sábado, 2 de abril de 2016

Sexta-feira - 1 de abril

Comentário do dia: 

São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo 
Sermão 53, sobre o Salmo 117. Homilia sobre o Salmo 14. 

«Ao romper da manhã, Jesus apresentou-Se na margem.»

Esse dia que o Senhor fez (Sl 117,24) tudo penetra, tudo contém, tudo abarca, o céu, a terra e o inferno! [...] E que dia é este, senão Cristo, do qual diz o profeta: «Um dia passa ao outro esta mensagem» (Sl 18,3). Sim, este dia é o Filho, a quem o Pai, que também está unido à luz do dia, enuncia o segredo da sua divindade. É Ele esse dia que diz pela voz do Sábio: «Irradiarei a ciência como a aurora, farei que ela brilhe bem longe» (Si 24,32). [...] Assim, a luz de Cristo brilha para sempre, irradiando, sem que as trevas do pecado possam extingui-la. «A Luz brilhou nas trevas, mas as trevas não a receberam» (Jo 1,5).

À ressurreição de Cristo, todos os elementos são glorificados; estou certo de que, nesse dia, o sol brilhou com nova luminosidade. E não haveria de entrar na alegria da ressurreição aquele que se tinha entristecido com a morte de Cristo (Mt 27,45)? [...] Qual servo fiel, anulou-se para acompanhar a Cristo ao túmulo; pois hoje deve resplandecer para saudar a ressurreição. [...] Irmãos, alegremo-nos neste santo dia, e que ninguém deixe de se juntar à alegria comum por se lembrar dos seus pecados! Que ninguém desespere do perdão. Espera-nos um favor imenso. Se, na cruz, o Senhor teve piedade de um ladrão [...], com que benefícios a glória da sua ressurreição nos não cumulará!

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