas eleva a nossa mente para a realidade eterna que nunca passa, para Deus, que é princípio e fim, alfa e ómega da nossa existência (Ap 21,6). De facto, a conversão não é mais do que um regresso a Deus, avaliando as realidades terrenas à luz indefectível da sua verdade. É uma consideração que nos leva a uma consciência cada vez mais clara de que estamos de passagem no meio das fadigosas vicissitudes desta terra, e nos impele e estimula a fazer todos os esforços para que o Reino de Deus se instaure dentro de nós e a sua justiça triunfe
Sinónimo de conversão é também a palavra «penitência»: a Quaresma convida-nos a praticar o espírito de penitência, não na sua acepção negativa de tristeza e de frustração, mas na de elevação do espírito, de libertação do mal, de afastamento do pecado e de todos os condicionamentos que possam dificultar o nosso caminho para a plenitude da vida. Penitência como remédio, como reparação, como mudança de mentalidade, que predispõe para a fé e para a graça, mas que pressupõe vontade, esforço e perseverança. Penitência como expressão de empenho livre e alegre no seguimento de Cristo.
São João Paulo II (1920-2005), papa
Audiência geral de 16/02/1983
Este tempo forte do ano litúrgico é assinalado pela mensagem bíblica que se pode resumir numa só palavra […]: «Convertei-vos.» […] A sugestiva cerimónia das cinzas eleva a nossa mente para a realidade eterna que nunca passa, para Deus, que é princípio e fim, alfa e ómega da nossa existência (Ap 21,6). De facto, a conversão não é mais do que um regresso a Deus, avaliando as realidades terrenas à luz indefectível da sua verdade. É uma consideração que nos leva a uma consciência cada vez mais clara de que estamos de passagem no meio das fadigosas vicissitudes desta terra, e nos impele e estimula a fazer todos os esforços para que o Reino de Deus se instaure dentro de nós e a sua justiça triunfe
Sinónimo de conversão é também a palavra «penitência»: a Quaresma convida-nos a praticar o espírito de penitência, não na sua acepção negativa de tristeza e de frustração, mas na de elevação do espírito, de libertação do mal, de afastamento do pecado e de todos os condicionamentos que possam dificultar o nosso caminho para a plenitude da vida. Penitência como remédio, como reparação, como mudança de mentalidade, que predispõe para a fé e para a graça, mas que pressupõe vontade, esforço e perseverança. Penitência como expressão de empenho livre e alegre no seguimento de Cristo.
Livro de Salmos 51(50),3-4.5-6a.12-13.14.17.
Compadecei-Vos de mim, ó Deus, pela vossa bondade,
pela vossa grande misericórdia apagai os meus pecados.
Lavai-me de toda a iniquidade
e purificai-me de todas as culpas.
Porque eu reconheço os meus pecados e tenho sempre diante de mim as minhas culpas.
Pequei, Senhor, contra Vós e fiz o mal diante dos vossos olhos.
Criai em mim, ó Deus, um coração puro
e fazei nascer dentro de mim um espírito firme.
Não queirais afastar-me da vossa presença
e não retireis de mim o vosso espírito de santidade.
Dai-me de novo a alegria da vossa salvação
e sustentai-me com espírito generoso.
Abri, Senhor, os meus lábios
e a minha boca cantará o vosso louvor.
Livro de Joel 2,12-18.
Diz agora o Senhor: «Convertei-vos a Mim de todo o coração, com jejuns, lágrimas e lamentações.
Rasgai o vosso coração e não os vossos vestidos. Convertei-vos ao Senhor, vosso Deus, porque Ele é clemente e compassivo, paciente e misericordioso, pronto a desistir dos castigos que promete.
Quem sabe se Ele não vai reconsiderar e desistir deles, deixando atrás de Si uma bênção, para oferenda e libação ao Senhor, vosso Deus?
Tocai a trombeta em Sião, ordenai um jejum, proclamai uma reunião sagrada. Reuni o povo,
convocai a assembleia, congregai os anciãos, reuni os jovens e as crianças. Saia o esposo do seu aposento e a esposa do seu tálamo.
Entre o vestíbulo e o altar, chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, dizendo: ‘Perdoai, Senhor, perdoai ao vosso povo e não entregueis a vossa herança à ignomínia e ao escárnio das nações. Porque diriam entre os povos: Onde está o seu Deus?’».
O Senhor encheu-Se de zelo pela sua terra e teve compaixão do seu povo.
Santo do dia I
Santa Bernardete Soubirous, religiosa, + 1879
Santa Bernardete Soubirous
Nasceu em Lourdes, em França. Era a filha mais velha de um moleiro paupérrimo, tinha saúde precária e durante a sua primeira comunhão (1858) teve uma primeira visão. A Virgem Maria apresentou-se-lhe como a Imaculada Conceição. Ao todo foram 18 visões, cuja autenticidade foi considerada em função da veemência da vidente contra a opinião de seus pais, do clero local e das autoridades civis e eclesiásticas. Enquanto Lourdes se tornava o maior centro de curas milagrosas que começavam a ocorrer na gruta onde ela dizia ter visto a Virgem Maria, Bernadette refugiou-se da curiosidade geral na escola das irmãs de São Vicente, em Nevers. Completado o noviciado, tomou o hábito de freira no convento de São Gildard (1866), com o nome de sóror Maria Bernarda, e dedicou-se à enfermagem até ser imobilizada pela doença. Beatificada em 1925, foi canonizada com o nome de santa Bernadette de Lourdes (1933) pelo papa Pio XI.
Santa Bernardete Soubirous
Nasceu em Lourdes, em França. Era a filha mais velha de um moleiro paupérrimo, tinha saúde precária e durante a sua primeira comunhão (1858) teve uma primeira visão. A Virgem Maria apresentou-se-lhe como a Imaculada Conceição. Ao todo foram 18 visões, cuja autenticidade foi considerada em função da veemência da vidente contra a opinião de seus pais, do clero local e das autoridades civis e eclesiásticas. Enquanto Lourdes se tornava o maior centro de curas milagrosas que começavam a ocorrer na gruta onde ela dizia ter visto a Virgem Maria, Bernadette refugiou-se da curiosidade geral na escola das irmãs de São Vicente, em Nevers. Completado o noviciado, tomou o hábito de freira no convento de São Gildard (1866), com o nome de sóror Maria Bernarda, e dedicou-se à enfermagem até ser imobilizada pela doença. Beatificada em 1925, foi canonizada com o nome de santa Bernadette de Lourdes (1933) pelo papa Pio XI.
Santo do Dia II - Padroeiro dos Artistas
Quarta-feira, dia 18 de Fevereiro de 2015
Beato João de Fiésole (Fra Angélico), religioso, +1455
Fra Angélico
Guido de Pietro, nasceu em 1387, na cidade de Mugelo, na Toscana, Itália. Até ao final da juventude foi pintor de quadros na cidade de Florença, quando se decidiu pela vocação religiosa.
Em 1417, ingressou na congregação de São Nicolau, onde permaneceu por três anos.
Depois, junto com seu irmão Bento, foi para o convento dominicano de Fiesole, no qual se ordenou sacerdote adotando o nome de João.
A ação dos seus dons de santo e de artista, desenvolveu-se de forma harmoniosa no clima de alta perfeição espiritual e intelectual, encontrado no convento.
Assim pode fazer da pintura a sua principal obra evangelizadora, ao se tornar um Frade Predicador desta Ordem.
Pela singeleza e genialidade de sua figura passou a ser chamado de "Beato Angélico" ou "Fra Angélico", nome que ficou impresso inclusive no mundo das artes.
Este frade-pintor foi um dom magnífico feito por Deus para a Ordem, pois deu também um imenso auxílio financeiro aos co-irmãos, porque, obedecendo ao voto de pobreza, destinou à Ordem todos os seus ganhos como artista, que eram tão expressivos quanto a sua genialidade.
A santa austeridade, os estudos profundos, a perene elevação da alma a Deus, mediante as orações contemplativas, apuraram o seu espírito e lhe abriram horizontes ocultos.
Com este preparo e com seus mágicos pincéis, pode proporcionar a todos o fruto da própria contemplação, representando o mais sagrado dos poemas, a divina redenção humana pela Paixão de Jesus Cristo.
As suas pinturas são uma oração que ressoa através dos séculos. Esta alma de uma simplicidade evangélica, soube viver com o coração no céu, consagrando-se num incessante trabalho.
Entre 1425 e1438, viveu retirado, onde retomou o trabalho pintando os frescos de quase todos os altares da igreja do convento de Fiesole.
Depois foi a vez do convento de São Marcos, em Florença, onde deixou suas obras impressas nos corredores, celas, bibliotecas, claustros, ao longo de seis anos.
A partir de 1445 foi para Roma, onde trabalhou para dois papas: Eugênio IV e Nicolau V. Este último, tentou consagrá-lo bispo de Florença, mas Fra Angélico recusou com firmeza, indicando outro irmão dominicano.
Regressou ao convento de Fiesole, cinco anos depois, no qual foi eleito o diretor geral. Alí trabalhou com seu irmão Bento, que o nomeou inicialmente como seu secretário e depois conseguiu que fosse eleito seu sucessor, em 1452.
Frei João de Fiesole, voltou para Roma, onde morreu no dia 18 de fevereiro de 1455.
Fra Angélico, que nunca executou uma obra, sem antes rezar uma oração, foi beatificado pelo papa João Paulo II em 1982, que indicou sua festa litúrgica para o dia de sua morte.
Até porque, muito antes, a sua sepultura no convento de Santa Maria sobre Minerva se tornara o local escolhido pelos peregrinos que desejavam prestar-lhe homenagem, não tanto devido à sua genialidade artística, que podia ser apreciada nos museus do mundo, como por seu caracter sincero carregado de profunda santidade.
Dois anos depois, o mesmo pontífice o declarou "Padroeiro Universal dos Artistas", uma honra pela sua obra evangelizadora que promoveu a arte sacra através dos séculos.
Beato João de Fiésole (Fra Angélico), religioso, +1455
Fra Angélico
Guido de Pietro, nasceu em 1387, na cidade de Mugelo, na Toscana, Itália. Até ao final da juventude foi pintor de quadros na cidade de Florença, quando se decidiu pela vocação religiosa.
Em 1417, ingressou na congregação de São Nicolau, onde permaneceu por três anos.
Depois, junto com seu irmão Bento, foi para o convento dominicano de Fiesole, no qual se ordenou sacerdote adotando o nome de João.
A ação dos seus dons de santo e de artista, desenvolveu-se de forma harmoniosa no clima de alta perfeição espiritual e intelectual, encontrado no convento.
Assim pode fazer da pintura a sua principal obra evangelizadora, ao se tornar um Frade Predicador desta Ordem.
Pela singeleza e genialidade de sua figura passou a ser chamado de "Beato Angélico" ou "Fra Angélico", nome que ficou impresso inclusive no mundo das artes.
Este frade-pintor foi um dom magnífico feito por Deus para a Ordem, pois deu também um imenso auxílio financeiro aos co-irmãos, porque, obedecendo ao voto de pobreza, destinou à Ordem todos os seus ganhos como artista, que eram tão expressivos quanto a sua genialidade.
A santa austeridade, os estudos profundos, a perene elevação da alma a Deus, mediante as orações contemplativas, apuraram o seu espírito e lhe abriram horizontes ocultos.
Com este preparo e com seus mágicos pincéis, pode proporcionar a todos o fruto da própria contemplação, representando o mais sagrado dos poemas, a divina redenção humana pela Paixão de Jesus Cristo.
As suas pinturas são uma oração que ressoa através dos séculos. Esta alma de uma simplicidade evangélica, soube viver com o coração no céu, consagrando-se num incessante trabalho.
Entre 1425 e1438, viveu retirado, onde retomou o trabalho pintando os frescos de quase todos os altares da igreja do convento de Fiesole.
Depois foi a vez do convento de São Marcos, em Florença, onde deixou suas obras impressas nos corredores, celas, bibliotecas, claustros, ao longo de seis anos.
A partir de 1445 foi para Roma, onde trabalhou para dois papas: Eugênio IV e Nicolau V. Este último, tentou consagrá-lo bispo de Florença, mas Fra Angélico recusou com firmeza, indicando outro irmão dominicano.
Regressou ao convento de Fiesole, cinco anos depois, no qual foi eleito o diretor geral. Alí trabalhou com seu irmão Bento, que o nomeou inicialmente como seu secretário e depois conseguiu que fosse eleito seu sucessor, em 1452.
Frei João de Fiesole, voltou para Roma, onde morreu no dia 18 de fevereiro de 1455.
Fra Angélico, que nunca executou uma obra, sem antes rezar uma oração, foi beatificado pelo papa João Paulo II em 1982, que indicou sua festa litúrgica para o dia de sua morte.
Até porque, muito antes, a sua sepultura no convento de Santa Maria sobre Minerva se tornara o local escolhido pelos peregrinos que desejavam prestar-lhe homenagem, não tanto devido à sua genialidade artística, que podia ser apreciada nos museus do mundo, como por seu caracter sincero carregado de profunda santidade.
Dois anos depois, o mesmo pontífice o declarou "Padroeiro Universal dos Artistas", uma honra pela sua obra evangelizadora que promoveu a arte sacra através dos séculos.
Santo do dia III
Quarta-feira, dia 18 de Fevereiro de 2015
S. Teotónio, religioso, +1162
S. Teotónio, bispo
Segundo a tradição, S. Teotónio nasceu em Ganfei, concelho de Valença, no Minho, em 1082. Foi confiado aos cuidados de seu tio, Crescêncio, bispo de Coimbra. Em Viseu, foi ordenado presbítero onde foi prior da Sé. Neste cargo, usou de grande influência a favor do infante Afonso Henriques na luta pela independência contra sua mãe D. Teresa. Duas vezes foi a Jerusalém e aí aprendeu o desapego pelas coisas do mundo. Quiseram que ele fosse superior da comunidade dos cónegos regrantes de Santo Agostinho em Jerusalém mas ele recusou, regressando a Portugal
Foi convidado pelo arcebispo de Coimbra a fundar naquela cidade uma nova congregação de frades agostinhos, aquilo que se veio a tornar o mosteiro de Santa Cruz, do qual Teotónio foi eleito primeiro prior. Exerceu as suas funções, dando exemplo grandioso de virtudes, entre as quais sobressaía o sua humildade, austeridade e caridade para com os pobres. Por sua intercessão, o Senhor operava um grande número de prodígios. A sua proximidade com D. Afonso Henriques tornou-o conselheiro espiritual do rei e da rainha, exortando-os à prática da caridade para com os vencidos nas batalhas e nos ataques aos castelos. Entre os seus amigos pessoais contava-se S. Bernardo de Claraval.
Em 1152 renunciou ao priorado de Santa Cruz e, em 1153, ao bispado de Coimbra, para que tinha sido convidado pelo Papa. Morreu em 1162 e a sua partida para a casa do Pai foi acompanhada, segundo a tradição, de sinais no céu e de prodigiosos milagres. Foi canonizado um ano após a sua morte.
S. Teotónio, religioso, +1162
S. Teotónio, bispo
Segundo a tradição, S. Teotónio nasceu em Ganfei, concelho de Valença, no Minho, em 1082. Foi confiado aos cuidados de seu tio, Crescêncio, bispo de Coimbra. Em Viseu, foi ordenado presbítero onde foi prior da Sé. Neste cargo, usou de grande influência a favor do infante Afonso Henriques na luta pela independência contra sua mãe D. Teresa. Duas vezes foi a Jerusalém e aí aprendeu o desapego pelas coisas do mundo. Quiseram que ele fosse superior da comunidade dos cónegos regrantes de Santo Agostinho em Jerusalém mas ele recusou, regressando a Portugal
Foi convidado pelo arcebispo de Coimbra a fundar naquela cidade uma nova congregação de frades agostinhos, aquilo que se veio a tornar o mosteiro de Santa Cruz, do qual Teotónio foi eleito primeiro prior. Exerceu as suas funções, dando exemplo grandioso de virtudes, entre as quais sobressaía o sua humildade, austeridade e caridade para com os pobres. Por sua intercessão, o Senhor operava um grande número de prodígios. A sua proximidade com D. Afonso Henriques tornou-o conselheiro espiritual do rei e da rainha, exortando-os à prática da caridade para com os vencidos nas batalhas e nos ataques aos castelos. Entre os seus amigos pessoais contava-se S. Bernardo de Claraval.
Em 1152 renunciou ao priorado de Santa Cruz e, em 1153, ao bispado de Coimbra, para que tinha sido convidado pelo Papa. Morreu em 1162 e a sua partida para a casa do Pai foi acompanhada, segundo a tradição, de sinais no céu e de prodigiosos milagres. Foi canonizado um ano após a sua morte.
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