segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Perdas ou Ganhos?



Filipenses 3.4b-8
O que para mim era lucro, passei a considerar como perda, por causa de Cristo (Fp 3.7)

A matemática é uma ciência exata, e a contabilidade não poderia ser diferente. Quando queremos saber se algum empreendimento está dando lucro, valemo-nos dela e registramos as perdas e os ganhos a fim de averiguar o saldo, que pode ser positivo ou negativo.

Na vida não é diferente – e para o brasileiro isso parece ainda mais real, pois constantemente ele se pergunta: “O QUE EU GANHO COM ISTO?”.

Ouço algumas pessoas dizerem que não querem tornar-se cristãs porque perderão muitas coisas que o mundo tem a oferecer. Mas será verdade? Resolvi então fazer um balanço: O QUE GANHO E O QUE PERCO EM SEGUIR A CRISTO?


PERDAS: Perdi a culpa do pecado.
GANHOS: Ganhei o Perdão e a reconciliação com Deus.
PERDAS: Perdi a escravidão que o pecado me impunha;
GANHOS: Ganhei a liberdade em Cristo

PERDAS: Perdi a ganância em obter sempre mais;
GANHOS: Ganhei a satisfação e a gratidão com o que já tenho, sabendo que Deus vai suprir todas as minhas necessidades (Fp 4.19).

PERDAS: Perdi a vontade de buscar em bebidas, drogas ou festas uma alegria passageira;
GANHOS: Ganhei a verdadeira felicidade, mesmo em meio a grandes dificuldades ter a alegria do Senhor.

PERDAS: Perdi alguns “amigos”, que muitas vezes só eram meus amigos por interesse;
GANHOS: Ganhei muitos irmãos e irmãs em Cristo.

PERDAS: Perdi a necessidade de confiar em mim e em meus fracos recursos;
GANHOS: Ganhei a confiança em um Deus que é muito maior, que sabe todas as coisas, que está presente e me ama.

PERDAS: Perdi a necessidade de buscar uma razão para a vida;
GANHOS: Ganhei a perspectiva de Deus do que realmente importa e que é eterno.


Posso dizer o mesmo que Paulo, que aos olhos humanos perdeu uma posição invejável, mas ganhou a Cristo, algo muito mais precioso. Faça um balanço de sua vida e, se o saldo der negativo, convide Cristo para entrar nela e transformar seu patrimônio.
COM CRISTO O SALDO DA SUA VIDA SERÁ SEMPRE POSITIVO.

Se você sentiu-se tocado por essa mensagem, compartilhe!
Fale conosco,

Erlandia Brandão




domingo, 25 de novembro de 2012

Decepção (Parte I)

DECEPÇÃO
Jeremias 17.5-9


Quem, dentre nós, já não se decepcionou com alguém?
Sabemos que a decepção faz parte da vida de cada um de nós. Decepcionar-se, na verdade, é deixar-se surpreender pelo comportamento de alguém, de quem esperávamos outra atitude numa determinada situação. Quando, por exemplo, uma pessoa age conosco dentro do padrão ruim dela, não há surpresa, não há decepção, porque já estávamos preparados. O problema se torna real quando a atitude nos parece fora do comportamento esperado.
Por isto, o modo como lidamos com a decepção sinaliza nosso nível de maturidade.

A Decepção na Bíblia
A Bíblia está cheia de histórias de decepções entre pessoas e até mesmo entre pessoas e Deus.

Decepções inter-humanas
Eis algumas das decepções que marcaram as vidas de muitas pessoas:
- Agar amava a Abraão, chegando a lhe dar um filho. No entanto, instigado por Sara, sua também esposa, ele se separou de Agar, expulsando-a de casa. No meio do deserto, para onde teve que fugir com o filho menor, Agar chorou e orou muito. Deus viu a sua dor e fez dela uma nova mulher (Gênesis 21.9-21).

- Samuel era um profeta, sacerdote e juiz que fazia tudo por seu povo. Assim mesmo, depois de tantos serviços prestados, os israelitas lhe pediram que lhes escolhesse um rei, que não fosse ele, nem seus filhos. O pedido o deixou enormemente decepcionado. As palavras com as quais quiseram descartar seus líderes foram dolorosas: "Vê, já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora, um rei sobre nós, para que nos governe, como o têm todas as nações" (1Samuel 8.5). Deus o consolou, dizendo que não era ele a quem o povo rejeitava, mas ao próprio Deus (1Samuel 8.4-22).

- Depois de uma vitória militar, Davi voltou para casa, a fim de compartilhar sua alegria. O rei retornou dançando diante de Deus e na presença de homens e mulheres. Tomada pelo ciúme, sua esposa o repreendeu publicamente. Foi mútua a decepção; sua esposa, Mical, decepcionou-se por causa do ciúme; Davi decepcionou-se por causa da falta de compreensão dela. Os dois se separaram (2Samuel 6.14-23).


Decepções do homem com Deus
A Bíblia registra também histórias de decepções com Deus, que tiveram fins trágicos.


Caim prestou um culto a Deus, que não foi aceito, por causa do propósito ilegítimo que tinha ao prestá-lo. Assim mesmo, ele ficou decepcionado com Deus. Como não podia matá-lo, assassinou seu irmão (Gênesis 4.1.16)

O discípulo Judas desejou que seu Mestre, Jesus, fosse o Messias político que ele e muitos outros queriam. Como Jesus foi o Messias que ele não esperava, traiu-o, entregando-o à policia política judaica por 30 moedas de prata, dinheiro suficiente para comprar um terreno próprio para abrigar um cemitério (Mateus 27.7) . Seu beijo público selou sua decepção, que terminou com uma corda no pescoço (Mateus 26.47-50; 27.3-5).

As decepções destes homens e mulheres nos ajudam a fazer uma anatomia de nossas próprias decepções.

PORQUE NOS DECEPCIONAMOS
Só se decepciona com as pessoas quem se relaciona com as pessoas. Quem não quer se decepcionar não deve se relacionar, mas esta hipótese não é possível. Não há como reduzir a zero os nossos relacionamentos.
Em lugar de fugir das pessoas, precisamos aprender a como nos relacionar com elas e verificar como nos temos comportado. Comecemos por perguntar: por que nos decepcionamos?

Temos uma visão errada da natureza humana
Nós nos decepcionamos porque temos uma visão errada da natureza humana, ao nos esquecermos que decepcionar é da condição humana. Devemos nos lembrar que em nós não há bem nenhum.
Recordar o ensino bíblico acerca dos pecados nos ajuda a viver melhor. Há uma lei (um comportamento típico) em mim, que produz a seguinte característica: Quando quero fazer o bem, o mal está junto a mim (Romanos 7.21). A razão disto é que todos [os seres humanos] se desviaram, tornaram-se juntamente inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer (Romanos 3.12). Por mais dura que seja esta verdade, esta é a verdade.
Por esta razão, Deus nos ensina a nos relacionar com os homens, mas não a confiar neles. O desafio de Jeremias pode não ser politicamente correto, mas é correto em todos os outros níveis, ao declarar: Assim diz o Senhor: "Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força" (Jeremias 17.5a,b).
Agar se decepcionou com Abraão, porque se esqueceu do que Sara podia fazer, por causa do seu ciúme, e do que Abraão podia executar, por causa da sua fraqueza. Mesmo aqueles que são geralmente pessoas bondosas fracassam e decepcionam, voluntária ou involuntariamente.

Esperamos demais das pessoas.
Um dos comportamentos produtores de decepção é a expectativa errada acerca dos outros. Ela é facilmente explicada: todos queremos pertencer, todos queremos nos relacionar. Às vezes, na verdade, queremos ser servidos ou afagados pelas pessoas. Neste trajeto, idealizamos as pessoas, idealizamos os relacionamentos, acabamos esperando demais das pessoas, esperando delas o que não podem dar. Há pais que esperam demais dos seus filhos. Há filhos que esperam demais dos seus pais. Expectativa elevada é mãe de uma frustração elevada.
Não podemos esperar que o nosso próximo (mesmo o mais próximo) supra o que, por definição, não pode suprir.
Relacionemo-nos, mas não esperemos gratidão sempre. Só dez por cento das pessoas a quem socorremos, ajudamos e amamos nos socorrerá, nos ajudará e nos amará. O sentido de gratidão é uma exceção espiritual, não um comportamento natural. Quando só voltaram para agradecer um dos dez leprosos que curara, Jesus, que conhecia a alma humana, mostrou aos seus discípulos o que é a natureza humana (Lucas 17.17). Depois de ter servido por anos ao seu povo, Samuel esperava reconhecimento pelo seu trabalho. Não esperava ser descartado como um velho. Não esperava que seu modo de governar fosse substituído por outro. Samuel se esqueceu do que é a natureza humana. A sabedoria bíblica, por isto, nos pede para fazer o bem sem olhar a quem, como se fizéssemos o bem de olhos fechados, sem ver a quem servimos, que é a única maneira de jamais sermos decepcionados.
Relacionemo-nos, mas não esperemos que aqueles que têm algo contra nós venham conversar conosco, para buscar o entendimento e, quem sabe, a paz. Isto pode acontecer, mas o padrão humano é nos condenarem sem nos dar a oportunidade de defesa.
Relacionemo-nos, mas não esperemos que aqueles que nos ofenderam venham nos pedir perdão sincero. Isto pode até acontecer, mas o padrão humano, na melhor das hipóteses, é um pedido desculposo, do tipo: "oh, eu não quis ofender você, mas, se ofendi, peço perdão". Ou a gente ofende ou não ofende, não importa se culposa ou dolosamente. Não há meio termo.
Se a decepção é uma verdade, também é uma verdade que, apesar dela, precisamos nos relacionar. A recusa ao outro não é uma opção válida.

Que Deus nos abençoe em nome de Jesus!

Acompanhe amanhã o final , fiquem na paz!


gospeldigitalrd@gmail.com






sábado, 24 de novembro de 2012

Decepção (Final)





DECEPÇÃO

Jeremias 17.5-9

Esquecemo-nos que somos capazes de cometer o erro que os outros cometem conosco.
Há algo em nós que precisa de cuidado. Parte de nossas frustrações relacionais advém de erros que nós cometemos, não de falhas dos outros para conosco. Muitas vezes, nos achamos incapazes de cometer o erro que o outro cometeu conosco. Nós sempre somos corteses. Somos sempre gratos. Procuramos esclarecer os fatos antes de julgar os outros. É isto que pensamos de nós mesmos, embora os outros não pensem a mesma coisa.
Precisamos nos lembrar que há um Pedro dentro de nós. Mesmo advertido de que o faria, o futuro líder da igreja de Cristo negou a Jesus três vezes num curto espaço de tempo. Ele ficou tão decepcionado consigo mesmo, que chorou amargamente (Lucas 26.75). Houve muita virtude neste choro, que poderia ter sido sublimado por uma desculpa. "A pressão era demasiada e eu não aguentei. Eu não neguei; fui apenas mal-interpretado. Também não fez diferença nenhuma o que eu falei".
Devemos ter a visão correta da natureza humana, inclusive para evitar a auto-decepção. Agar, quando ficou grávida, tripudiou sobre Sara, que era estéril (Gênesis 16.4). Sara jamais poderia imaginar aquele comportamento por parte de sua empregada, mas ela o teve, decepcionando-a. Agar, portanto, ao se decepcionar com Abraão e Sara, se esqueceu do que ela mesma fizera.
Não somos perfeitos. Somos Pedro. Somos Sara. Somos Abraão. Somos Agar. Não nos esqueçamos que, por vezes, nós somos os agentes da decepção. Oremos a Deus para nos dar discernimento para ver nossos próprios enganos. O pior engano é o auto-engano.

Lembremos que nem sempre somos realmente decepcionados. Erramos em nossos julgamentos. Nem sempre nossa decepção tem base na realidade. Várias vezes em suas cartas, o apóstolo Paulo lamenta que alguns o julgavam por atitudes que não tomou. Diante, por exemplo, da desconfiança de alguns coríntios, ele escreveu: Não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos, por amor de Jesus (2Coríntios 4.5). Só porque ele pregava com autoridade e condenava com veemência o pecado, alguns achavam que Paulo estava indo longe demais.
Nós somos capazes de condenar as pessoas sem conferir o comportamento delas.
Às vezes, uma pessoa se magoa diante de uma palavra contra ou sobre ela que jamais foi proferida. Precisamos duvidar de nossas certezas.

O QUE A DECEPÇÃO FAZ
Se não temos estas visões, a decepção nos alcança e faz estragos nas nossas vidas.

Com aquele que decepciona
Diante da decepção, que traz transtorno de vários níveis às pessoas, a primeira percepção que devemos ter é o que acontece com aquele que nos decepciona. Quase sempre, não lhe acontece nada. Ele nos decepciona hoje, outro amanhã, e segue a sua vida, como se nada tivesse acontecido.
Em alguns casos, o decepcionador pode até sentir um pouco de culpa, se ficar sabendo do que fez, mas muito dificilmente no mesmo grau do mal que provocou.
Esta realidade pode gerar revolta em nós, mas nem sempre nossa indignação produz alguma mudança no quadro. Não estou pregando o conformismo, mas apenas descrevendo uma parte da realidade. Não estou pregando que abramos mão da justiça, mas que não passemos a vida esperando que quem nos decepcionou nos procure e se acerte conosco. Até devemos orar por isto, mas orar entregando este assunto ao Senhor, para que vivamos em paz.
De igual modo, devemos nos questionar se não estamos decepcionando alguém. O ideal é que cada um de nós sempre se pergunte pelas consequências dos seus atos. Se decepcionamos, que Deus nos ajude a tomar consciência, a pedir perdão e a reparar o mal cometido.

Com aquele que se decepciona.  Interessa-nos mais, por estar mais ao nosso alcance reescrever a história, com o que acontece com quem é decepcionado. A experiência da decepção pode produzir ódio, ressentimento e esgotamento.

A decepção pode resultar em ódio. Deus nunca de fato nos decepciona, razão porque toda decepção com ele é uma decepção consigo mesmo. No entanto, Caim se deixou tomar pelo ódio, que encontrou seu clímax no assassinato. Em lugar de aceitar a razão da não-aceitação do seu sacrifício, Caiu matou seu irmão, já que não podia eliminar o "verdadeiro culpado" (Deus) pela recusa (Gênesis 4.5). O ódio é assim: uma vez desencadeado, não tem muito a ver com justiça.
Devemos tomar cuidado para que a nossa decepção não se transforme em ódio.

A decepção pode se transformar em ressentimento. Decepcionado com Jacó, que o enganou, com o apoio da mãe, Esaú ficou decepcionado com o irmão, que fugiu de casa (Gênesis 27.41). Esaú passou o resto da vida ressentido, desejando matá-lo. O autor da carta aos Hebreus informa que ele nunca foi feliz, embora tentasse, por lhe ter faltado arrependimento (Hebreus 12.17).

O DESAFIO DE VOLTAR A CONFIAR

Se o preço da decepção é alto, é mais alto ainda o preço de não nos relacionarmos, pela simples razão de que não o conseguimos e, no fundo, não o queremos.
Jesus é um exemplo de como nos devemos comportar, mesmo depois da decepção. Após a ingratidão dos nove leprosos (Lucas 17.17), Jesus continuou a curar. Ele não desistiu de fazer o bem porque recebeu a indiferença da maioria como resposta. Podemos imaginar que o fazia pela alegria de alguns, apesar da insensibilidade para a gratidão por parte da maioria. Ele não fazia para ser reconhecido (para que lhe agradecessem). Na verdade, Ele era reconhecido (notado) pelo que fazia.
Há uma personagem bíblica muita marcada pelas decepções. Eu me refiro ao apóstolo Paulo. João Marcos, o sobrinho de Barnabé (Colossenses 4.10), foi um dos que o decepcionaram (Atos 15.39), mas, alguns anos depois, o apóstolo fez um estranho pedido a Timóteo, seu colaborador: Traga Marcos com você, porque ele me é útil para o ministério (2Timóteo 4.11). Paulo aceitou o desafio de voltar a confiar em Marcos, tornando-se de novo seu cooperador (Filemon 24). Aquele que o abandonara era agora um cooperador de grande valor.
Com relação, portanto, àqueles que nos decepcionam, nossa atitude deve ser a de Paulo em relação a João Marcos. Ele não recusou relacionar-se.

Assim diz o Senhor:
"Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força e cujo coração se afasta do Senhor. Ele será como um arbusto no deserto; não verá quando vier algum bem. Habitará nos lugares áridos do deserto, numa terra salgada onde não vive ninguém.
Mas bendito é o homem cuja confiança está no Senhor, cuja confiança nele está. Ele será como uma árvore plantada junto às águas e que estende as suas raízes para o ribeiro. Ela não temerá quando chegar o calor, porque as suas folhas estão sempre verdes; não ficará ansiosa no ano da seca nem deixará de dar fruto".
O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo?
(Jeremias 17.5-9).

Alguns príncipios extraídos desse texto:

Só devemos confiar de modo absoluto em Deus. Há um nível de confiança que só pode ser dedicada a Deus. Não podemos confiar nos homens como quem confia em Deus. Só Ele é a nossa força, não a humanidade mortal (verso 5). Em Deus nossa confiança deve ser absoluta.
Há um nível de confiança que deve permear os nossos relacionamentos. Sem ela, não há convivência saudável. Com os nossos semelhantes, a confiança deve ser necessariamente relativa. Devemos nos relacionar, mas não devemos ser ingênuos. Não podemos nos esquecer que o coração é enganoso (verso 9).

Nossa confiança no homem não nos pode afastar de Deus. Precisamos confiar para nos relacionarmos, mas é um equívoco acreditar na bondade natural do coração humano. Se houver uma confiança homem-homem extrapolando o nível adequado, o resultado é uma proximidade tal que nos afastamos de Deus. A advertência de Jeremias (verso 5) parte de uma verificação da realidade: quando confiamos demais em nós mesmos ou nos outros, nós deixamos de buscar Aquele que jamais nos decepciona.



Devemos transformar a decepção num caminho de volta para Deus.

Há um lado positivo na decepção; é quando ela nos ajuda a nos voltarmos para Deus como Aquele em Quem podemos realmente confiar. Ela nos lembra quem é o ser humano; ela nos recorda quem somos nós; ela nos apresenta Quem é Deus.
Por isto, devemos ter sempre diante de nós a advertência de Jeremias, que, a propósito, encontra eco na descrição do poeta do salmo 1: Bendito é o homem cuja confiança está no Senhor, cuja confiança nele está. Ele será como uma árvore plantada junto às águas e que estende as suas raízes para o ribeiro. Ela não temerá quando chegar o calor, porque as suas folhas estão sempre verdes; não ficará ansiosa no ano da seca nem deixará de dar fruto (versos 7 e 8).
 



Glorificado e Engrandecido seja o nome do nosso Senhor e Salvador, JESUS CRISTO!

Amém!



Fale conosco,

gospeldigitalrd@gmail.com
 


















quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Elias e a voz de Deus na caverna!





Eu disse que na caverna é onde encontramos com o pior e o melhor de nós mesmos. Lá está o que eu tenho de pior para conhecer e o que eu tenho de melhor para aflorar depois de passar por ela. Elias estava ali com seu medo, com seu orgulho espiritual, com suas manias. O que fazemos na caverna de nós mesmos? A quem esperamos? Muitos passam pela caverna sem esperar encontrar-se com Deus. Passam, melhoram em muitos pontos. O humanismo consegue – principalmente através da psicologia – resolver muitos das cavernas humanas de nós mesmos. Mas esperar Deus na caverna  é a parte mais interessante, mais rica. Deus vai mais profundo, onde não podemos ir. Ele nos conhece nas maiores profundidades que temos, nos lugares mais profundos do nosso inconsciente, detrás das portas do nosso ser. Ele abre nossa cozinha, nossas dispensas e porões da nossa existência. Ficamos imersos nesta revelação que vem em nossa mente para podermos nos conhecer melhor.

Quando Deus disse para Elias: “Sai da caverna, pois vou passar”, Elias esperava que Deus fizesse um grande milagre nele através da manifestação de poder que ele, Elias, estava acostumado. Quando ele vê um vento tão forte que despedaçava as pedras, ele pensou: Deus vai me curar agora, este vento vai soprar meus temores para o inferno. Mas Deus não estava no vento. De repente, depois do vento, um terremoto. Um terremoto é significativo porque ele mexe com tudo em volta de uma região; é uma figura perfeita para quem esperava que Deus mexesse milagrosamente em seu interior. Elias não estava acostumado com esta profundidade de Deus em fazer milagres ainda maiores, mexer nas partes profundas do seu ser. Assim Deus não estava no terremoto para decepção de Elias. Depois veio um fogo. Ah! Fogo eu conheço! Pode ter pensado Elias. Deus havia se manifestado no monte Carmelo com fogo na frente do Rei Acabe e de seus falsos profetas e do povo de Israel. Agora Deus vem! O fogo de Deus trouxe unção a ele para matar quatrocentos e cinquenta falsos profetas, porque não traria através do fogo o poder para transformá-lo nestes dias de dor, de solidão do deserto, de caminhada pensante fazendo em um retrospecto de sua jornada e de seus medos. Estava ali algo que Elias conhecia: o fogo de Deus. Mas também Deus não estava no fogo.

A quarta manifestação de Deus muitos não conhecem, por que às vezes não sabem que Deus age assim: é a manifestação da brisa suave. Nosso cristianismo hoje está voltado para as grandes manifestações de milagres e poder sobrenatural visível. Não acho errado que esteja, mas temos que ter sensibilidade para ver o outro lado, o lado melhor de Deus. É quando Deus mexe em nossas estruturas mais profundas, é a brisa. Ele não virá com grande manifestação de poder de ventos, terremotos e fogos. Ele vai mostrar-Se a você como uma brisa suave. A brisa é aquilo que mexe nos porões da existência, lá aonde nascem as águas de nossas emoções, sentimentos, racionalidade. O poder sobrenatural serve para nosso corpo, para nos libertarmos de situações difíceis, para operação de anjos em nosso favor e livrarmos, etc. A brisa não! A brisa de Deus vai mais profundo, onde tentamos esconder de nós e de Deus, ela é doce e dolorida ao mesmo tempo. Quando ela passa até parece um vento e um terremoto no início. Muitas coisas acontecem quando estamos na caverna e próximos da brisa, ficamos perdidos porque não temos mais as armas erradas do passado e nem temos agora as novas maneiras do novo agir. A brisa é suave, mais também é mais poderosa que o vento que despedaçava as rochas, porque ela despedaça a nós mesmos que somos as maiores muralhas já construídas na humanidade.

Elias coloca a capa no rosto. Quanto significativo é capa de Elias. É ela que era a autoridade de Deus na vida dele. Era a mesma capa que ele vai deixar para Eliseu, seu sucessor. Era a capa da autoridade profética. Elias sabia que não podia usar a capa para fugir da brisa. A capa era para ser usada com os seus semelhantes e não para ser usada para se esconder ou fugir de Deus. Mas este corajoso profeta que enfrentou seu pior inimigo que era a si mesmo, em uma atitude de humildade perante o Todo Poderoso que pode nos mudar, usa a capa para tampar seu rosto diante de tal glória e poder, que os homens não resistem quando as vê. Elias não usa sua autoridade profética para fugir de suas dores, mas sim, usa para estar junto às palavras do Seu Deus compreensivo, amoroso e cheio de Graça, é como se ele dissesse: “Fala ai meu Deus, somente Tu tens as palavras desta vida”, como Pedro disse a Jesus séculos posteriormente.
A partir daí a vida do profeta modifica-se, Deus dá uma direção a ele para ungir três pessoas que farão o trabalho que sozinho Elias fazia: Hasael Rei da Síria que vai enfraquecer Israel, Jeú que futuramente será Rei em Israel e vai fazer uma reforma e Eliseu seu sucessor no manto profético.


Elias volta em sua caminhada de volta, agora conhecendo muito mais profundamente a Deus e, consequentemente, a si mesmo. Este é o caminho dos vencedores que não temem as cavernas, pois são nelas que renascemos para a nobre missão de nossas vidas: estarmos livres para amar e espalhar o amor de Deus a todos.
Silvério Peres.




NÃO GUARDE O QUE DEUS
TEM FEITO DE MARAVILHOSO
EM SUA VIDA!

Seu testemunho pode salvar vidas.
Não guarde para você a experiência que Deus te permitiu passar, para que o seu testemunho ganhe vidas.
Deus nos permite passar por momentos dificeis para que atráves do nosso testemunho pessoas fortaleçam a FÉ,
vidas sejam libertas, cadeias sejam quebradas, e almas se rendam a Jesus!
Se você deseja compartilhar o seu testemunho, nos procure, fale conosco:


gospeldigitalrd@gmail.com



Fiquem na paz,

Erlandia Brandão

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Coração nas Mãos de Deus (Final)




2. Guardar o Coração:


Por isso a Biblia diz que, sobre tudo o que devemos guardar, que guardemos o coração.  Como? Protegendo as portas de entrada: visão, audição, olfato, tato; e a porta de saída: boca. Se o seu coração estiver nas mãos de Deus, as obras da carne tem que sair.

Pv.21:1 - quando colocamos nosso coração nas mãos de Deus, Ele pega o nosso coração, e inclina para o desejo do Seu coração, inclina segundo a Sua vontade.

I Pe.2:9-10 - esse texto revela quem nós somos: sacerdócio real. Somos reis e sacerdotes para o nosso Deus e Pai,
quando o nosso coração estiver nas mãos de Deus.

Devemos guardar o coração de todo pecado. Mc.7:20-23 fala do coração que não foi ainda regenerado, fala do coração pecaminoso, caído e corrompido. Jer.17:9,10 Diz que Deus conhece esse coração. Esse coração sem Deus é a raiz de todos os males.

Deus. Porém, a partir do momento que você recebe a Palavra, esse coração é regenerado e você deve protegê-lo de todo mal. A fonte do pecado foi tirada, arrancada e Deus nos deu uma nova vida desde o dia que recebemos a Cristo.

Devemos guardar o coração da avareza.

Avarento é aquele que pensa só em si, retém o que não deveria reter, não é liberal, não tem generosidade. Existem fontes que estão dentro do coração do homem, chamadas Fontes da Vida. Porque o coração é o orgão que bombeia vida para o corpo todo. O coração trabalha intensamente para levar vida. Quando o coração de um homem esta nas mãos de Deus não há espaço para a avareza, pelo contrario, é um coração sarado, liberal. A Igreja bombeia vida de Deus quando planta sementes financeiras. O maior investimento que você pode fazer é no Reino de Deus.

A dureza do coração do homem leva-o a uma vida de avareza pois ela freia o mover de liberalidade e generosidade, freia até mesmo o trabalho do cristão.

Não fomos salvos apenas para ser salvos, mas para cumprir o propósito de ganhar vidas e arrebanhar o maior numero de pessoas para o reino de Deus. O religioso nao suporta compromisso, pelo contrario, deseja apenas cumprir suas obrigações religiosas. Deus não te chamou para ser religioso. Ele quer que você sonhe em crescer e viver o sobrenatural Dele nessa terra.



3. A Prosperidade Está Na Alma: 
Pv.11:24-26 - A alma generosa prosperará. Quando você se doa, se entrega, mais se lhe acrescenta. Mas quando você retém mais do que é justo, você está retendo perda. O problema está na alma, pois é nela que os argumentos se alojam, os pensamentos contrários a Palavra e os 'achismos'. Por isso, quando a alma é liberta, e alcançada pelas mãos de Deus, ela não tem dificuldade em ser generosa.

O que nos faz prosperar é o ato de sermos generosos, o ato de dar. (Lc.6:38) Enquanto não entregamos o nosso coração a Deus, limitamos a ação de Deus na nossa vida. Porém, quando entregamos o nosso coração, somos inclinados aos caminhos de Deus, e os Seus caminhos são estabelecidos em nossas vidas através dos mandamentos.

Deus cria caminhos de bençãos pra nossas vidas, quando andamos de acordo com os príncipios.

Por quê? Porque Ele ama quem dá com alegria, quem cumpre os príncipios com alegria. (II Co.9:1-8.)

Existe uma diferença entre honra e obediência. Podemos obedecer sem honrar. A honra é diferente da obediência. Você pode obedecer externamente e no coração, no interior, não obedecer, murmurar, reclamar. Filhos, seus pais nao querem apenas a sua obediência, querem a sua honra. A honra tem atitudes diferentes. A honra obedece porque tem o coração livre, porque é prazeroso
Gl.6:6 - honra ao discipulador, mentor.

Vs. 7 - tudo o que você plantar, voce vai colher! Creia nisso! Vs.8-9 - nao desfaleça porque no tempo de Deus você vai colher. Se semar no Espírito, do Espírito você vai colher vida. Não se cansam de semear, de fazer o bem, pois você vai ter colheita. Vs.10 - fazer o bem principalmente aos da familia da fé.
3 anos de sua vida, Jesus dedicou a um publico alvo: Israel. Era sua meta prioritária. Antes de ser crucificado, Ele chamou seus 12 pra perto e começou a ensinar doutrina para eles, coisas profundas, falou da ceia, da crucificacao, da ressurreicao... Quando ressuscitou, seus discipulos estavam descompensados. Precisou apenas 3 dias para desconsolidar o trabalho de 3 anos. Mas Jesus se reúne com eles e diz que fiquem em Jerusalém, até que sejam revestidos de poder, para entao, ir por todo mundo e levar o evangelho até que todos os povos da terra sejam alcançados.

 
Decida receber Jesus como Senhor e Salvador e seja mais um a fazer parte do Reino de Deus!!
Amados, grandes são as nossas adversidades, as lutas do dia-a-dia, as ciladas do inimigo contra nossa vida, barreiras que pensamos ser intransponíveis...  e muitas vezes entregamos o nosso coração a essas armadilhas.  Mas, em nome de Jesus, mude o foco, enxergue o sobrenatural de Deus sobre a tua vida, e para isso, entregue o teu coração aos cuidados do Mestre... e creia: Ele é fiel e justo para guardá-lo!
 
Receba essa palavra e que o Senhor os abençoe!!
 
 
Fale conosco,
 
 
 



 
 




 




segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Coração nas mãos de Deus! (Parte I)







A primeira coisa que Deus pede de seus filhos é o coração. A pergunta é: Nas mãos de quem está o seu coração? "Dá-me o teu coração" é o clamor do coração de Deus.
Existem muitas razōes para esse pedido do Senhor, mas um dos mais importantes é porque dele procedem as fontes da vida (Pv.4:23).
 
A Bíblia diz que conhecemos uma pessoa pelo que ela fala (a boca fala do que esta cheio o coração - vs.24). As nossas palavras nos denunciam, revelam o que esta dentro de nós. 1. Coração Novo:
O maior problema do homem é o coração. O homem vê o exterior, Deus vê o coração. O Senhor Jesus nunca perdeu tempo em combater o governo de Roma. Ele foi na raiz do problema. A raiz do problema é o coração corrompido pelo pecado. (Jer.17:9,10)
Por essa razão o machado é aplicado na raiz das árvores.

" E também agora está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo." (Mt.3:10)

A velha natureza tem que ser cortada pela raiz. Não adianta aplicar o machado no tronco, porque não resolve, tem que ser aplicado na raiz. Arrependei-vos.

O arrependimento é o machado que Deus usa para derrubar a árvore do pecado, a natureza humana caída e corrompida.

Por essa razão Deus fez uma promessa poderosa para o homem. Vejamos o que diz a Palavra:

" E lhes darei um só coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne.." (Eze.11:19)

A promessa de um novo coração é para todo aquele que crer. Quem crer recebe a Jesus como Senhor. (Jo1:12,13)
 




Acompanhe amanhã, iremos falar de como "Guardar o coração!"



Que todos tenham um dia abençoado, e que possamos produzir os frutos do Espírito Santo,  Amém!




Participe conosco, envie seu testemunho!






sexta-feira, 16 de novembro de 2012

O Impossível nas mãos de Deus!


Nada é impossível para Deus!!



O propósito de Deus é ouvir todas as nossas orações. Temos que ter a consciência que as vezes surgem obstáculos que farão de tudo para que não sejamos respondidos por Deus. E, se não formos guiados pelo Espírito Santo, a incredulidade, a falta de fé , e por que não dizer pessoas que se dizem amigos, mas que na verdade são usadas pelo mal, sem perceber matam, roubam os nossos sonhos.

Na palavra de Deus, afirma que existem planos ao nosso respeito.E, que todos se cumpriram, no tempo estabelecido por Deus, pois um dia para nós é mil anos para Deus, ou vice versa. O fato é que, a ansiedade e a falta de fé, muitas vezes, faz com que façamos coisas achando que são as certas, mas passam-se os anos, verificamos que se estivéssemos esperado no Senhor, não teríamos sofrido, perdido amigos, perdido a saúde, pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus, é a vida eterna.

Deus havia feito promessas a Abrão. Este estava com setenta e cinco anos, quando o Senhor falou: de ti farei uma grande nação. Abrão não duvidou, continuo crendo e agradecendo a Deus. Imagino que por onde ele andava, ele falava: Deus irá me dar muitos filhos, serei pai de muitas nações. Muitos olhavam e de repente falavam: um homem velho, uma mulher estéril, isto é impossível. Pois bem Deus renovou a aliança, mudando os nomes destes para Abraão e Sara, e concretizando o fato depois de vinte e cinco anos.

Percebemos que não tem nada a ver questionarmos uma profecia, ou até mesmo uma promessa, não podemos deixar que conclusões erradas caiam no coração, pois a boca fala do que o coração está cheio. Se você falar: estou curado, mesmo que naquele momento esteja enfermo, saiba que a qualquer momento a cura pode ocorrer. Lembre-se Abraão e Sara tiveram o filho depois de vinte e cinco anos. Eles tiveram de tudo para não acreditarem, para duvidarem. Houve momentos que Sara riu, não acreditando. Mas o que fez com que a promessa se cumprisse, foi a conclusão certa que eles tiveram.


 
 
Desta forma saiba que, o que vence o mundo é a nossa fé, e esta vem pelo ouvir e ouvir a palavra de Deus. (Hebreu 11:06). Deus não tem prazer naquelas pessoas que recuam, mas o simples fato de estarmos com os nossos corações abertos, dispostos a ouvir os testemunhos, as orações e a palavra de Deus, significa que o sobrenatural de Deus pode ocorrer em sua vida a qualquer momento, pois muitos são os planos do coração do homem, mas é o propósito do Senhor que permanecerá. (Pv 19:21-23). Creia, acredite, tudo tem o seu tempo determinado. (Eclesiastes 3:1).
O Pai nos conhece desde os tempos eternos. (II Timoteo 1:9).
Nenhum dos seus planos podem ser impedidos. (Jô 42:2).
 
 
 
Pois nada é impossível para Deus!!
 


 
 
Em nome de Jesus, eu profetizo o impossível de Deus sobre ti!
Creia, e verás a glória do Senhor!!
 
 
NÃO GUARDE O QUE DEUS
TEM FEITO DE MARAVILHOSO
EM SUA VIDA!

Seu testemunho pode salvar vidas.
Não guarde para você a experiência que Deus te permitiu passar, para que o seu testemunho ganhe vidas.
Deus nos permite passar por momentos dificeis para que atráves do nosso testemunho pessoas fortaleçam a FÉ,
vidas sejam libertas, cadeias sejam quebradas, e almas se rendam a Jesus!
Se você deseja compartilhar o seu testemunho, nos procure, fale conosco:


gospeldigitalrd@gmail.com


Fiquem na paz!!


Erlandia Brandão